Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha
Sou louco
Dizem que sou louco, que aos poucos me transformo.
Ando pelas ruas, rindo atoa,
rindo de tudo e todos;
O tudo e o todo, são aqueles que com uma
realidade maquiada;
Escondida,
bem escondida.
Os que eles dizem loucos, enxergam um mundo real;
Os loucos não se importam que os chamem de louco;
Os loucos são os mais normais,
os mais sensatos que existem.
Amam o que é real, vivendo num mundo irreal...
Sou moleca com ORGULHO! Jogo bola, empino pipa, jogo pega-pega faço tudo. Afinal, nunca vi algum manual sobre o que as meninas tem que fazer. ;)
Sou mulher , sou guerreira...
Aquela que nunca tomba
pelas armadilhas da dor...
Sou guerreira, sou mulher...
com coragem e certeza,
vou descobrindo meu valor...
Astral
Sou um pedaço. Um traço. Um nada
Um vazio, rascunhando em um papel sujo e velho
Sou dor, ferida. Gripe mal curada.
Sou desfalecimento de corpos
Sou cegueira. Mas, visão na escuridão
Sou o tato, olfato e saliva.
Fui em vida um cantor. Um orador
Gritei pra você. Que horror!!
Hoje sou a mortandade, desvontade, quase descontente.
Hoje sou desafeto, saudade
Sou negatividade emanando da aura
Hoje sou sozinho. Esquecido de mim.
Curto esse lance de vida boa, vida solteira, mas sei que não sou imune a amores desses que jogam no chão e me deixam ao fundo do mais profundo poço da angústia.
E dai se sou assim, sou muito feliz desse jeito!
Pelo menos estou vivendo minha vida!
Dane-se o'que os outros pensam, estou muito bem assim.
Queria tanto construir a minha vida com os pilares que carrego em minha mente, mas ainda não sou capaz
Barrow-on-Furness
I
Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.
Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo c leio.
Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba lá com isso, ó coração!
II
Deuses, forças, almas de ciência ou fé,
Eh! Tanta explicação que nada explica!
Estou sentado no cais, numa barrica,
E não compreendo mais do que de pé.
Por que o havia de compreender?
Pois sim, mas também por que o não havia?
Águia do rio, correndo suja e fria,
Eu passo como tu, sem mais valer...
Ó universo, novelo emaranhado,
Que paciência de dedos de quem pensa
Em outras cousa te põe separado?
Deixa de ser novelo o que nos fica...
A que brincar? Ao amor?, à indif'rença?
Por mim, só me levanto da barrica.
III
Corre, raio de rio, e leva ao mar
A minha indiferença subjetiva!
Qual "leva ao mar"! Tua presença esquiva
Que tem comigo e com o meu pensar?
Lesma de sorte! Vivo a cavalgar
A sombra de um jumento. A vida viva
Vive a dar nomes ao que não se ativa,
Morre a pôr etiquetas ao grande ar...
Escancarado Furness, mais três dias
Te, aturarei, pobre engenheiro preso
A sucessibilíssimas vistorias...
Depois, ir-me-ei embora, eu e o desprezo
(E tu irás do mesmo modo que ias),
Qualquer, na gare, de cigarro aceso...
IV
Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo,
Saiu-me certo, fui elogiado...
Meu coração é um enorme estrado
Onde se expõe um pequeno animálculo
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões Dráticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...
Que teorias há para quem sente
o cérebro quebrar-se, como um dente
Dum pente de mendigo que emigrou?
Fecho o caderno dos apontamentos
E faço riscos moles e cinzentos
Nas costas do envelope do que sou ...
V
Há quanto tempo, Portugal, há quanto
Vivemos separados! Ah, mas a alma,
Esta alma incerta, nunca forte ou calma,
Não se distrai de ti, nem bem nem tanto.
Sonho, histérico oculto, um vão recanto...
O rio Furness, que é o que aqui banha,
Só ironicamente me acompanha,
Que estou parado e ele correndo tanto ...
Tanto? Sim, tanto relativamente...
Arre, acabemos com as distinções,
As subtilezas, o interstício, o entre,
A metafísica das sensações —
Acabemos com isto e tudo mais ...
Ah, que ânsia humana de ser rio ou cais!
Sou a bola da vez!
Sou a bola da vez... alvo das fofocas, fuxicos, mexericos. E quem nunca não foi? Pessoas de intelecto ocioso, sem conteúdo e valores éticos, se ocupam em distorcer fatos da vida alheia. E quem são os fofoqueiros? São pessoas de mente desocupada, que não perdem tempo em uma boa leitura, em assistir documentários, filmes na tv, nunca se dispuseram a uma atividade cultural como um teatro, sarau, exposição de arte, encontros literários, etc. Uma fofoca serve para divertir o vulgo, assim como um livro para o sábio. São pessoas dotadas de pouca autoestima, medíocres, de baixos valores, que para se sobressair se reafirmar diante dos demais, se acalentam dos deslizes alheios.
E o que lucra um fofoqueiro? Nada. Perdem e muito... ao se prestarem a essa atitude deselegante, estão desperdiçando suas energias maldizendo a minha pessoa. Além de perder o meu apreço, poderiam estar canalizando-as em favor próprio, para enriquecer culturalmente, para seu crescimento, sua evolução, para torna-se uma pessoa melhor, e assim quem sabe recuperar a ética. E para agravar essas pessoas se dizem amigas.
Amigas? Só se for da onça, aproveitam-se da proximidade, da confiança para fuxicar. Amigos verdadeiros são aqueles que estendem a mão nos momentos difíceis, que ouvem e silenciam, compreendem e não julgam e muito menos condenam. Mas é exatamente nesses momentos que descobrimos os amigos verdadeiros, sua índole, seus valores éticos.
Faço minhas as palavras de Renée Venâncio: “Ao invés de ficar fazendo fofoca, maldizendo as pessoas por aí, ajoelhe-se e faça uma oração pedindo a Deus pra que Ele ilumine e contenha os seus maus pensamentos. Melhor uma boca calada do que palavras injustas ferindo o próximo, e espalhando a maldade que habita os nossos corações. Se você é do tipo que fala demais, regenere-se. Seja justo e dedique-se a cultuar a perfeição do silêncio”.
E quanto a mim, não desperdiço minhas energias com fuxicos, deixo isso para os medíocres, concentro-as em me refazer, em construir, e não em destruir. Opto por cultuar a perfeição do silêncio, ele sim enobrece. Portanto, não peçam explicações, detalhes, porque não satisfarei a curiosidade alheia.
Sou totalmente responsabilidade de Deus. Não quero de maneira nenhuma, que pensem com isso que sou uma cristã em estágio avançado. Ainda sou uma pecadora que precisa de Jesus a qualquer hora para entregar novamente as rédeas dos selvagens cavalos de minha personalidade.
Tudo que não disse ainda direi, porque não sou de silenciar, e na vida tudo tem seu tempo, sua hora... gira, e nos giros que a vida dá a gente se encontra!
Sou grata por todas as pessoas sem caráter que passaram pela minha vida, elas me ensinaram direitinho quem eu jamais devo ser.
Não acredito em nada. Sou um cientista e, francamente, cético. Sempre tem algo, desde que saiba o que procurar.
(Henry)
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