Eu sou uma Menina Levada mas Quietinha

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Eu elogio em voz alta; eu censuro baixinho.

Não quero que Deus me dê nem um dia de vida a mais de que eu não possa me orgulhar.

Todos dormem.
Eu nado na noite que
entra pela janela.

Nosso eu interior não é algo que se encontre. É algo que se cria.

O amigo é um segundo eu.

Se eu tivesse de escolher entre trair a minha pátria e trair um amigo, esperaria ter a coragem necessária para trair a minha pátria.

Deus, que eu morra no palco!
Não me coroem
De rosas infecundas a agonia!

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Vem morte, tão escondida, / que eu não te sinta chegar, / para que o prazer de morrer / não me dê novamente a vida.

Eu fecho meus olhos para ver.

Eu não quero um homem que só diga sim trabalhando comigo. Quero alguém que fale a verdade – mesmo que isto lhe custe o emprego.

Faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço. Esta é a verdadeira sabedoria.

Para os políticos, a verdade e a mentira não são importantes. Então eu nunca poderia tornar-me um político.

Eu odiaria morrer duas vezes. É tão chato

Se perdi os meus dias na volúpia, ah! devolvei-los a mim, grandes deuses para que eu volte a perdê-los.

Sem que o discurso eu pedisse,
Ele falou; e eu escutei,
Gostei do que ele não disse;
Do que disse não gostei.

Canção de Primavera

Eu, dar flor, já não dou. Mas vós, ó flores,
Pois que Maio chegou,
Revesti-o de clâmides de cores!
Que eu, dar, flor, já não dou.

Eu, cantar, já não canto. Mas vós, aves,
Acordai desse azul, calado há tanto,
As infinitas naves!
Que eu, cantar, já não canto.

Eu, Invernos e Outonos recalcados
Regelaram meu ser neste arrepio…
Aquece tu, ó sol, jardins e prados!
Que eu, é de mim o frio.

Eu, Maio, já não tenho. Mas tu, Maio,
Vem com tua paixão,
Prostrar a terra em cálido desmaio!
Que eu, ter Maio, já não.

Que eu, dar flor, já não dou; cantar, não canto;
Ter sol, não tenho; e amar…
Mas, se não amo,
Como é que, Maio em flor, te chamo tanto,
E não por mim assim te chamo?

José Régio
Filho do Homem

São inúmeros os que se parecem comigo e eu no entanto permaneço único.

Havia o escuro
mas eu não sabia onde;
teu rosto era sol.

Eu estou-me sempre a enganar, como Deus.

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