Eu sou uma Pessoa Timida
Em uma manhã
chuvosa, lá estava
ele a minha espera...
Para escrever mais
um capitulo do
romance fictício...
Muitas vezes sentados em nossas confortaveis cadeiras da hipocrisia ,lamentamos o telhado quebrado na hora da chuva ,esquecendo -nos que foram as pedras que atiramos no telhado vizinho .
Quandoo frio entra na fresta da janelas esquecemos que foi por aquela fresta que ficamos a olhar o infortunio na casa vizinha ,
Obarrulho ensurdecedor de nossa conciencia na hora do aperto naõ nos deixa ouvir o que realmente a alma nós quer dizer ,Temos por mania ou mesmo por proprio comodismo culpar o destinho nossas dores ,nossos infortunios ,nossa tristeza sem olhar nunca pra tras e sentir que a vida nos dá em troca tudo que oferecemos
.Nada é por acaso ,é o bate volta ,a lei do retorno .
Na verdade nossa mania de vitimarmos é inerente ao nosso carater ,e por não refletirmos cometemos erros muitas vezes repetidamente ,esquecendo que a lição mal feita nos trará novamente uma nova prova ,e outra e outra .
Até que aprendemos a enxergar nossos erros corrigi-los e não nos escondermos debaixo de nossas proprias inverdades .
Avida tem por missão ensinar ; aprende quem não é tolo .A vida é uma batalha e vence sempre quem se feri com suas verdades mesmo que elas sejam por demais doloridas .edmaasfcosta
Nenhuma mãe neste mundo permanece a mesma após perder um filho. Muda-se tudo! Muda-se a mãe, mudam-se valores, muda-se até a forma de amar. Tudo é mais intenso, tudo é aqui e agora, sem pressa, sem demora. O amanhã é o agora.
Não carregue uma bagagem difícil de suportar.
Leve somente o que te faz bem, o que te traz paz
e te deixa contente.
Élcio José Martins
UMA DOCE LEMBRANÇA
A história que vou contar,
Muitos, também vão se lembrar.
Casinha na roça e laranjas no pomar,
Sombras das mangueiras e noites de luar.
Piso de chão batido ou tijolo mal cozido,
Telhado de estrelas com fissuras de vidro.
São goles e goteiras de saudade,
Portas e janelas de humildade.
Lamparina ou lampião,
Davam luz na escuridão.
Na trempe do fogão cozinhava-se o feijão,
No fumeiro, o toucinho e a linguiça à altura da mão.
Na taipa do fogão aquecia-se do frio,
Causos eram contados, davam medo de arrepio.
Para o fogo não apagar era um grande desafio,
Lenha boa fazia brasa e queimava noite a fio.
A água era da bica,
Era saudável, era rica.
O colchão era de palha,
Não existiam grades e nem muralha.
Biscoito no forno era a sensação,
Dia de pamonha tinha muita emoção.
Porco no chiqueiro ficava bem grandão,
Carne não faltava, tinha em toda refeição.
Carne na lata a gordura conservava,
Quando matava porco era alegria da criançada.
Vitaminas eram naturais e saborosas,
Colhia-se do pomar as frutas mais gostosas.
As conversas eram sempre prazerosas,
Damas habilidosas eram muito prestimosas.
Na redondeza eram famosas,
Envergonhadas, disfarçavam, não davam prosas.
O paiol o milho lotava,
Os bois e os porcos, vovô tratava.
No moinho o milho era moído,
No pilão o fubá era batido.
O cavalo arreado era para a lida e a peleja,
A carroça e o carro de bois carregavam a riqueza.
A colheita era certeza,
Era o fruto do trabalho feito com destreza.
No monjolo a farinha era preparada,
No engenho a garapa era gerada.
Da garapa fazia-se o melado,
A rapadura era a alegria do povoado.
Das galinhas eu me lembro com saudade,
Hora do trato era alegria e felicidade.
O milho espalhado pelo terreiro,
Só faltava abrir o portão do galinheiro.
Lembro-me das modas de viola,
Reunia-se a vizinhança pra fazer a cantarola.
No sábado o bailinho levantava o pó e a poeira,
Era saudável, tinha respeito e não havia bebedeira.
Cobras, sapos e lagartos. Só não tinha iguana.
A palha de arroz servia como cabana.
O prazer era subir nas árvores para apanhar os frutos mais altos,
O guerreiro marchador gostava de dar seus saltos.
Cedo as vacas encostavam. Era hora da ordenha.
Bem cedo descobri o que é uma vaca prenha.
Até hoje ainda ouço o mugir,
É bom e é gostoso a lembrança emergir.
Saudade daquele tempo. Era duro e trabalhoso,
Com certeza não tem ninguém que não se ache orgulhoso.
Não tinha luxo, não tinha vaidade,
A viagem mais longe era compras na cidade.
Pés descalços com espinhos e bichos de pé,
Tinha festa todo ano com barraca de sapé.
Tinham doces, quitandas e salgados. Só não podia faltar o bule de café,
Rezava-se se o terço, pois primeiro vinha à fé.
Da infância levo a saudade,
Levo o amor, o afeto e a amizade.
Faltava o alfabeto, mas muita educação,
É da roça que se ergue o sustento da nação.
Mesmo com dificuldade o pai à escola encaminhou,
Queria ver seus filhos tudo aquilo que sonhou.
Com sacrifício criou os filhos para uma vida melhor,
A estrela foi mostrada por Gaspar, Baltasar e Belchior.
Hoje é só agradecimento,
Nada de tristeza, de lamento ou sentimento.
Cada um é um vencedor, pois mudou o tom da cor,
O sacrifício da família deu aos filhos o caminho e o amor.
As pedras no caminho serviram de degrau,
Os desvios da vida fizeram distanciar do mal.
Os meandros dos sonhos fizeram um novo recital,
Do sertão para a cidade e depois pra capital.
Fez doutores e senhores de respeito,
Deu escola, deu lição, muro de arrimo e parapeito.
Nosso dicionário não existia e palavra desrespeito,
Com orgulho e gratidão encho o riso e choro o peito.
É colheita do que se plantou outrora,
Tudo somou e nada ficou de fora.
O fruto de agora,
É a luta, é o trabalho, é a fé. É a mão de Nossa Senhora.
Élcio José Martins
É inevitável. Por mais que sejamos fortes, ou buscamos a nossa força interior, haverá momentos que seremos totalmente fracos.
Haverá momentos que a vida irá nos mostrar que nem sempre colocar o coração pra falar mais alto será de grande sabedoria. E sim, haverá momentos em que a lágrima vai cair, e teremos que ser corajosos o suficiente pra deixar que ela role pelo rosto.
Haverá momentos de angústia, dor, perdas, desespero e insegurança, e teremos, também, saber lidar com isso.
Temos que aprender que, somos seres com sentimentos, totalmente vulneráveis a divergências de emoções. Não podemos controlar tudo, mesmo que as coisas estejam debaixo de nossos olhos e até seguras por algum tempo. A verdade é que tudo é incerto e improvável. A certeza que devemos ter é que poderemos sim fazer nossas escolhas, mas não esquecendo de que elas nem sempre sairão como planejado.
Haverá momentos em que o receio de que o pesadelo encubra os nossos sonhos chegará, porém, será nesse tempo, que deveremos ascender a chama da esperança para que a tempestade se acalme e a gente volte a enxergar a luz no fim do túnel, a luz do sol, que no fim, sempre volta a brilhar.
Mais uma vez.
Mil e uma Estações - Alan Maiccon
A cada olhar meu A cada sorriso teu
Meio mundo passa a constelação muda divagar
Nossas vidas Nossos sonhos
São lembranças do dia que se passou
Sair meio a manhã a chuva cai sem ter hora para terminar
Lá fora trânsito intenso limita nosso caminho a chegar
360 dias mil e uma estações
A redonda terra quero girar
Gravidade 0 pelo mundo ao seu lado quero viajar ..2x
Ohoohohow Não a sentido viver sem metas para buscar
O amor é uma milha no radar
Lutamos pelo fato de poder conquistar ..
Levantar e abrir a janela
Lá está o sol nascendo
Nossos planos vão se aproximando
Vejo sujo seu vestido com a chuva de arroz
As ondas eas areias marca passos de nóis dois
Vou mergulhar ao lado de alguém para fugir
Abrir o céu ao som de aquarela vamos subir
Quero abrir meu coração e ser feliz do início até o fim
A melodia desse amor me tirou para dançar
Descalça no salão das brasas
O silencio da duvida se escutava no ar
Cega e com as mãos atadas
Só sentia ele me levar
Tentava acompanhar
As nuvens me escutavam cantarolar
Meu corpo todo a se queimar
Chamava o vento para me lavar
Sentia as cores do mundo me misturar
Meu coração pedia para respirar
Você me olhava sufocar
Bebia tragos de mar
Embriagada de tanto te chamar
Me despia mais uma vez para sonhar.
UMA VEZ MUSA, SEMPRE MUSA...
Marcial Salaverry
A inspiração poetal,
isso é coisa normal,
sempre é procurada
em alguma imagem amada...
Por vezes um amor perdido,
algo que poderia ter sido...
Por vezes um amor encontrado,
que está sendo, ao lado...
Por vezes aquele alguém,
que ainda é um sonho também...
Sempre da imagem de uma musa,
a inspiração poetal abusa...
Aquela imagem
que leva a alguma viagem...
De uma mulher, por sua beleza,
ou algo da Natureza...
Por vezes uma tristeza...
Ou então um momento de felicidade,
que deixou aquela doce saudade...
Musas existem...
Sem elas... os poetas não vivem...
Um olhar pensativo,
um sorriso enigmático...
E mais uma poesia nasce...
Marcial Salaverry
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