Eu te Amo Brenda
Tive pensando, porque deixar algo tão arrebatador e incontrolável, entrar em você, criar raízes e definitivamente se instalar?
Então com meus botões, concluí que o que sentia queimar em mim, era o tal do amor, que na verdade já tinha me arrebatado de maneira que nao pude controlar, e que em mim tinha espalhado suas raízes, que pareciam nunca mais querer sair de lá.
Mau sabia eu que, me tornaria refém daquele sentimento, que ao mesmo tempo pode fazer rir e chorar, com uma mistura de bom e ruim, de forte e fraco, de singelo e rude...
Mas enfim, senti e sinto ainda, o tal amor que mesmo inconstante é delicioso e puro.
Pois é, algo tem que acontecer de bom.
Mas e quando não sabemos mais esperar?
Não vou me desesperar, talvez a causa não seja tão justa assim, talvez o melhor ainda esteja por vir.!
Mas que merda! Se nada der certo, então vamos aos amigos, eles talvez não nos entendam, mas ainda serão os amigos.
Aceitei todos seus defeitos, suas transgressões e seus erros. Até porque errar é humano e amar também é."
Aceite, é preciso mais noção.
Lutar, pela nossa nação.
Seguir mais o coração.
Agir pela emoção.
Ouvirmos uma canção.
Abrirmos nossa visão.
Não nos calar para a repressão.
Zelar pela expressão.
Ganharmos da depressão.
Lutar por um irmão.
Não cair na enganação.
Não aceitar a exclusão.
Termos mais diversão.
Não ser vítima da ilusão.
Servir com empolgação.
Não nos render para a tentação.
Não aceitar a corrupção.
Lutar com determinação.
Ser mais que um cidadão.
Ser forte como um peão.
Tocar um violão.
Voar como um avião.
Ter mais animação.
Cuidar da união.
Uma certa pessoa me disse uma vez, com a tentativa de me dar esse adjetivo de uma forma não tão agradável e usar dele pra me culpar pelo "não vai dar certo, você é muito intensa!" A partir daí, eu comecei a pensar "meu Deus, a culpa é minha, sempre foi minha, de todas as vezes que eu me machuquei, era sempre eu"... ai passam alguns meses, e você continua se culpando, se esgueirando pelos cantos, se afastando de todo e qualquer possível relacionamento que vá te fazer sufocar alguém, deixando de sentir em si, deixando de fazer quem você gosta sentir o mesmo, por causa de um alguém que disse na sua cara que você tem aquele dom de sentir sem fazer muito esforço, de gostar sem medidas, de se apegar fácil, de dar valor às pequenas coisas que, esse alguém, não soube aproveitar em você. Um dia a ficha cai, mas dessa vez, a ficha certa: A ficha de que você está pronta demais pra um mundo que anda pra trás, que tá atrasado, que tem medo de sentimentos, porque eles machucam quando estão escassos e sufocam quando se esbanjam. Mas bem, vamos pensar, é melhor morrer por medo de sentir ou morrer afogado pelo sentimento de alguém, podendo afogar-se reciprocamente? Querer morrer de amor deve ser a maneira mais estúpida de se querer partir, mas, posso dizer com toda certeza, eu quero morrer sufocada por alguém que me queira tanto que me aperte e não me deixe ir embora. Eu quero amar reciprocamente.
Um dia tu te dá conta que nada que tu faça vai ser o suficiente pra ninguém. Ai, tu passa a ser suficiente apenas pra si mesma, como deveria ter sido desde o início.
No início de tudo,estava tão lindo
mas com o tempo isso foi se deteriorando,hoje em dia temos sentimentos um pelo outro eu acho que seja pelo menos espero que não seja apenas um (apego)mas sei lá,parece que as coisas estão desmoronando mais ainda a cada dia e nós dois estamos diferentes um com o outro,hmm como posso dizer estamos se "Estranhando" bastante,tá tudo tão confuso e estranho .. Está uma atmosfera amarga entre nós,sei lá pelo menos é o que eu sinto e algo me diz que já chegamos a onde devia chegar e acho que só nós dois não percebemos isso,mas no fundo sabemos da verdade.. A canoa afundou e acho que estamos empurrando ,não estou arrumando briga nem nada, não pense isso..Eu não te mereço. Você é demais para mim não queria que as coisas acabassem assim entre nós
Estou distante de mim agora
Nesse espaço que me subtrai
Sinto que parte de mim se vai
e outra teima em ficar
É um quase choro e um quase sofrer
Nos dias nublados de lembranças
Imersa num imenso vazio
Fico misturada às promessas feitas em vão
na tentativa de esquecer
e de não sentir o que sinto
É tão profundo, tão absoluto, tão sempre o mesmo
que agora começo a desistir
Fiquei perdida no tempo e nas lembranças
Nada disso passou, nada mudou
Sou eu e o meu amor ainda e sempre aqui
Por que é tão difícil não ser igual ?
Por que será que revelar o verdadeiro eu incomoda tanto ?
Por que será que toda vez que eu disser o que realmente ou quase realmente penso serei vista com
desconfiança ?
Por que nessas horas serei tachada de louca ?
Por que é tão fácil rotular e tão difícil tentar entender e se aprofundar nos sentires alheios ?
Por que será que eles não enxergam a pobreza de seus
espíritos vagantes em seus mundinhos pequenos e limitados ?
Por que é tão difícil encontrar alguém que possa compreender o meu espírito ?
Eu lanço um olhar mais profundo sobre os outros e não gosto nada do que vejo.
Sorrisos feitos de gesso que levantam poeira quando se movem.
Olhares perdidos, incapazes de olhar pra dentro de si mesmos.
Pensamentos se digladiando, lutando parar deixarem de existir.
Não entendo que viver é esse.
Não consigo e não quero assimilar toda essa "normalidade" que chega a doer nos olhos.
Quero o meu eu assim como é, criticado, mas vivo.
Desejo uma liberdade capaz de dissipar essa luz cinza que pretende nos impedir de viver e sentir o que somos.
Minha alma borbulhante insiste em não caber em mim, gosta de derramar-se pelos cantos e encantos do caminho.
Sou um pássaro em pleno voo tentando aprender a arte de fazer ninho, desejo pousar minhas asas antes de seguir em busca de outro verão.
Tenho alma de fagulha, eterna centelha e aprecio as incompletudes dos silêncios e das palavras ditas e não ditas.
Tenho a alma leve e suave como a brisa se uma manhã de maio. Gosto da beleza do caminho, mas insisto em construir a minha estrada.
Não é fácil ter alma de borboleta, exige doação e desprendimento.
Busco por metamorfoses que me proporcionem crescer e evoluir, mesmo que as pedras do caminho pareçam maiores que a coragem que estou aprendendo a ter.
Inquieta-me com a centelha de tuas linhas e entrelinhas.
Pacifica-me com teu doce sabor de bálsamo e brisa.
No encontro de nossas incompletudes desejo aproximar-me suavemente do visgo que prende o meu olhar ao teu.
Quero ser tocada pelo seu encanto de brisa e sentir tuas mãos percorrendo a geografia do meu rosto, em forma de carícia.
Quero silenciar teu verbo com a centelha que guardo em meus lábios e senti-lo pulsante, breve bálsamo que pacifica meu ser.
Desejo repousar em teus braços e ajeitar-me em teu colo, para que minha alma de borboleta possa senti-lo refletido em minhas asas.
Teu querer deu-me asas, enquanto eu era apenas metamorfose.
Fez-me desejar teu rosto, antes de sentir o reflexo dos teus olhos nos meus.
E desejar teus lábios, antes de sentir teu sabor
Fez-me querer tuas mãos a buscar meu corpo, desvendando-lhe os mistérios
e desejar teu descompasso, antes mesmo de provocá-lo
E quando escrevo, não sou eu a escrever, mas uma parte do meu ser que até eu mesma desconheço.
Enquanto a tinta se derrama, é outra parte de mim que se inflama, buscando, talvez, o meu próprio endereço.
Que os olhares se caibam
Que as mãos se encaixem
Que os silêncios se respeitem
Que as palavras pacifiquem
Que os corpos tornem-se morada
E os lábios, bálsamo
Sou serena, sensível e tenho uma natureza extremamente contemplativa. Aprecio apreciar a beleza e a feiura de tudo o que me proponho a tocar.
Gosto de manhãs de sol, de silêncios, de fechar os olhos para sentir melhor o sabor de tudo o que me dá prazer. Gosto de ser boba, de falar besteiras e de esvaziar-me para preencher-me das impressões que o mundo me traz.
Gosto de palavras escritas ou faladas, ditas ou sussurradas, gosto até mesmo das palavras silenciadas. Acho que toda palavra é uma forma de representar temporariamente apenas uma parte do que se pretende dizer. Portanto, para mim, a palavra não serve para definir, pois definir é limitado, mas para nos ajudar a traduzir um pouco do que sentimos no momento.
Minha alma é leve e borbulhante, gosta de se derramar em palavras, pinceladas, toques e olhares, gosta de ressignificar o que conhece e de conhecer o que ainda não alcançou.
Gosto da minha inquietação e dessa coisa que me pede para mudar de lugar constantemente. O que permanece em mim é a mudança, a metamorfose, a transformação. Isso não me faz menos fiel, menos doce ou menos sensível, mas coloca-me em contato com o mundo e com as pessoas o tempo todo, e ao mesmo tempo que transformo coisas, sou por elas transformada.
Sou um ser do mundo e o mundo é um ser em mim.
