Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
A BONECA
A boneca sapeca
levada da breca
É a boneca esperta
Que sempre desperta
Desperta a atenção
Movendo o coração
Vivendo e encorajando
Na onda da superação
Não é Barbie
Nem de louça e borracha
Ela é muito mais
Que uma carcaça
Uma bonequinha humilde
Toda pintada para alegrar
Que escorrega no chão
Para se amostrar
A boneca não é Emília
Mas fala da emoção
Do encorajamento
E da sua percepção
De sempre mostrar
Na sua costura
Sua linda condição
Sem ser por mera ventura
Há boneca na cadeira de rodas
Há também com aparelho na perna
Há boneca que você imaginar
Para fazer o povo despertar
Já fazem a boneca negra
Bem difícil de no mercado achar
Por que não, a boneca deficiente?!
Para as crianças assim se identificar!!
Há boneca danada!
Fala sempre não se cala
Que deficiência não é defeito
É uma parada numa escala
Uma escala para um mundo diferenciado
Para que os deficientes
Desde de pequenos
Tenham um brinquedo espelhado
Mostrando que ser diferente
Não é apenas ser normal
Mas é dignidade
E apoio moral
É boneca sapeca
Levada da breca
Que sempre desperta
A coragem de viver sempre alerta...
Yascara Samara.
Tempo se esgota,
Na rápida passagem,
Pequena bagagem.
Nem semente da hora,
Será levada,
De tudo, do nada.
Tempo é agora.
Geilda Souza de Carvalho
"É aterrador ouvir juízes afirmarem que a opinião pública não deve ser levada em conta ao se interpretar a lei. Isso revela o caráter monárquico do Judiciário. Trata-se de um poder sem participação popular em nenhuma de suas instâncias. No Brasil, nem sequer promotores públicos são eleitos. Amparados num positivismo jurídico equivocado, eles se esquecem de se perguntar sobre qual vontade popular está por trás da letra da lei."
Abraça à levada, cai com à cara, mergulha do nada, enfrenta à parada, ser sábio, sabe de nada, arrogância nós jogamos na vala, pede um passeio na quebrada, de Sonata ou de Guembala, pede ouro, pede prata, pede à Deus que ilumine à quebrada, mesmo assim sua atitude é julgada, peça que Deus abençoe com à taça da vitoria, conquistador, ganhador de glórias, destruindo paredes, criando uma história, sem tempo ruim, mastigando à derrota, pros vermes à tome à bota, à vitoria resulta de uma luta de cotas, fé no justo que na hora e nos lugares certos ele te coloca, adquira pensamentos refletindo com o devido tempo, se afunde em coisas boas, um bom guerreiro mata um Leão por dia, se prive do mal, pois ele vicia, engula os livros, seja diferente, fortalecendo-se cada vez mais, tornando-se mais inteligente, o ser que vive de ditados e regras é um verdadeiro perdedor, se reinvente cada vez mais, se torne inovador, e por fim esse é o pensamento.
PARADOXO DE MIM
Debruçada em meus anseios vi sua imagem caminhar
Fui passageira, levada no banco de trás.
Desejos que me acorrentam e me desfaz
Amordaçada pelo teu cheiro
Envolvida nos seu jeito e nos seus planos
Nem tive tempo de programar os meus
E meu ser se perdeu
Dentre os caminhos que traçou pra nós
Ainda não sei silenciar sua voz
Nem consigo encontrar o teu olhar
Que meu ser anela aprecia
Quisera que em mim viesse a fixar
Meu ser sem ti, que quase desfalece.
Caído no abandono de si mesmo se esquece
Sofrendo na tua inexistência
Esquecer-te já é algo inalcançável
Um pobre engano!
Controlando fóbicas ideias de saudades
Pensamentos que me aquietam
Perturbando a serenidade
Sua partida...
Ato de terror
Que minha paz levou
Meu sonho massacrou
Em minha cadeia te aprisionou
Chocou minha lucidez
Assenta-te em meus delírios mórbidos
Não consigo ver o fim.
Criastes paradoxo de mim.
A dor que hoje é presente
Toque teu em mim marcadamente.
Encontro-me na complexidade dos meus instantes
Traçando por linhas estreitas do destino,
Atravessando fronteiras do meu passado.
Passeando por zonas de conflitos
Minha saudade de ti me leva a liberdade
Identidade que perdi
Não sei se vivo, ou se morro.
Viver que é quase um desengano
Sem ti meu silêncio é como pânico
Quero gritar em minha imaginária flutuação
Reescrever o caminho do meu coração.
Vagueio por entre a simplicidade e o que é excessivo
Entre minha impulsividade e meus atos centrados
Navego por entre o nosso passado
E um sentimento de angústia que possa surgir
Desventurado futuro sem ti!
Meu fim...
Meu hoje é tão sinuoso
Meus pensamentos desconexos
Meus momentos tétrico a soluçar
Nessa saudade mórbida
Minhas verdades decaem como cachoeira
E por entre lágrimas inconscientes
Diluíram-se as minhas verdades
Mergulhada num rio de saudades.
Meu alicerce...
É apenas uma racionalidade do que não conheço
Que não é mais real no que vejo
Roupagem frágil do concreto
Meu presente...
Um pensamento sofisticado dos nossos momentos
Que prefiro acordar
Meu coração te enxergou
Teu sorriso dentro de mim brilhou
De forma misteriosa me aprisionou
Força absoluta que a ciência desconhece
Onde meus sonhos não adormecem.
Habitas em mim em noites de sonhos
Meus olhos não resistem o calor da tua ausência
Então venha destruir minhas saudades
Atravesse o breu de minhas vontades
Transforme meus receios em realidades absolutas
Arranque as raízes de minhas adversidades
Diz-me que nossos desejos não são ilesos ao que sonhamos
Que há coerência em suas palavras
Quando nossas verdades foram juramentadas!!!
Decifre o código das minhas lágrimas
E destrua o momento efêmero de minha solidão
Sentencie a nulidade dos meus dias sem tua presença
Sou frágil, sou carente,
Mas contigo, não temo assumir quem sou.
Desnude-me e me ame silenciosamente
E pode me soterrar em sua permanência
E assim, não me deixe acordar.
Mesmo que seja lentamente
No teu discreto modo de me amar.
Sinto teus lábios se afastando dos meus, é como se me alma fosse levada, arrastada, roubada, de mim...
Implacável como vento, eles são lento, rap né convento
Mente ligada, venenosa levada
Dizer isso hoje não estragará nada
Que já não esteja pobre a muito tempo
CRIANÇA
Criança levada
levada da breca
Criança custosa
custosa e sapeca
Criança manhosa
manhosa e assustada
Criança feliz
feliz de ver o dente
Criança me diz
diz como ser valente
Criança desperta
desperta minha mente
Criança amada
amada por quem?
Criança em mim
não chegue ao fim...
mel - ((*_*))
Pedra levada no bolso
Para ser atirada
Caída
Esquecida
Ignorada
Observando imóvel
Na beira da estrada
O caminho sem fim
que leva a nada
Mais do que uma pedra
Viajante do tempo
Livre da necessidade
Das correntes de liberdade
da mobilidade
É pau, é pedra, é caminho
O tempo não existe
É um redemoinho
"A alma sendo levada por Caronte até Hádes, talvez sente-se destruída, por ir, sem querer partir. Por outro lado, o vivo, quando não quer ficar, mas fica por uma retidão moral, também deve se sentir destruído. Corpo e alma vivem um paradoxo de, querer ser e não estar e sendo e não estando".
Do Nascimento à Vida do Poeta -
Numa tarde quente de Abril
minha mãe levada a parto
sofreu venturas mil
ao parir-me nesse quarto.
Nasci em dia sem razão
dum porquê que me transcende
a Vida comeu-me o coração
como um verso que nos prende.
E assim no quarto escuro
da minha longa podridão
nasci velho prematuro
com mil facas na mão.
E na verdade que perdura
num presente que é ausência
meus olhos de loucura
eram filhos da demência.
E sentia um vazio
que não podia compensar
minha mãe que me traiu
deu-me à vida p'ra penar.
Havia em torno Primavera
mas em mim era Inverno
ter morrido, quem me dera,
estava longe deste Inferno!
E o Pai que nunca tive
foi carrasco do Poeta,
mas quem sofre e sobrevive,
se não morre, recupera ...
A esperança estava a meio
entre os dois que era eu
e a metade de estar cheio
foi a dor que não doeu!
É o amor exactidão
p'ró destino indisponivel
mas quem sabe se a razão
não liberta o impossivel!
E p'ró mistério de chegar
fui matando a paciência,
fui levado a deixar
tão cedo a inocência ...
Fui velho ao nascer
num sangrar até doer,
velho sou e hei-de ser
sempre velho até morrer!
A gente podia ser duas metades,
Mas a metade foi levada pra ser cortada por dois!
Daí fiquei com um quarto
E você me dizia pra não sair da sala
Onde esperava você por inteira!
A vida tem que ser levada a sério, mas isso não quer dizer que não pode ser divertida, não leve tudo ao "pé" da letra e se alguma coisa não estiver dando certo, faça dar na marra, não deixe tudo nas mãos do destino pois a omissão é um dos maiores "pecados".......
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