Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Sou a tempestade
Do deserto,
A história próxima
De um povo refém
De um Estado em
Total obscuridade.
Dos porões da China
Ouço gritos uyghurs
Sendo torturados,
Dobra intrépido
o sino de metal,
Não posso fingir
Que nada sei,
Não sou cúmplice
Do silêncio letal.
Poucos têm noção
Que ainda existe
Sem algum perdão
Neste giramundo
Para quem quiser
Com os próprios
Olhos constatar:
Os tantos campos
De concentração.
Não sou muito
de falar
da minha vida,
mas acho que
a luta pelo mar
de volta para a
Bolívia com
Soberania foi
o quê fez as
minhas raízes
relembrar no dia
de Santa Teresinha.
A espera pelo mar
devolvido não irá
me decepcionar,
A história abriu
a nova rota,
E a vida voltará
ao seu justo lugar.
Com você o silêncio
tem sido o idioma,
Sei que sou a ilustre
habitante do teu peito,
É nele que em ti
me levanto e deito,
de ti não há regresso.
De mim sem reverso
em pensamento doce
inefável e secreto,
Somos Marte e Lua
em anseio de encontro,
pertença e encanto
no nosso céu íntimo.
Não há mais nada
que me tire do sério,
Tenho me divertido
com o Oriente mistério,
que tem ocupado
os meus desejos,
e criados dias intensos.
E assim pouco a pouco
acendendo com fogo
e paixão o quê a razão
não é capaz de entender
vens ganhando terreno,
Desejo de amor perfeito
e o meu sem querer querendo.
No alvorecer
deste mundo
por onde uns
se vão com
vida mesmo
sem se despedir,
Sou o silêncio
que ensina a viver.
Atitudes sempre
nos mostram que
novos caminhos
hão de existir
sob todas as luas,
fortalezas e ruas,
Sou a leitura
decidida a elucidar.
Das minudências
para quem as lê
com tranquilidade
cedo ou tarde,
todas elas surgem;
e jamais devem
ser ignoradas,
Sou a opção que
fez todas apreciadas.
Para não perder
o elã com a vida
por causa de quem
diz que buscar
o refinamento da alma,
e não vale sequer
uma vogal balbuciada.
Se não for para ser amada,
sigo sob a luz do ditado:
"melhor sozinha do que mal acompanhada".
Não haverá nunca
pós ou vida vazia,
sou a que não é
nem será perfeita;
porque de poesia
nasceu feita porque
é cheia de vida.
Como ocupação
mansa e divina
de um por um
dos teus enigmas,
virei conhecedora
das tuas armadilhas.
Sei o quê quero
e como mereço,
quando percebo
o sentimento fútil,
apenas não aceito,
porque não convivo
e total me pertenço.
Como dona de si,
alma sacudida
e origem igual a tua;
sem pensar você
se tornou entrega,
e fui pela rota de fuga.
Sob todas as luzes,
sóis, luas e estrelas:
não gostei do que vi,
certa, como e tal
a Fortaleza Santana,
optei daqui adiante
distante ficar de ti.
Elevado ao firmamento
o sinal do lobo cinzento
bailando nas mãos,
E há bastante tempo
não sou mais a mesma.
A face da espera está
misturando-se a minha,
o teu nome é meu hino;
E não tens ideia disso.
Apaixonado é este seio
que íntegro te deseja:
Pedindo todo dia ao céu
que te faça inteiro meu
muito além do Universo.
Destino irreversível
é a Pátria que elegi
fundar no teu peito;
Você ainda não veio.
Mercúrio alcançou
o ponto mais alto,
A Lua vai se conjugar
com Marte e pensar
no amor tem feito arte.
No meio da loucura
do mundo em guerra,
Mais forte é a poesia
porque a guerra passa
e a poesia sempre fica.
Com os olhos buscando
na imensidão do oceano
as crianças de Marrocos,
Sou sempre a mesma
contra a correnteza
num mundo que piorou;
A Lua das Flores floriu
sobre nossas cabeças
e caem frias as pétalas.
A espera de Saturno
choro o silêncio
dos órfãos do meu país,
Tem gente que crendo
nas próprias mentiras
faz outros escreverem
poemas de protesto;
O poder seja na Colômbia
ou no Monte Everest
se nutre do ódio a juventude,
Dos escombros da guerra
pavimento o regresso
as origens que algo me dizia
que algum dia as encontraria;
O nosso amor será a lei,
universo, éden e religião,
e contigo nele me encontrarei.
Sou o teu poema em flor, Anoitecido em verso, Amanhecido em prosa, Um poema verdadeiramente de amor...
Sou a tua grande fascinação, Te faço meu, Somos mais do que amigos, Entrego-me inteira, Somos muito mais do que versos, a poesia verdadeira.
Gosto dessa serenidade de me ter presa em você, Sou cativa desse jeito dourado, Amante da tua palavra macia, Estou entregue ao nosso pecado.
Sou o teu anjo que habita o teu paraíso de provocações, Esse macio caminho já está sendo escrito repleto de sutilezas e nossas seduções...
Sou semente na tua mão, Plante-me em teu coração, Quando o amor chega, Ele sempre chega sem aviso e guiado pelos olhos da paixão.
Sem rigor métrico a poesia encurta as distâncias sendo flecheira no coração, Sou tua doce seiva, Sou tua faceira fascinação...
Passeio nas tuas curiosidades, O teu pensamento faz com que você me veja em ti, Sou a tua verdade, doçura e tua lira.
Sou a lágrima da estrela adoçando o teu coração, Vives o impacto da nossa sideração, Virás livre para mim, para vivermos só de paixão...
Fortaleza desarmada por cheiro de mato, Sou fera rendida, E inteiramente atrevida, faço do teu corpo o meu território.
Sou o frescor das primaveras, A mocidade que te espera, A mais doce pantera, hipnotizada aos pés do dono...
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