Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Sou um ser humano que guarda.
Pego um pouco aqui, outro tantinho ali
de coisas que me fazem rir, chorar, sentir até
a última gota e guardo. Guardo tudo.
Tudo de triste, tudo de alegre, tudo que arde e assopra.
Sou um ser guarda(dor) com dignidade e muita coragem,
ou nem tanta coragem assim. Pois se estou fraca, busco
ao único Deus que pode dar forças pra mim.
Sou também um ser sonha(dor).
Tenho sonhos lindos, que como todo sonho,
sonho em tornar metade deles em realidade.
Sou um ser humano idealiza(dor).
Não abro mão de meus ideais por nada, nem ninguém.
Sou um ser humano convicto de que nada é por acaso.
De que tudo que vem à mim ou não, é por alguma razão.
Sou um ser humano que guarda.
Guardo amores, sabores, cheiros, sorrisos e dores.
Guardo tristezas, mas ás vezes elas escapam pelos dedos,
nos momentos em que escrevo.
Só não guardo a felicidade, por ser sentimento exagerado,
compartilho-a com todos.
Até mesmo com quem tenha me magoado.
Sou um ser humano guarda(dor).
Sou mestra em guardar quem amo, com cuidado,
carinho e muito amor...
Sábio travesseiro...
Sou aficionada pelas obras de Rubem Alves - psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis – cada texto dele, traz alento a minha alma em determinado momento. De todos, hoje um em especial fez-me dulcificar: O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: "Se eu fosse você". A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção. Porque a vida é feita de percalços. E nessas horas o que mais nos falta é alguém que saiba “ouvir”.
Dispostos a te ouvir não faltam, até sobram, mas de todos poucos sabem ouvir. E muitos ouvem no intuído de bisbilhotar, por curiosidade, pelo burburinho. Quem não adora um fuxico? E a cada palavra ouvida, dez são ditas: “não é sim”, “você agiu errado”, “assim não dá certo” “não é desse jeito que faz”, “faça assim”, “escute o que estou te falando” etc. Outros subestimam sua capacidade de resolução e despejam-se em conselhos; “se eu fosse você faria assim”. Esses carecem aprender um ditado antigo pregado nas escolas: “quando um burro fala o outro abaixa a orelha”, á aprenderem a ouvir.
E não sei o que é pior, não saber ouvir - porque quando estão falando te tolhe o direito de falar – ou a tentativa de aconselhar. Mania que todo mundo tem de querer dar palpite na vida dos outros. Voltando aos ditados: “se conselho fosse bom ninguém dava, vendia”. Querem que tomemos atitudes de acordo com aquilo que acham certo, mas nem se dispuseram a nos ouvir, a conhecer nossa aflição, nossa dor. Simplesmente não ouviu como pode ousar a aconselhar?
Se não há ninguém apto a ouvir o meu desabafo, opto pelo silêncio. É no silêncio que me ouço, é nele que busco minhas entranhas, meus medos, minha coragem, minhas tristezas e minhas alegrias. O silêncio torna-se o meu conselheiro, pois “o silêncio é um amigo que nunca trai” (Confúcio). Qual o lugar ideal para nos encontrar com o silêncio? Sábio ditado popular: “travesseiro é o seu o melhor conselheiro”. É recostado nele, onde silenciamos a voz e deixamos no íntimo falar, são os pensamentos. O travesseiro por sua vez ouve em silêncio e quando nos cansamos, é a vez dele de falar de aconselhar. É nesse exato momento que encontramos a solução para o que há poucos instantes não tinha saída. Sendo assim, a sensação de angústia, aflição, desespero dá lugar a serenidade, a paz e a tranquilidade, e aos poucos entorpecemos profundamente. Ao despertarmos tudo parece mais fácil, simples e ameno! Sábio travesseiro!
Virtualmente falando, sou mais a vida real,
Ainda não me esqueci das minhas vontades fisiológicas...
Sou o único sabedor da sua ausência, da dor da última despedida, do sabor das lágrimas, do beijo, de você.
Sou romântica... correta semântica.
Sonho, sonho e sonho.
Mesmo que o mundo me passe rasteira
sonhadora serei a vida inteira.
Tenho os pés no chão e a cabeça feita,
refeita, perfeita... nas estrelas
sou feliz, dona do meu próprio nariz.
Sou dona de mim mesmo,
mesmo que o mundo diga que não
ando na mão certa
às vezes na contamão.
Pés no chão...sim....
Posso cair,
mas no chão não fico não...
Sou otimista, não pela existência do pessimismo. Mas, porque a vida ensinou-me para confiar na verdade...
Sou teus medos, sou teu perdão.
Sou tua cólica, tua solidão, sou o eco que vem de todos os lugares, e de lugar algum.
Sou a incoerência do resultado, sou a irrelevância da questão.
Sou o nada, e ao mesmo tempo tudo. Sou o próton, sou o elétron.
Eu sou um átomo, e sou um universo.
Sou um homem, uma mulher, um feto.
Sou o catarro cuspido no chão, e a cor que escolheram para a parede.
Sou a luz da Lua, eu sou a Lua.
Eu sou você, e ao mesmo tempo aquele que você procura.
Eu sou só um velho deprimido com a idade, ou um jovem feliz de ignorância.
Sou uma mera escritora, como todo o resto.
E mais do que tudo, sou eu mesma, de um jeito que nenhum outro eu jamais foi.
"Sou como um palhaço de circo, todos riem, todos choram por aquilo que interpreto, mas, quando chego em casa na solidão da noite, sinto um vazio tão profundo que não penso meios plauziveis de acabar com ele."
As pessoas sempre me falam " pense duas vezes antes de fazer qualquer coisa " acho que sou diferente, nunca penso duas vezes antes de fazer algo, aliás , nunca penso, geralmente não imagino quais serão as consequências das minhas palavras soltas. Falo muito, até demais, coisas que deveriam ficar dentro minha boca, presso, o que ninguém devia ouvir, e o que ninguém gosta de ouvir. Tento mudar, mais não consigo, vivo numa crise existencial sem fim.
Sou do contra sim, mas só luto por causas justas. Tenho pra mim que o conformismo atrasa todo e qualquer processo de evolução.
Enquanto os lacaios se limitam a dizer "NÃO, EU NÃO POSSO", eu me atrevo sempre a lhes perguntar: "MAS, POR QUE NÃO"?
A gente costumava rir. Ela costumava dizer que sou a pessoa mais incrível que ela conhecia, costumava dizer que seríamos amigas para sempre, costumava dizer que quando crescemos iríamos morar juntas, costumava fazer milhões de planos, costumava ser minha amiga. Ela dizia que não viveria sem minha amizade, mas hoje eu a vi, estava linda, rindo com seus novos amigos, talvez não tenha me reconhecido e sorriu de canto para mim. Eu não conheço mais seus problemas, não frequento mais a casa dela, não viajo mais com ela, não como tudo da geladeira dela, não consigo mais a considerar minha melhor amiga. E será se ela sente falta de mim como sinto dela? Será que ela sabe dos meus problemas? Será se ela sabe que estou namorando? Ou que estou doente? Acho que não… Ela não me liga mais, não me manda uma mensagem, ainda não conheceu minha casa nova. Recusa todos meus convites que faço à ela… Estranho pensar que há um tempo atrás eramos inseparáveis, saímos juntas para todos os lugares, vivenciamos cada aventura maluca, fomos crianças felizes e um pouco adolescente também. Eu fui a primeira amiga à saber de sua 1° menstruação, dei meu ombro pra ela chorar quando seu primeiro amor à deixou chateada, tomamos banhos juntas sem se preocupar com o que os outros diriam sobre isso, já dormimos na mesma cama, tirávamos fotos apenas para passar o tempo, assistimos filmes de terror e morremos de medo, fazíamos bagunça na cozinha para preparar uma comida tão simples. Fomos mais do que amigas, fomos irmãs…
- Sou a primeira coisa que você pensa ao acordar e a ultima antes de dormir? - Questionou-me aquele esplendoroso ser diante de mim, dona dos mais belos e inesquecíveis olhos que inspiram-me a cada instante tendo sua imagem lapidada no profundo do meu ser, em meu coração.
- Não. - Respondi.
Sua expressão de espanto me fez sorrir, aproximei-me e tirando os cabelos que cobriam seu ouvido, sussurrei:
- Não há nem mesmo tempo de esquecer-te em minha noite, pois em seguida de adormecer, você surge em meus sonhos inspirando-me em uma noite serena e apaixonante.
EDINILSON
Já que sou poeta
Aprendi cantar
E sou compositor
Só me falta agora
Jogar futebol
E ser um grande ator.
Trago uma canção
Com letra e música
Feito por mim
Pra fazer invejas
Acertas pessoas
Que me acham ruim.
E a mesma música
É sem segunda parte
E não tem refrão
Não é sobre amor
Nem grandes proezas
Da imaginação.
Não fala nos astros
Não tem coisas extras
Nem filosofia
Não marca o tempo
Se é pra tocar
À noite ou ao dia.
Mim chamo Edilson
No titulo da música
Pus Edinilson
Só pra complicar
Na minha mensagem
Vão encher o saco
Só em escutar
Não digo com todos
Mais descobri
Logo que a fiz
Que essa minha musica
Irá ser ouvida
Por certos imbecis...
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