Eu Trocaria a Eternidade por essa Noite
“Eu morri centenas de vezes…
Digo adeus só com palavras…
Lembranças machucam minha mente…
Gostaria de dizer “sem arrependimento” e sem sentimentos mal resolvidos…
Assim que a gente se beijar o sol se poe e nós seremos história…
Existe uma luz no céu acima de nós que apenas quem ama consegue ver…
Sim, eu tenho estado mal mas quando eu voltar vocês vão saber…
Por que não há nada. Não há nada que você possa me ensinar…
Não aprendi muito na escola…
Mas sei que não aprenderei bebendo…
Gostaria de dizer que isso parte meu coração…
É algo que eu sei que você não pode fazer…
Não há nada novo para aprender…
Você nunca vai me entender…
Cheguei em casa essa tarde e parecia que nada estava do mesmo jeito…
Entendo que você não tem que dar resposta a homem nenhum…
A responsabilidade cairá sobre você…
Mas como posso esperar que você entenda…
Quando você vive a vida tão imprevisivel…
Quando você está na idade…
A vida muda, meu irmão…
Do jeito que éramos…
Nunca voltaremos a ser…
A sua prioridade, ela deve ser ouvida!”
"...Passou tempo e eu não esperava que, um dia, chegasses. Mas passou tempo. Um dia, chegaste.
Caminhávamos na rua. Eu pensava em qualquer coisa que não era a ideia de chegares,
como uma avalanche que arrasta tudo à sua passagem, como uma multidão a pisar cada pedaço
de terra. E a rua ficou deserta quando nos aproximámos. Éramos desconhecidos no instante
em que olhámos um para o outro. Passou esse instante e, dentro de nós conhecemo-nos.
Chegaste. Eu não te esperava. Contigo trouxeste a ternura, o desejo e, mais tarde, o medo.
Chegaste e eu não conhecia essa ternura, esse desejo. Em casa, no meu quarto, neste quarto,
revi os teus olhos na memória, a ternura, o desejo. E, depois, aquilo que eu sabia, o medo.
E passou tempo. Eu e tu sentimos esse tempo a passar mas, quando nos encontrámos de novo,
soubemos que não nos tínhamos separado..."
O tão esperado pedido de desculpas
Eu só peço desculpas por ser eu mesma
Por não saber a hora de parar te amar
Por não ter nenhum outro sonho
Por ter no coração o peso da tua indiferença
Eu só peço desculpas por querer que você me ache
Por achar que eu mereço algo seu
Por não saber só sentir o seu perfume,
Mas querer tomá-lo para mim
Eu só peço desculpas pelas lágrimas que derramei pensando em ti
Pelos caminhos que percorri a tua procura
Pelos espinhos que trouxe comigo
Das flores que colhi para ti
Eu só peço desculpas por querer ser teu sol
Por querer te aquecer e te dar força
Por te queimar ao chegar perto demais
Por querer achar no teu amor um pouquinho de paz
Então eu te disse que o que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exata. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.
Eu sinto você voltando a cada recaída. É como se bastasse me ver livre de um problema pra encontrar um novo você.
Eu me vi em uma guerra, mesmo não querendo entrar em batalha. Não sabia o que fazer, então criei minhas próprias armas. A sobrevivência não tinha nada a ver com a sorte, e minha munição era invisível. Só me sentia protegido quando conseguia esconder algumas verdades, e descobri que meu colete não era a prova de fatos. Resolvi ficar atrás de uma barreira, me escondendo da vida e do tempo, pois eu sabia que ocultava provas que só eles poderiam revelar. Fui fuzilado e fiquei em pedaços, arrancaram meus segredos, e o pior de tudo, eles não avisaram que estavam chegando. Eu tinha uma estratégia, mas fui tão egoísta que não compartilhei com os meus aliados. E talvez essa fosse a única forma de ganhar a luta, dando tiros de sinceridade
Eu olho para trás e você ainda é aquele ali, parado na esquina, sorrindo meio desengonçado, esperando que eu abra o portão. Esperando que eu te abrace e depois te beije, e que te diga que sua camisa não combina com sua calça. Eu olho para trás e você ainda é o meninão que ri das minhas piadas, que passa a tarde inteira jogando cartas com minha avó enquanto eu faço as unhas, que sabe que odeio que mexam no meu pé (e que sempre o faz para me ver ficar brava). Eu olho para trás e você ainda é o homem que me faz mais mulher, que me arrepia o pêlo, que balbucia meu nome com fervor, que me segura pela cintura e aperta forte meu corpo contra o seu. Eu olho para trás e você ainda é o amigo que me ouve, o único que me conhece por inteiro, de alma, que conhece cada centímetro de mim. Conhece todas minhas manias, todos os meus sorrisos, todos os meus olhares. Eu olho para trás e você ainda é o confidente que sabe meus segredos, meus medos, meus crimes, meus sonhos.
Mas quando eu olho para trás, você está, atrás. E cada vez mais atrás, e diminuindo, e indo embora. E se tornando mais uma lembrança do que uma presença, mais uma foto no mural do que uma ida à praia, mais uma página do diário (algumas páginas) do que um filme no fim da tarde. Uma paixão que veio, fez tormenta, tirou o sono, fez o teto cair e o chão fugir. Devastador. Mas que resolveu partir, assim, sem mais nem menos, como quem não quer nada. Foi-se com a chegada do inverno. Eu olho para trás e vejo um amor de verão, um sonho bom, uma lembrança terna.
E de repente, bum! É hora de olhar para frente, e ver que a vida está acontecendo, e que há alguém pra se olhar. E eu olho para frente e despeço-me de outra vida, sorrindo com alegria e abrindo meu coração com emoção para a brisa de primavera que traz outra vida, outras emoções, outros contos, que traz mais prosa e poesia, e que traz meu amor.
Não sei ver o mundo atrás das cortinas, dessa falsa proteção.
Eu preciso do perigo, da incerteza, da alma em festa,
preciso da vida bagunçando meus cabelos
como se eu fosse feita de vento.
A atividade física que eu mais gosto é dormir.
Amigos
Amigos pra sempre
nós sempre iremos ser.
Juntos eu e você
Pra sempre amigos...
Haja o que houver
Passe o que passar,
pois eu jamais irei
deixar de te amar.
Minha razão e alma
minha guia e luz.
paciente e calma
sempre me conduz.
Todo o dia me abraça
Todo o dia me escuta.
E se estou chorando,
comigo também soluça.
Meu sol brilha mais
depois que te conheci.
Minha vida teve sentido
assim que eu te vi.
Sempre serei grato
Por existir em minha vida.
Eu te amo muito
minha amiga querida.
Eu me apaixono mesmo
Me iludo mesmo
Faço drama mesmo
Sofro muito mesmo
Oscilante, porém constante...
Eu vivo mesmo!
Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei;
O que só agora vejo que deveria ter feito,
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido —
Isso é que é morto para além de todos os Deuses,
Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem
viver …
Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo;
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse;
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais,
A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida…
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem esperança nenhuma
Em sistema metafísico nenhum.
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para
todos os universos.
Nota: Trecho do poema "Na noite terrível"
(...) E eu não sinto o seu gosto porque o salgado continua por toda partee enquanto você não vem. Não é por falta de pedidos, ansiedades e, tampouco, de piedade. É pela falta em si...
Só que hoje é tudo tão diferente. Tantas vezes eu acordo esperando que meu braço esteja quase gangrenado por ter vocêe em cima dele, tantas vezes eu me pego programando coisas bonitas, tantas vezes eu me arrumo tanto pra você não me ver. Amadurecer uma idéia e um sentimento faz com que tudo seja muito mais concreto depois e eu me orgulho tanto de a gente ter conseguido. Mas pior do que não querer é não ter como fazer acontecer o depois. Quando o depois sempre é o depois, ela nunca vira o agora.A minha necessidade de você é tão desesperada.Todas as coisas dessa vida nunca me pareceram tão sem cor. E a rapidez das nossas coisas, nunca me pareceu tão necessária."
Eu invejo quem ignora os motivos da dor. A inocência é linda, o não saber é reconfortante. Eu sei o que eu sinto e sei o motivo de sentir. Sei finais escritos e imprevistos.
Quando se constrói a bomba atômica o que se está dizendo é: eu sou adulto, eu deixei de ser criança.
Se algum dia eu chegar a te dizer "EU TE AMO"..pode ter certeza,sera verdadeiro...Se algum dia eu nunca mais falar isso,sera uma pena mas não deixará de ser verdade...Se algum dia eu chegar a lutar por voce,darei meu sangue pra lhe ter ao meu lado,se eu conseguir,não tenha duvidas,SERA FELIZ...e se eu não conseguir,eu sei q fiz a minha parte...Se eu chegar a te dizer "TE QUERO"...não duvide,pq sei bem o que quero e mais ainda o que eu nao quero...Se um dia me pedir pra te esperar,nao se engane,serei capaz...não por muito tempo,mas o suficiente...Se algum dia eu tentar te esquecer,sem sombra de duvidas,irei te esquecer...provavelmente nesse mesmo dia,direi..."NUNCA MAIS"...se isso acontecer...lamento,sua chance foi dada e não tem mais volta! Me VALORIZE...e isso sera reciproco!
O anel que tu me deste
Aconteceu em 2005. Eu estava almoçando com uma amiga na cidade onde ela mora, fora do Brasil. Era a segunda vez que nos víamos. Os contatos anteriores haviam sido sempre por e-mail, nos quais tratávamos de assuntos profissionais. De repente, olhei para sua mão e fiz um elogio ao anel lindíssimo que ela usava. Ato contínuo, ela retirou o anel e me deu. "É seu." Fiquei superconstrangida, não era essa minha intenção, queria apenas elogiar, mas ela me convenceu a ficar com ele, dizendo que ela mesma fazia aqueles anéis e que poderia fazer outro igualzinho. De fato, fez. Acabaram virando nossas "alianças": desde então nossa amizade só cresceu.
Meses atrás, Marilia Gabriela entrevistou Ivete Sangalo em seu programa no GNT quando aconteceu uma cena idêntica. Ela elogiou o anel da cantora e esta, na mesma hora, tirou-o do dedo e deu de presente a Gabi, que ficou envergonhada, não estava ali para ganhar presentes e sim para trabalhar. Mas tanto Ivete insistiu, e com tanto carinho, que recusar seria deselegância, e lá se foi o anel da morena para a mão da loira.
Nesta era de acúmulo, egoísmo e posse, gestos de desapego são raros e transformam um dia banal em um dia especial. Não é comum alguém retirar do próprio corpo algo que deve gostar muito - ou não estaria usando - e dar de presente, numa reação espontânea de afeto. Pessoas assim fazem isso por nada, aparentemente, mas, na verdade, fazem por tudo. Por gostarem realmente da pessoa com quem estão. Por generosidade. Para exercitarem seu senso de oportunidade. Pelo prazer de surpreender. Por saberem que certas atitudes falam mais do que palavras. E por terem a exata noção de que um anel, ou qualquer outro bem material, pode ser substituído, mas um momento de extasiar um amigo é coisa que não vale perder.
Estou falando desse assunto não porque eu também seja uma desprendida. Bem pelo contrário. Já me desfiz de muita coisa, mas me desfaço com planejamento, pensando antes. Assim, de supetão, por impulso, raramente. Meu único mérito é reconhecer a grandeza alheia, coisa que também está em desuso, pois sei de muita gente que, ao ver gestos como o de Ivete e o da minha amiga, diria apenas: que trouxas.
Devo estar me transformando numa sentimentalóide, mas o fato é que acredito que esses pequenos instantes de delicadeza merecem um holofote, já que andamos todos muito rudes e autofocados. Desfazer-se dos seus bens para fazer o bem é uma coisa meio franciscana, mas não se pode negar que um pouco de desapego torna qualquer relação mais fácil. E não falo só de bens materiais. Desapego das mágoas, desapego da inveja, desapego das próprias verdades para ouvir atentamente a dos outros. Não seria um mundo melhor?
Bom, o anel que minha amiga me deu seguirá no meu dedo, nem adianta vir elogiá-lo pra ver se o truque funciona. Faz parte da minha história pessoal. Mas posso me desprender de outras coisas das quais gosto, basta que eu saiba que serão mais bem aproveitadas por outras pessoas. É com esse espírito de compartilhamento que encerro essa crônica desejando a todos os leitores um Natal com muitos presentes - mas no sentido de presença. Que na sua lista de chamada afetiva estejam todos ao seu lado, brindando o que lhes for mais importante: seja o nascimento de Jesus, ou a reunião familiar, ou apenas mais uma noite festiva de dezembro, ou um momento de paz entre tanto espanto, ou simplesmente a sensação de que uma inesperada gentileza pode ser o melhor pacotinho embaixo da nossa árvore.
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