Eu sou uma Mulher Super Perigosa
Dizes que sou a flor do amor?
Sou apenas uma singela margarida,
desfolhada com o maior ardor,
no bem e mal me quer da vida.
O que será da rosa assim preterida?
Ela que ostenta a beleza e o frescor
em cores e perfumes. Sempre querida
pelos amantes como amorosa flor.
E o que dirá a orquídea assim esquecida?
Que somente ela, em formato e delicadeza
tem a primazia de ser pelo amor escolhida.
E nem a violeta com a sua graça e singeleza,
estará a salvo da disputa amorosa e descabida.
Todas elas são do amor, o protótipo da beleza.
É diferente de mim, uma pessoa que me ama pelo o que sou, e que até me entende sem perguntar porque.
Sou consequencia do que quero espalhar por aí.
Quero ser uma usina nuclear de amor a ponto de explodir.
Quero radiar amor por aí.
Sou uma pessoa perturbada, não tenho consciência de que posso estragar minha vida com um simples deslize. Não quero estragar tudo, ninguém quer, mas às vezes é preciso quebrar o gelo, desafiar a integridade, essa vontade de fazer o que não se deve estraga o homem, e me destrói.
Hoje sou uma pessoa melhor, não pelo jeito como os outros me veem, pois tenho certeza que muitos não aplaudiram minhas atitudes, mas sim por saber quem realmente sou, por saber que errei, por saber cresci e que com isso aprendi, ou melhor, precisei aprender, e que por muito tempo esqueci o verdadeiro significado da palavra felicidade, mas um dia eu lembrei, e me surpreendi com esse sentimento.
Me orgulho de ser quem sou, hoje, não tenho faculdade, não tenho dinheiro, não tenho carro, e nem casa, não uso salto alto e nem maquiagem todos dias, mas diante dessa sociedade preconceituosa e cruel, eu só tenho uma pequena frase a pronunciar: Se um dia alguém tiver que me enxergar, que seja pelo que sou, e apenas por isso, e que talvez eu seja um pouco mais do que aparento, ou talvez muito mais, mas isso eu sei que poucos descobrirão.
Escrava de meus desejos agora sou, escrava deste amor inerte, sem tempo, que como uma chama me consome, mas que também como uma chama não entrará mais em combustão.
Como sou grata, Senhor, por ouvires minhas orações quando me encontro em uma situação de vida ou morte.
O Final do que nem começou
Sou uma rua
Esquecida pelos governos
Sem árvores , sem asfalto , sem luz , sem nada
Sou um barco, abandonado ao léu
Sem amarras, sem âncora nem proa
Nem velas a serem içadas
Sou um espelho embolorado
Úmido e velho, quebrado
Ninguém, nem nada reflete em mim
Sou uma casa vazia
Sem tapete peludo e vermelho
Sem vaso de flôr na porta entrada
Sem familia dentro dando risada
Sou um livro velho , antigo... Empoeirado , sem capa, largado
Desordenado, páginas rasgadas
Sem marcador a despencar na estante...
Abra-me e você vai ler uma história que não começou
E brutalmente se acabou...
"Sou adulto de mais para ser visto como uma criança e criança de mais para ser visto como um adulto. Então quem sou? Sou um adolecente.
Caem minhas lágrimas como uma manhã serena que assisti o nascer do sol. Portanto, sou bem menos triste do que pareço.
A cada dia que passa, percebo que nada sei, que sou uma incógnita para mim mesma, que posso me surpreender e surpreender os outro, numa mesma proporção.
E isso é o que faz da vida uma intrigante aventura, um conjunto de “sims”, “nãos” e “talvez” que nunca terá fim. E na sua interseção, inúmeros pontos de interrogação e exclamação.
NÃO, isso não é uma aula de gramática disfarçada, muito menos de matemática!
SIM, posso parecer louca, mas...
TALVEZ, eu seja apenas mais uma mulher, que anseia pela felicidade, mesmo nas ocasiões em que ela esteja explicada numa língua praticamente incompreensível para mim.
Por isso, busco a todo o momento, formas de traduzi-la no idioma o qual eu criei, um idioma só meu.
17 de dezembro de 2009
Me sentia estranha,parecia que ninguem entenderia a louca que sou!E me descobri uma menina incrivel e que sabia sim namorar!
Por vezes sou ivadida por uma vontade enorme de coisas novas.
Mas fugir da felicidade só pra inovar, não vale a pena nem por um segundo.
Sou terra fértil! Daí uma fragilidade enormemente avassaladora: Se plantares em mim uvas, elas nascerão. Se plantares em mim cidras, elas nascerão. Por isso meu desejo em estar no agreste, onde nada do que se planta colhe.
