Eu Vou Errando e Acertando

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Falta eu aprender a não desculpar certas pessoas, mas primeiro, falta eu aprender a dizer não.

Eu hoje tento fazer mais o que desejo, não o que as outras pessoas esperam de mim.

Eu sempre tive duas vidas. A que eu vivo e a que só existe nos meus sonhos. E eu não sei até que ponto é bom. Me alimentar de pequenos momentos que nunca acontecem, de pessoas imaginárias, coisas superficiais. Talvez sejam apenas coisas que ninguém pode me dar.

Eu só não quero deixar as pessoas com expectativas e depois desapontá-las. Então não quero que façam isso comigo.

Me entender é simples. É só se pôr no meu lugar, ver as coisas que eu vejo, passar pelo que passo e sofrer pelas coisas que eu nunca comentei.

Sinceramente não estou me entendendo mais... não sei de quem eu gosto, ou se gosto de alguém... não sei quem eu quero, ou se quero realmente alguém!

Porque eu não sei amar, menino sujo, e nem você.

Pra mim tudo tem remédio, só a morte que não. Porque eu aprendi que mal de amor, se cura com o novo amor. Não deu certo com aquele babaca? Tenta com outro.

Eu queria que as pessoas amassem mais e fingissem menos.

Ser chata, ciumenta e estranha. Eu sou assim.

Eu poderia ouvir a melodia mais doce existente, mas nenhuma canção sequer poderia ser comparada à beleza de ouvir sua voz. Não que ele fosse o garoto mais bonito da escola ou o mais popular, era só que… era ele. E ele sabia tão bem ser ele.

E o mais impressionante de tudo é que eu aguento calada, por quê? Nem eu sei.

Solta o som que essa música eu sei…

A você eu amo, raramente me engano.

Às vezes Deus faz as coisas de uma maneira que eu não entendo. Mas sei que sempre dá certo.

É, eu escuto música no último volume. Porque eu gosto de sentir que há apenas eu e o som daquela melodia no mundo. No meu mundo.

Meses e meses se passaram. E eu quase esqueci seu rosto. Até que eles tocaram aquela canção. Aquela que nós ‘odiávamos’.

Quando reparo no comportamento das garotas, me pergunto: “Elas são muito atiradas, ou eu é que sou tapada demais?”.

Eu não gosto mais dele, mas a ideia de ele não gostar mais de mim assusta.

Eu fora obrigada a entrar no deserto para saber com horror que o deserto é vivo, para saber que uma barata é a vida. Havia recuado até saber que em mim a vida mais profunda é antes do humano – e para isso eu tivera a coragem diabólica de largar os sentimentos. Eu tivera que não dar valor humano à vida para poder entender a largueza, muito mais que humana, do Deus. Havia eu pedido a coisa mais perigosa e proibida? arriscando a minha alma, teria eu ousadamente exigido ver Deus?

E agora eu estava como diante Dele e não entendia – estava inutilmente de pé diante Dele, e era de novo diante do nada. A mim, como a todo o mundo, me fora dado tudo, mas eu quisera mais: quisera saber desse tudo. E vendera a minha alma para saber. Mas agora eu entendia que não a vendera ao demônio, mas muito mais perigosamente: a Deus. Que me deixara ver. Pois Ele sabia que eu não saberia ver o que visse: a explicação de um enigma é a repetição do enigma. O que És? e a resposta é: És. O que existes? e a resposta é: o que existes. Eu tinha a capacidade da pergunta, mas não a de ouvir a resposta.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

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