Eu Vou Errando e Acertando
Equivocados estarão os que cogitarem eu estar então de brincadeira, acertando no escuro.
Lembro-me da onde e como vim, aonde estou e sei Exatamente aonde e por que quero chegar.
Não conheço o caminho mais sei qual o destino e nada vai me tirar a certeza de que posso Viver tudo o que posso Sonhar.
Navegar é preciso; viver não é preciso.
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Eu vou continuar errando
Não sei o que meu coração hoje sente
Talvez ele esteja dolorido
Pelos meus erros do presente
E minha felicidade, hoje, ausente
Talvez eu errei em ser honesto
Ter caráter e ser direto
Na fidelidade do meu amor
Hoje estou triste, sem rancor
Errei em fazer todas as suas vontades
Pequei por ter sido presente
fui gentil e não me desmente
Acreditei sempre Na Gente.
Fui amoroso e romântico desde o inicio
Te dei cartões e presentes sem fim
Acreditei que seria o homem ideal
Mas, hoje, me sinto um boçal
Estive ao seu lado na tristeza
Te incentivei a ser mais contente
Ligava para dar bom dia
E hoje não vejo mais esse dia
Eu errei e vou continuar
Porque uma mulher ainda vai me amar
E com certeza irei aceitar
A verdade de quem me olhar
Eu sei, a tristeza é passageira
Te amei sem olhar fronteiras
Hoje, sua vida é bela
E fico feliz por ela
Peço a Deus que me oriente
Nesse momento, que me sinto ausente
Boas mulheres irão existir
Enquanto meu amor não tiver fim.
Não vou sujar as minhas mãos tentando tirar sua máscara porque minha única certeza é: máscaras sempre caem sem a ajuda de ninguém.
No mais fino e doído de seu sentimento ela pensava: vou ser feliz.
Vou procurar um amor bom para mim - no qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro.
Preso à minha classe e a algumas roupas,Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me'?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobrefundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.As coisas.
Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornaise soletram o mundo, sabendo que o perdem.
Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.Os ferozes leiteiros do mal.
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvoe dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia.
Mas é uma flor.
Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
Vou seguir meu próprio caminho, minha fé perdeu a sua força novamente, e tem sido muito difícil dizer: estamos caindo do abismo novamente.
aquele poema em que saiu seu nome
não liga não é você
não vou te comprometer com a minha ilusão
foi erro de revisão
E vou te odiar, sobretudo, porque daqui uma semana, quando você se apaixonar pelas minhas manias insuportáveis, eu vou acreditar que você nunca vai enjoar delas.
Vou falar, correndo o risco de parecer ridículo que o verdadeiro revolucionário é guiado por fortes sentimentos de amor, é impossível pensar num revolucionário autêntico sem esta característica.
A solidão é as vezes tão nítida como uma companhia. Vou me adequando, vou me amoldando. Nem sempre é horrível. Às vezes é até bem mansinha.
Assim, vou sobrevivendo a cada um dos tombos e tropeços em meio a ventania dos últimos tempos. Uma coisa é certa: tenho conseguido vencer o desafio de me manter em pé a cada folha que caiu...
Vou perder o resto do medo do mau gosto, vou começar meu exercício de coragem, viver não é coragem, saber que se vive é a coragem.
Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas, quando estiver comigo, seja todo você. Por favor, não me apareça pela metade.
E não vou tolerar ninguém que me faça ter sentimentos que não sejam incríveis. É uma questão de respeito com a minha própria vida. E comigo mesma.
Vou fazer algo melhor do que ficar no computador. 1… 2… 3… voltei. A tv está ruim, o livro está chato, o homem está burro e chocolate engorda.