Eu Trocaria a Eternidade por essa Noite
..E eu me canso de toda essa parafernália linguística que tenta definir este abstrato que é a Felicidade. Como tudo na vida é relativo, relativa também é a idéia que dela se faz. Rendo-me e escrevo mesmo assim... Não acredito na hipocrisia do “eu sou feliz”; quem é permanece e Felicidade não é inércia, é variação. É sentimento adquirido e de pouca consistência, então não se é feliz, fica-se Feliz e para ficar, não precisa ser, nem permanecer, só estar.
Quem quer “ser feliz” precisa ser imediato, consumista e perfeito e é esta perfeição que impossibilita o “ser” favorecendo o “estar”. Felicidade não é individual, é democrática; precisa de outros para acontecer. Ninguém está feliz sozinho; felicidade influencia para o bem ou para o mal quem está em volta. Consegue ser pessoal sem a obrigação de ser intransferível. É sentimento gratuito, mas precisa ser conquistado.
Felicidade não é contentar-se com a realidade que se vive e sim ter a capacidade de tornar esta realidade melhor. Felicidade é fazer acontecer ainda que seja para outros. É a tentativa nem sempre garantida de acerto. É o fracasso que traz a lição. Reconhecer que vale à pena viver é insuficiente para defini-la. É preciso vivê-la e vivê-la intensamente!
“Estou feliz, mas não o sou”.
Estou apaixonado, e essa é a hora que eu fico neurótico.
Estou apaixonado, e essa é a hora que eu fico preocupado.
Estou apaixonado, e essa é a hora que eu te odeio.
Te odeio por me despertar esse sentimento tão bom.
E essa confusão toda na minha cabeça? E minhas noites mal dormidas? E as lembranças? O que eu faço com tudo isso? Esquecer… é tão fácil falar.
Shakespeare & eu
“Aceito”. Foi essa a palavra que deu início à primeira estrofe de minha vida ao lado de Ana Judite. E, talvez (pensando bem) tenha sido esta mesma palavra que tenha selado meu acordo com a infelicidade.
Era tão jovem, ela! Seus olhos não eram azuis. Muito pelo contrário: eram pretos e arredondados. Olhos de boneca, certamente. No entanto, não foi isso que achei logo que a vi. Da primeira vez, não senti todas aquelas coisas que são ditas como “sintomas de amor”: não senti as pernas tremerem (nem mesmo as mãos); não senti o suor escorrendo desenfreado pelo rosto; meus lábios não ficaram secos e, o mais importante, meu coração não acelerou. Achei-a muito sem graça.
Num outro dia, a vi sentada, em um banquinho da praça chorando lastimavelmente. Aproximei-me.
-Tudo bem?
-Por acaso se chora feito uma louca quando se está tudo bem?
-Realmente, foi uma pergunta sem sentido. É claro que não está bem...
-Que idiotice...
-O que?
-Você! Não sabe nem o que falar.
-Garotinha com personalidade você, hein? Gostei.
Ela então soltou o sorriso mais lindo que já havia visto em toda minha vida e falou:
-“Fortes razões, fazem fortes ações!” Shakespeare!
-Hum... Conheço. Legal, ele.
-Ele morreu há mais de 200 anos.
-Sério? Triste isso, não é?
Conversamos como se o dia tivesse mais de 24 horas.
Daquele dia em diante tivemos vários encontros, a fim de jogarmos conversa fora. Logo fui percebendo que Ana Judite não era “sem sal”- ela tinha o tempero na dosagem certa para minha fórmula do amor perfeito.
Nosso relacionamento teve muitos altos e baixos, mas, ao fim de quatro anos de namoro, finalmente iríamos nos casar. Eu já havia me tornado um verdadeiro perito em Shakespeare e, nas horas que não a via, era ele quem me acompanhava com suas mais que perfeitas tragicomédias.
“Aceito”. Sim, ela aceitou estar comigo na doença e na tristeza, na riqueza e na pobreza... Até que a morte nos separasse. No entanto, uma frase não constava no “contrato”: a de estar comigo na sanidade e na loucura.
Foi como um “click”. Acordei mais cedo do que de costume, pois tive uma daquelas crises de insônia devido ao elevado nível de estresse no trabalho- às vezes até esquecia-me qual a data.
Judite não estava em casa. Então logo cogitei a possibilidade de ter ido à padaria. Espreguicei-me, escovei os dentes e fui até a cozinha. O café-da-manhã estava posto. E na geladeira havia um bilhete que dizia:
“Fui até a casa de minha irmã. Irei ajudá-la a fazer compras. Não demoro.
Beijos, Judi. ♥”
A irmã dela estava grávida; e preocupado fui até sua casa. Caso precisassem do carro, eu estaria lá.
Quem me recebeu foi a própria Laura, com a barriga quase que insustentável.
-Vocês ainda não foram?
-... Para onde?
-Fazer compras.
-Ah! O Mário foi com a Judi. Não estou me sentindo muito bem, sabe?
-Sei. Então, posso entrar?
-Claro. Entre.
Laura jogou-se no sofá e perguntou se eu aceitaria um café. Respondi que sim e me dispus a ir pegá-lo.
Eu havia esquecido onde ficavam as xícaras e fui abrindo todas as portas dos armários. Mas... A dispensa estava lotada!
-Laura, eles irão demorar?- Gritei.
-Acho que sim. Falta muita coisa, sabe? Os armários estão praticamente vazios. O Mário disse que falta até açúcar.
Não faltava. O açúcar estava lá! Não faltava nada.
Não podia ser. Há semanas que a Judite me vinha com reclamações a respeito do cunhado: o chamava de atrevido, insuportável e coisas do gênero. E, de repente, foram juntos fazer compras que não eram necessárias. Senti-me um completo idiota. Só poderiam estar tendo um caso.
Pedi desculpas e disse à Laura que voltaria logo. Despedi-me.
Quando estava na metade do caminho para o supermercado, parei ao sinal. Até que uma mulher veio em direção a meu carro. Era uma das amigas dela.
-Oi Júnior!- disse sorridente- vai rolar o que hoje?
-Como assim?
-Ué! Eu acabei de ver a Judi com um amigo, comprando uma montanha de cervejas!
Fiquei meio sem jeito. E disse irônico:
-Vai rolar o maior espetáculo.
Estava de cabeça quente e resolvi não ir ao trabalho. Fui para casa. Chegando lá, a porta estava aberta. Na cozinha estavam os dois. Rindo, bebendo cerveja. Ela então se virou e fez uma cara de quem parecia ter visto um fantasma.
-Ju... Júnior! Você não trabalharia até tarde, hoje?
-Surpresa?
-Muito- disse, desconfiada.
-Mário, você quer sair daqui, por favor?
-O quê?- disse Mário.
-Eu te disse para sair agora!
-Mas, Júnior, o que está havendo?
-Droga Mário, você deve estar achando que sou burro. Saia agora! Quero falar a sós com ela.
Mário atendeu ao meu pedido.
-Isso é jeito de tratar o meu cunhado; e que eu saiba, seu amigo?
-AMIGO? Amigos por acaso o apunhalam pelas costas?
-Que conversa é essa? O que ele fez?
-Não se faça de desentendida, meu amor!
-É... Eu não acredito amor. Já entendi: você ficou com ciúmes não é? Você realmente acha que eu o escolheria ao invés de você?
-“É comum perder-se o bom por querer-se o melhor”.
-O que aconteceu Júnior? “Algum desgosto prova muito amor, mas muito desgosto revela demasiada falta de espírito!” Lembra? No fundo você sabe que não é nada disso, amor.
Senti-me sem chão. Pode parecer piegas, mas foi exatamente assim que me senti. Como alguém a quem tanto amava pôde me trair de tal forma?
E, num piscar de olhos, minhas mãos estavam manchadas por uma das tintas que dispunha em minha aquarela. Tinta esta, de cor “quente”. Um vermelho sem igual. Mas, não pude compreender porque Judite; minha querida Judi se encontrava caída ao chão, rasgada como que por garras de um grande felino. E muito menos o porquê de estar pintada, abstratamente, com a mesma tinta que lambuzava meus dedos.
Afastei-me de seu corpo a fim de achar pistas. Ao abrir a geladeira pude ver uma caixa e nela havia um bolo acompanhado de um bilhete que dizia:
“O destino é o que embaralha as cartas, mas somos nós que a jogamos...”
Feliz aniversário. Com amor,
Laura, Mário e Judite (sua Judi) ♥”
“Ser ou não ser- eis a questão. Será mais nobre sofrer na alma pedradas e flechadas do destino feroz, ou pegar em armas contra o mar de angústias e combatendo-o dar-lhe fim? Morrer; dormir; só isso. E com o sono- dizem- extinguir dores do coração e as mil mazelas naturais a que a carne é sujeita; eis uma consumação ardentemente desejável.”
Eu preciso de você
Seria tão fácil dizer essa simples frase, se ao menos um bolo não se formasse em minha garganta
Estou tentando viver, só que é difícil em certos momentos não me lembrar de você
Lembrar dos bons momentos que passamos juntos
São esses momentos que estão intricados em meu corpo como tatuagens
Não quero me ater a eles!
Quero fugir...
Isso me faz sofrer e eu tenho que emergir desse oceano e voltar a viver
Mais como?
Seria fácil se eu obtivesse todas as respostas, sempre que tenho dúvidas
Só que infelizmente eu não as tenho
Mas com os momentos bons também vêem os ruins
E são nesses que percebo que não vale à pena sofrer mais por você
São eles que me fortalecem
Que me fazem ter a plena certeza que você nunca foi e nunca será o meu príncipe encantado
Sabe por quê?
Por que ele não existe!
Agora, caminho sobre pedras que machucam os meus pés
Mas não ligo, pois sei que estou caminhando para um lugar longe de você
Sem sofrimento...
Onde há paz
E onde eu possa finalmente recomeçar!
Com essa alegria abundante que reside em mim, me perco dentro do meu eu e so desejo vc p me dar as maos e dividir comigo vivenciando cada instante tudo que ha nesse clima de êxtase.
Eu não tenho uma caneta pra continuar escrevendo essa historia e fazer o seu amor por mim voltar, muito menos uma borracha para apagar os nossos erros. Talvez essa historia termine aqui, com esse inesperado final.É estranho chegar no fim da sua própria historia, porque você sempre acaba se decepcionando com final.
Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava construir
Casas para todas aquelas pessoas
Que não têm, que não têm onde dormir.
eu sigo aquele conceito que diz
se voce ama demonstre ...
quando vc ama alguem e essa pessoa
faiz varias coisas pra vc ,
ela gostaria que no minimo vc desse valor
...talvez eu nao esteja fazendo algo certo
onde que eu estou errando
Será que falta algo
será que ela não está feliz
esse é o pensamento da pessoa que te ama
e voce nao diz nada
se vc há ama diga ou mesmo se vc nao ama
diga algo , se é ruim ou não
ela terá que entender ..
as palavras mudam tudo ,
em uma simples conversa pode se muitar muita coisa ...
"Em um céu estrelado sempre tem uma estrela que brilha mais. Essa estrela sou eu, te amando sempre mais."
Na vida temos só uma chance. Essa é a logica. Três anos e eu te perdi,Tanta coisa aconteceu, tantas paixões e momentos, e eu te esqueci. Em nem um momento pensei em te encontrar de novo. E você fez o mesmo. Mesmo assim guardei aquele brinco que tirei de sua orelha no dia em que nos beijamos. Você jogou fora aquele prendedor de cabelo que te dei. Mas não importa.. Nem tinha lembrado do quanto chorei quando te deixei, e você me lembrou. Nesse meio tempo nos cegamos por paixões que passou. Nós também passamos.. Mas nunca saberiamos que iriamos nos encontrar de novo. De repente.. Talvez gradativamente. Na vida cada gesto, cada passo e caminho que escolhemos nos levam a destinos. Nós traçamos sem perceber. E percebi que o meu foi levado de novo ate você, como se o mundo desse uma volta completa em 3 anos. No mesmo lugar nos encontramos. A vida é uma ironia. Nos prega peças. Sentimento adormecido? Não sei. Só sei que chorei, e depois te encontrei. Te perdi de vista e quando avistei não larguei.Não nos largamos mais. Perdão, eu era imatura na epoca, não sabia o que era amor. Hoje eu sei nesses 3 anos o que é dor mesmo sem sentir sua falta, quado te encontrei de novo percebi que falta você fazia. Hoje eu posso dizer que sei o que é amor. Mesmo sem saber como ou porque , simplesmente eu sinto. Mesmo limitada em saber que não sei se vou te encontrar depois da morte, mas no mínimo pra toda a vida eu quero te ter. Obrigada por não ir embora.
(...) Eu não ligo para essa escuridão que me cerca
Para essas pessoas que me odeiam
Para esses sorrisos falsos
Aqui há, um pensamento macabro. Mais nada importa.
E essas forças psicóticas em minha volta?
Me esmorece, mas não me revolta.
E mesmo assim perco o controle em minha volta
Porque não sei pensar, culpa dessa frágil mente morta.
A saudade as vezes faz bem, pois fortalece o amor, quando a saudade é tamanha como essa que eu sinto agora, o amor de fato existe e se vê nessa hora, em que os corpos se separam, mas mentes continuam interligadas.
Queria eu poder ser mais presente mesmo com toda essa distância, queria poder ti ligar e dizer que sinto sua falta, queria poder te fazer surpresas como ir na sua casa… sinto que você acha que eu não to me esforçando o bastante por nós. Creio que você não esteje tão segura quanto a isso como antes… creio que não confia tanto em mim quanto antes, creio que… deixa, não faria nenhum sentido se eu continuasse…
Eu fiquei só e essa tua ausência matou-me aos poucos no desejo de possuir-te. Existia um abismo entre nós, mesmo que eu tentasse nos unir. O amor recíproco que você sentia por mim queimou-se em chamas de desespero, ou foi você que desistiu e entregou-o ao fogo?
Desculpe-me,
por essa saudade melancólica que eu sinto de você o tempo todo - eu queria encontrar forças para não desabar em lágrimas no meu travesseiro quando vejo alguma lembrança tua. Por essa nessessidade que sinto de ti o tempo todo. Pelas lembranças e lágrimas. Me desculpe por insistir em nós. Por acreditar no que eu sinto. Me desculpe por amar, por entregar-me a ti. Pelo vazio que sinto. Pelas noites acordadas esperando a tua ligação. Me desculpe pelas vezes em que fui atrás de ti em vão. Me desculpe pelas minhas manias, por querer o teu abraço o tempo todo, e pelo fato de eu não conseguir lhe esquecer. Me desculpe apenas por essa abstinência de amor. Não foi sua culpa, foi a consequência de nossos atos desordenados que nos trouxeram a essa noite fria, sozinhos.Desculpe-me também pelos vexames e pelas brigas, pelo meu - nosso - desamor, por ter me perdido em ti. Me desculpe pelas desculpas também e por te amar. Te amo tanto que dói. Desculpe-me por ainda tentar e por ainda sentir-te em mim… Desculpe-me pelo nosso passado nostálgico.
Essa coisa de digerir incômodos comigo não funciona, mas preciso aprender a fazer, se eu quiser permanecer em algum lugar ou em alguma pessoa. Eu também sei que dói. E dói uma dor inteira.
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