Eu te Amo mas Ta Dificil Conviver
Quando eu te falo das coisas boas sobre você ou te faço sorrir bastante, não é porque eu desejo esconder a minha tristeza ou dor; pelo contrário, é justamente porque sou fruto delas que reconheci ambas em você. E eu, de um modo ou de outro, decidi te ajudar a não ceder ao pessimismo oriundo dessas sensações. E o método terapêutico mais eficiente que encontrei foi de dar o primeiro passo, o primeiro sorriso, de ser gentil. Eis aí a explicação para essa tão gostosa sensação nossa de conexão.
DOMINADO
Era disso que eu tinha medo.
Era sobre essa sensação de insegurança e de estar na mão de outra pessoa.
Era sobre ser independente emocionalmente e de me blindar de uma eventual frustração.
Ai você apareceu de repente, com esses seus olhos castanhos, esses cabelos pretos e essa sua voz com esse doce timbre da paz.
Toda minha inteligência de nada me serviu.
Eu, inexperiente nessa disciplina, fui golpeado de surpresa, e me encontro agora ansioso, dominado, louco, inquieto, apaixonado e anelando por te rever o mais rápido possível.
O meu coração sangra e me encontro desolado.
E curiosamente, não me arrependo de nada.
Será isso amor?
Eu vinha, pé ante pé, em busca da pequena porta
que dava acesso aos mistérios da noite,
daquela noite em particular, por ser a mais terna
de todas as noites que a minha memória
era capaz de guardar, com letras e sons,
no seu bojo de coisas imateriais e imperecíveis.
Tinha comigo os cães e os retratos dos mortos,
a lembrança de outras noites e de outros dias,
os brinquedos cansados da solidão dos quartos,
os cadernos invadidos pêlos saberes inúteis.
E todos me diziam que era ainda muito cedo,
porque a meia-noite morava já dentro do sono,
no território dos anjos e dos outros seres alados,
hora inatingível a clamar pela nossa paciência,
meninos hirtos de olhos fixos na claridade
enganadora de uma árvore sem nome.
Depois, o meu pai morreu e as minhas ilusões também.
Tudo se tornou gélido, esquivo e distante
como a tristeza de um fantasma confrontado
com a beleza da vida para sempre perdida.
Deixaram de me dar presentes e de dizer
que era o Menino Jesus que os trazia
para premiar a minha grandeza de alma,
o meu desejo de ser bom para os outros.
Passei a escrever sobre tudo isso, sofregamente,
só para não ter de escrever sobre a saudade
que esse tempo fugidio deixou em mim.
A árvore mirrou de frio num canto da sala,
os presentes apodreceram no sótão da casa,
juntamente com os doces da Consoada
que ninguém teve vontade de comer,
nem mesmo os mais gulosos como eu.
Um homem de muita idade bateu-me à porta
e depositou-me nas mãos um pequeno embrulho:
«Eis o teu presente de Natal» — disse-me.
Abri-o e vi um livro onde se contava
toda a minha vida desde o primeiro Natal
de que conseguia lembrar-me, tudo o mais esquecendo.
Ali estava eu de pé, muito quieto, junto da árvore,
à espera que alguém me viesse dizer
que o céu era pródigo em revelações e dádivas.
Era para lá que eu sonhava ir quando morresse.
Quando Dezembro se aproximar do fim,
lançarei pétalas ao vento como se tentasse
semear o perfume do que fui enquanto acreditei.
Talvez o homem volte com outro embrulho secreto,
só para me dizer que esse é o livro que ainda me falta escrever.
Então, juntarei os amigos, os filhos e os netos
numa roda de luz à minha volta e direi do Natal
o que os antigos diziam dos heróis e dos deuses:
foi à sombra deles que nos fizemos homens.
Quando eu partir de vez, lembrem ao menos
a ternura do meu sorriso de menino
quando a meia-noite soava no relógio da sala
e eu acreditava ainda que a felicidade era possível.
em tão poucos dias me apaixonei por vc, ao passa do tempo eu fui me apaixonando mas ainda por vc, e no final eu me apaixonei pela sua alma.
Eu acredito muito nestas frases: "nada como um dia atrás do outro", "tem gente que quer ver o começo e não o fim", "você colhe o que planta".
Eu consegui armazenar o sol no coração para os dias cinzentos e guardar a mais bela lua para uma noite sem estrelas. A vida é bela!
Às vezes, eu ganho dinheiro. Não porque presto serviços a alguém. Mas porque há pessoas que são fãs das minhas ideias. Acreditam. E sou recompensado por isso.
6 mil milhas
A cidade perdeu a graça.
Por onde quer que eu ande,
No que quer que eu faça.
Ainda passo no mesmo lugar
Mas o coração já não bate,
Pois já não há o risco de te encontrar.
Junto com a lembrança você deixou saudade
Do tempo que toda a sua graça fazia a minha felicidade
Mas você foi quando disse que iria,
Deu adeus e que pra cá dificilmente voltaria.
A partir desse dia toda cor sumiu
Da larga avenida de onde pela primeira vez você me sorriu
Ainda passo no mesmo lugar
Mas o coração já não bate,
Pois já não há o risco de te encontrar.
Outros ares foi respirar onde uma nova vida te espera,
Boa sorte te desejei, quando disse de forma sincera.
Aquele que te gosta, por perto insiste que crie raiz,
Já aquele que te ama, mesmo que longe,
Só deseja que seja feliz.
Foi buscar na Terra fria o sonho de uma vida melhor.
Acreditar que o mundo é pequeno,
Faz a distância ficar menor.
Espero que um dia te encontre viajando ao redor.
Se for desejo do destino,
Um dia você ainda vai saber
Que toda distância é um grão de areia,
Diante do tamanho do meu bem querer.
Eu aceito
Sim, eu aceito!
Tudo o que de tão divino me explode o peito
Tudo o que venha por destino e me deixe sem jeito.
Sim, eu aceito!
Na pele todos os rubores
Da boca, todos os sabores
Das flores, todos os odores
Que ao som de todos os tambores
Na luz, encontre a proteção para todos meus temores
Para que da vida mereça todos os amores.
Em troca, prometo ser bom sujeito
Tratar o sentimento alheio com respeito
Não prometo ser perfeito
Mas lutar pelo meu direito
Da hora que levanto, até quando me deito
De ser feliz e tirar dessa vida mais que o sustento, algum proveito.
Sei que às vezes tropeçarei, isso não tem jeito
Se perceber a trilha torta, pode deixar que eu mesmo ajeito
Qual caminho seguir? Ainda não sei direito
Mas se a ideia for desistir, essa eu rejeito.
Dos que desistem tenho dó,
Mas não tenho preconceito
Não entendem que tudo vira pó
Já que um dia, hão de descansar em algum leito.
A vida não dá ponto sem nó,
Só vai levar o que foi sentido.
Por isso eu tenho dito e tenho feito.
Eu aprendi a me refazer em silêncio,
a costurar as dores com delicadeza
e transformar cicatriz em caminho.
Aprendi também a valorizar
quem fica.
Quem segura a presença como
um abraço e não solta...
Porque tem amor
que não promete
cura, mas
promete
companhia.
E isso já salva
tanta coisa
por dentro.
- Edna de Andrade
Eu já ouvi dizer que quando gostamos de alguém, esse alguém nos transforma de dentro pra fora.
Sem ao menos percebermos, já não somos nós mesmos, somos a nossa felicidade espelhada em quem amamos.
O eu é a imagem provinda da interpretação da substância pensante sobre a estruturação geométrica vital, que está, tal interpretação, sobre a influência de outras imagens, isto é, eus e de suas obras (sociedade, cultura e etc.).
O Eu surge a partir da identificação com o que permanece frente a toda busca de conceituação, isto é, o pensando contínuo, por outra forma, a substância pensante.
Eu não tenho sonhos e talvez nunca os tenha. Nem aspirações nobres e lúcidas, que com certeza não veriam em vida a luz do sol e nem encontrariam ouvido de gente, pois aspira o ser vivente e quem vive é a carne; tudo além e a mais é. Apenas a isto olhei, observei obstinadamente e encontrei. Eureka! [...] No sentido último e preciosista do termo, opto por utilizar o vocábulo sobreviver, em um sentido que já se faz "também" (talvez, a depender da definição de biologia, e assim por diante) filosófico, e não meramente biológico. O que, em suma, digo é que não vivo, sobrevivo e também por isso não sonho; encontrei e sou.
Há apenas dois modos de homem, os que são na normalidade, e os que são longe dela. Eu sempre fui o do segundo modo. A vagar no meu pensamento e na minha fria observação, afasto de todos, normalmente, a minha persona que tanto lapidei para passar despercebido. Trazendo, assim, uma nítida aversão, antipatia e sensação de que algo estou por esconder ou a esconder-me; eis a impressão do homem vulgar. E eu apenas um homem estranho a degustar a bela e assimétrica estética do vinho com a literatura, matemática e filosofia.
A minha intimidade com Deus está num nível tão alto, que quando uma pessoa quer me contar algo,eu já sabia.
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