Eu Vou Errando e Acertando
Anda em mim, soturnamente,
uma tristeza ociosa,
sem objetivo, latente,
vaga, indecisa, medrosa.
Como ave torva e sem rumo,
ondula, vagueia, oscila
e sobe em nuvens de fumo
e na minh’alma se asila.
Uma tristeza que eu, mudo,
fico nela meditando
e meditando, por tudo
e em toda a parte sonhando.
Tristeza de não sei donde,
de não sei quando nem como…
flor mortal, que dentro esconde
sementes de um mago pomo.
Dessas tristezas incertas,
esparsas, indefinidas…
como almas vagas, desertas
no rumo eterno das vidas.
Tristeza sem causa forte,
diversa de outras tristezas,
nem da vida nem da morte
gerada nas correntezas…
Tristeza de outros espaços,
de outros céus, de outras esferas,
de outros límpidos abraços,
de outras castas primaveras.
Dessas tristezas que vagam
com volúpias tão sombrias
que as nossas almas alagam
de estranhas melancolias.
Dessas tristezas sem fundo,
sem origens prolongadas,
sem saudades deste mundo,
sem noites, sem alvoradas.
Que principiam no sonho
e acabam na Realidade,
através do mar tristonho
desta absurda Imensidade.
Certa tristeza indizível,
abstrata, como se fosse
a grande alma do Sensível
magoada, mística, doce.
Ah! tristeza imponderável,
abismo, mistério, aflito,
torturante, formidável…
ah! tristeza do Infinito!
Quem anda pelas lágrimas perdido,
Sonâmbulo dos trágicos flagelos,
é quem deixou para sempre esquecido
o mundo e os fúteis ouropéis mais belos!
É quem ficou do mundo redimido,
expurgado dos vícios mais singelos
e disse a tudo o adeus indefinido
e desprendeu-se daí carnais anelos!
É quem entrou por todas as batalhas
às mãos e os pés e o flanco ensanguentado,
amortalhado em todas as mortalhas,
Quem florestas e mares foi rasgando
e entre raios, pedradas e metralhas,
ficou gemendo, mas ficou sonhando!
A Morte
Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem…
De que âncoras profundas se socorrem
Os que penetram nessa noite escura!
Da vida aos frios véus da sepultura
Vagos momentos trêmulos decorrem…
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.
Descem então aos golfos congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalizados.
Tudo negro e sinistro vai rolando
Báratro abaixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando…
O homem que bebe
Não guarda segredo
Dorme tarde, acorda cedo
Com a boca amargando
E cuspindo azedo...
Sou lua, sou sol, sou assim como a claridade e apenas escuridão, vou vivendo e errando, vivendo e acertando. Quero sempre demais mas aprendi a esperar e vou esperar mais uma vez.
E assim vou seguindo meu caminho... tropeçando, caindo, me machucando, levantando, errando, lutando, aprendendo, crescendo, mas principalmente, amadurecendo.
Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nunca soube, nada saberei
Sigo sem saber...
Vou errando
Enquanto tempo me deixar...
Vou errando entre meus rabiscos, escrevendo meus contos e fábulas e errando novamente, porém um dia meus erros serão vistos como inspiração de jovens mentes em busca da fantasia e de um mundo o qual eles possam se perder por algum tempo.
Se vou errando
Me ensino
Se me falaram
Me dito
Se viro a página
Me livro
Sem falar nada
Me digo
É preciso escrever
Me nino
Pra dormir em paz
Vou além de sorrisos é bom dias, quando o assunto é respeito, dou toda minha vida, e andei errando, eu tô aqui pensando, é tudo questão de tempo a nossa hora está chegando, se meu eu quem estava se incomodando, é só um plano, de plano a superfície desnivelada, estudar é melhor que por a mão na inchada, seja chagas ou qualquer outra praga, prata ou Prada, a questão é entender o que é real, se a vida vai além do que se vê eu tô vivendo feito cego perto do final. Quantos anos pra aprender o que é viver, eu só escuto o conselho e registro, me assemelho ao seu conflito, permito-me mudar. A vida é um sonho eu preciso acreditar, quem diria que a vida é uma sina, e o dia assassina o tempo de vida. Somos peixes fora d’água, presos numa red.
Você sempre esteve ao meu lado quando precisei de você. Na vida e na morte, sempre vou amar você. (pp. 287)
Sabem qual é a diferença entre mim e certas pessoas?
É que eu gosto sempre de aprender mais.
E elas...elas acham que já sabem tudo!!!
Existem silêncios que falam e se ouvem mais do que palavras, é aquele silêncio que eu admiro e que quer dizer que não necessitamos de declarar absolutamente nada à outra pessoa.
- Eu sempre te digo o que eu penso.
- Você corta algumas partes - ele acusou.
- Não muitas.
- É o suficiente pra me deixar louco."
[Diálogo entre Bella e Edward - Capítulo 10]
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp