Eu te Amo mas Ta Dificil Conviver
Eu sempre gostei dos portadores. Na chuva gelada e no vento cortante, através de rios, montanhas e desertos sem fim, eles chegam para entregar algo precioso. Um vislumbre de uma vida que nunca conheci.
Ela e eu somos realmente estrelas binárias, presas na órbita uma da outra, unidas por forças que não podemos ver ou compreender – mas que podemos sentir.
Eu e o Pai somos um.
(João 10:30)
Responderam os judeus: "Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa obra, mas pela blasfêmia, porque você é um simples homem e se apresenta como Deus".
(João 10:33)
Nordestino Promissor
Eu sempre fui esforçado,
desde cedo batalhador,
carrego na veia a cultura
de um nordestino promissor.
Minha raiz é nordestina,
nascido em Petrolina,
sou filho de vendedor.
Como é bom ser nordestino,
eu me orgulho desse lugar.
Nunca escondi minha essência,
porque ela é meu pilar.
Sou um nordestino promissor,
com a mentalidade de vencedor,
que sabe onde quer chegar.
O Nordeste é referência,
feliz é aquele que mora aqui.
Eu mesmo tenho orgulho
desse lugar que eu nasci.
Não reclamo do que faltou;
um nordestino promissor
nunca pensa em desistir.
Meu Nordeste é cultura,
é um império de riqueza.
É recheado de fartura,
frutos da natureza.
Eu sou suspeito pra falar
do tamanho dessa grandeza.
Sendo um nordestino promissor,
eu sou um admirador
dessa fonte de beleza.
Meus personagens me irritam. Alguns, sinceramente, eu dispensaria com gosto, mas não posso. Eles tomaram a história, mudaram as falas, redesenharam as cenas. Alguns fazem o que querem e ainda me encaram como se eu fosse só a estagiária da história deles. Na prática, sou só uma médium mal paga transcrevendo os caprichos de vozes que nem pedi pra ouvir. Me usam como escriba barata enquanto ditam suas desgraças. Eu sou a escritora? Claro. Como o ventríloquo é "dono" do demônio que fala por ele.Meus personagens me irritam. Alguns, sinceramente, eu dispensaria com gosto, mas não posso. Eles tomaram a história, mudaram as falas, redesenharam as cenas. Alguns fazem o que querem e ainda me encaram como se eu fosse só a estagiária da história deles. Na prática, sou só uma médium mal paga transcrevendo os caprichos de vozes que nem pedi pra ouvir. Me usam como escriba barata enquanto ditam suas desgraças. Eu sou a escritora? Claro. Como o ventríloquo é "dono" do demônio que fala por ele.
A maioria das pessoas se agarra, a laços, a rotinas, a “histórias bonitas que já não cabem”.
Eu não. Eu olho pro que sinto, encosto o ouvido na minha própria alma e, se ela disser “já não pulsa”, eu solto. Mesmo tremendo.
Às vezes, o que chamamos de 'eu' é só um abrigo improvisado que a mente construiu para suportar o peso de ser.
17 de julho de 2025. Hoje, a minha esposa pediu que eu lavasse os seus pés com tanto carinho que eu não pude me negar. Nem todo mundo tem o privilégio de lavar os pés de uma princesa; eu tenho.
"há música em você"
As melodias que eu escuto
São como um bálsamo
Para minha alma
Pois me fazem esquecer de
Você.
Amor há música em você,
Me diga o porquê...
Você foi embora e eu simplesmente
Não consigo dizer adeus.
Eu me via como uma flor cinza, uma flor doente de cores, que sonhava com um jardim. Certo dia apreciei o pôr do sol e pude observar sua cores, e o leve calor que pairava na atmosfera. Era meu ser convalescença. Observei um quadro florido e este mesmo quadro me observou, com quem tentasse me transmitir suas cores. E eu as senti. Era meu ser convalescença. E às cores foram surgindo e cada vez mais sentia suas nuances. Olhei para o sol do meio dia e senti o ser calor. Ao passar do dia, olhei para a lua que especialmente estava cheia, e senti beleza. Meu ser convalescia é o mundo se enchia de signifiacdo. Olhei para mim, para o meu corpo, e o vi como um instrumento. E a vida se transformou em música. Era um renascimento. Nesse momento Deus me olhou. E senti a vibração. Era o milagre, que pedi em um sussurro. Tenho agora uma vida que já não é mais cinza. E senti a natureza em toda a sua diversidade. Tudo o que estava oculto se apresentava lentamente a mim. E em vida, eu nasci de novo.
“Flores no Asfalto”
Amor um dia partiu,
mas eu fiquei, de pé.
Com o coração partido,
e a alma em muita fé.
Não nego que houve pranto,
nem que doeu demais.
Mas descobri, no entanto,
que a dor também traz paz.
A vida me ensinou
a erguer-me após a queda,
a plantar no chão ferido
sementes de nova entrega.
Refiz meus próprios passos,
juntei meus cacos no chão.
Não sou quem fui no começo,
sou mais forte: sou razão.
A cada noite escura,
acendi meu próprio sol.
Fiz da perda uma pintura
e da dor, um farol.
Não busquei outro amor
para me reconstruir.
Foi em mim que encontrei
razão pra prosseguir.
Superar não é esquecer,
é lembrar e ser maior.
É caminhar, mesmo só,
sem temer o que é pior.
Hoje carrego cicatrizes,
mas não carrego rancor.
Porque quem vence a si mesmo
descobre o real valor.
Quando falamos de amor, eu falo de você...
Do que estamos falando
quando falamos de amor?
Eu falo de ti, Bárbara,
e o mundo inteiro se curva em silêncio
para escutar meu sussurro.
Amor,
não como palavra,
mas como língua que aprendi com os teus olhos
na tarde em que disseste sim
sem precisar dizer nada.
Teu nome acende em mim
um poema que nunca acaba.
Tu és Sagitário —
brasa indomável, flecha em riso,
promessa do amanhã num passo firme.
E eu, Escorpião —
abismo terno,
silêncio fundo onde tua luz mergulha
e não se apaga.
Somos antítese que dança,
sintonia que desafia astrologias,
dueto que não coube nas estrelas
porque o amor que nos envolve
foi escrito com fogo e verdade
num plano que nem o destino previa.
Teu amor, Bárbara,
é o que me salva do excesso de mim.
É a casa que nunca tive,
o livro que ainda escrevo
nas entrelinhas do que sinto por ti.
É o Eat que alimento com teus gestos,
com tua ausência que grita e tua presença que consola.
Quando falo de amor,
falo do teu cheiro,
do teu jeito de existir sem pedir licença,
do teu riso que desarma meu medo,
do teu toque que me reconstrói
sem mapas, sem pressa.
Falo do que somos
quando nos deitamos lado a lado
em pensamento,
mesmo que a quilômetros,
há sempre um gesto teu me tocando a alma
como se já soubesse o caminho.
Amor, Bárbara,
é o que nomeio quando calo.
É o que escrevo quando fujo.
É o que tu és:
a resposta que não cabe em pergunta nenhuma.
E se um dia alguém perguntar
do que falávamos
quando falávamos de amor,
direi teu nome
com todas as letras que me habitam.
E o mundo entenderá.
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