Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Odeio não ser a pessoa decidida, não ser das mais esforçadas...Odeio fingir ser educada.
Eu queria as vezes mandar tudo para o espaço, foda-se tudo porque eu não ligo com nada. Já cansei desses joguinhos da vida, estou cansada de ser quem eu sou.
Vivo uma vida que não quero, que não gosto. Mas me conformo. Porém nesses momentos... eu queria jogar na cara tudo que eu já tive de aguentar... tudo pelo qual fui obrigada a passar, tive que relevar... mas ninguém releva os meus erros, ninguém esquece os meus defeitos e eu que apoiei as decisões mais erradas.
Você precisa de alguém para exibir, e eu,
bem eu só preciso de um pouco de amor,
por isso não estou com você.
Não faço bonito faço oque é preciso oque sinto eu sim me permito evoluir mesmo que seja preciso partir, e te deixar no mesmo lugar cômodo que sempre esteve.
Nasceu a lua – Matou-me
O ano começa e eu estava decidida a entregar-me aos estudos. A ansiedade por conhecer pessoas novas e encarar assuntos mais complicados me fez está pronta em minutos. Peguei a mochila que por sinal estava completamente fora da padronização da escola e me dirigi ao meu pavilhão. Revi pessoas que marcaram minha vida, abracei-as e apresentei-me a pessoas novas. Eu era típica menina melosa que ama abraços e ursos cor de rosa. Não importava muito naquele momento. Estava perfeito. Até que olhei para a sacada do meu colégio e avistei alguém. Senti calafrios e sorri ao ser chamada por minhas amigas para voltar à conversa. Não me entendi.
A escolha da sala foi logicamente feita pela secretaria do colégio, mas por mais que eu tentasse não sentia nenhuma mudança. O comportamento dos meus colegas era o mesmo, os professores passavam e me cumprimentavam, permaneciam com os mesmos cortes de cabelos e estilos de roupa dos anos anteriores. As pessoas legais continuavam legais, as inteligentes continuavam inteligentes, as mais quietas continuavam sentando nos cantos da sala e os novatos tentavam se encaixar em um deles. Eu especialmente era viciada por disciplina e tentava buscar a ordem. As crises, as brigas e a falta de educação não tinham espaço perto de mim e logo percebi que eu fazia parte da “guarda de honra”. Vinquei-me, aperfeiçoei-me e acomodei-me no militarismo que tanto levanta o meu alto estima. Deves está a pensar – Ela estuda em um Colégio Militar. –Você está certo, meu caro!
Os dias foram passando e todos já estavam com saudade das férias. Entraram de volta no ritmo e a vida voltou a ordem. Eu não era mais a menina dos ursinhos cor de rosa. Passei a ser temida e troquei os vestidos pelo meu fardamento que aos meus olhos era tão bonito quanto o resto do meu guarda-roupa. Eu me dedicava aos estudos a cima de tudo e não desprezava nada que pudesse me acrescentar.
Como todo bom colégio tinha que haver boatos, e a escolhida tinha sido eu. Azar? A palavra “Azar” tinha virado o meu sobrenome no final do mês de Julho, quando as aulas voltaram do recesso de São João. Começaram diversos boatos e então decidi me queixar no “corpo de alunos” (Local responsável pelo comportamento disciplinar dos alunos). Foi daí que conheci a lua.
Perfume
Era um dia normal. Eu andava inquietamente e o destino era a minha casa. Entrei no ônibus coletivo e sentei-me no fundo. Tinha sido um dia cansativo e eu precisava descansar. Abaixei a cabeça e me peguei no sono. Não demorou muito e despertei. Senti o perfume da lua. Levantei a cabeça e tentei identificar a pessoa que estaria usando. Não consegui.
Pensei em todas as vezes que eu ficava por um bom tempo com aquele cheiro. Ele estava em meus cabelos, no fardamento e em todas as lembranças. Respirei fundo. Ele era doce, como os “bom dia” bem entoados e os carinhos trocados por olhares. Não, ele era tropical, e passava a sensação de está perto do mar. Até cheguei achar parecido com uma colônia simples que as belas mulheres usam após sair do banho. Mas nada o classificava melhor, era o cheiro dela e isso o fazia único. Para mim era banal saber o dono daquele aroma. Era ela estando ali ou não. Fechei os olhos, mas dessa vez com o objetivo de idealizá-la perto de mim, perfumando-me com seu carisma. Eu gostaria de dá um frasco a ela, talvez fosse a hora dela mudar. Algo novo seria uma boa pedida e eu faria questão de dar-me de presente em um frasco. Aconchegaria-me perfeitamente em sua mezinha de canto e ao contrário desse tal perfume, viveria o tempo que fosse preciso encharcando-a de amor.
Sem correções. Ela disse isso suspirando. Mas eu não tinha cometido erros? – Erros são tão naturais, mas para quem ama, eles são simples e nem sempre precisam ser reparados. – Me justificou.
Desculpe minhas palavras exageradas e meus gestos doces , é que em dias de chuva eu fico mais carecida , necessitada . Mas nada que um sol não possa resolver . Ignore-me.
Pensando bem , eu me considero forte. Não conto minhas fraquezas nem para meus melhores heróis ; Deixo elas guardadas , quietas . Mas é fácil percebê-las . Certas palavras machucam e são a chave para uma tempestade interna.
Era só daquele abraço e daquela mão, entrelaçada na minha, que eu precisava. Era de você, moço. Era daquele sorriso, tão largo e tão teu, vindo de encontro ao meu. Lindo sorriso.
E foi quando eu descobri que já te conhecia. Mesmo antes de te conhecer. E já te amava. E já te queria perto. Porque era você. Era nós.
Sentimental é pouco pra mim. Eu sinto tanto pelo outro. Pela dor dele. Pela perda dele. Pela solidão dele. E sofro tanto com isso, também. Por ser assim: extremamente exagerada no quesito sentir.
Nunca fomos um casal normal daqueles que diz tudo o que pensa. Eu, você e um silêncio gritando por revelar tudo aquilo que adorávamos esconder...
"Hoje eu tive um dia terrivelmente ocupado convertendo oxigênio em dióxido de carbono. Agora eu preciso descansar."
Vasculhando na memória algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto. E, depois de repousadas aquelas palavras, percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim. Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro. Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio. Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E você estava absolutamente equipado com seu peso. E impedido de andar por seus medos.
Amando Você Nesta Noite
Peço a sua atenção, por favor,
Perceba, eu estou aqui,
Agora me escute!
Eu quero ser livre
Mas não sei quem sou
Porque você não consegue entender
O que eu digo pra você.
Eu te amo nesta noite
E todos os dias,
Eu amo o seu jeito
E ficar com você,
Que alegria!
Eu só quero dizer:
Eu amo você!
Eu só quero dizer:
Eu amo você!
Então, por favor,
Não me faça chorar,
Eu quero estar do seu lado
Dias e noites pra te beijar,
Te abraçar e te amar sem parar.
Não me faça chorar
Porque nesta noite
Quero sonhar
Que estou amando você!
Don't make me cry
Because tonight
I want to dream
I'm loving you!
Suicídio Espontâneo Pré - Suicida Achocolatado
Vou me matar
De tanto comer chocolate
Pra eu te esquecer
Antes que eu me mate.
Na sua cabeça
Estou esquecida,
E agora o que eu vou fazer
Da minha vida?
Toda vez
Que eu vejo alguém
Parecido contigo
Sinto uma forte aversão enérgica,
Com certeza deve ser
Uma forte reação alérgica
À sua imagem
Que me faz sofrer de verdade.
Vou me matar
De tanto comer chocolate
Pra eu te esquecer
Antes que eu me mate.
E o fim dessa história
Não há quem não saiba
Ou se importe,
O fim dessa história é
A intolerância à glicose.
Eu preciso parar de me prender a datas, o calendário só me faz lembrar de sofrimentos antigos que eu ainda não superei.
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