Eu sou tudo e nada
Eu te amo tanto, que na real já estou pedindo para Deus criar uma palavra nova, para poder expressar a você o que sinto.
Eu sinto falta da gente. Sinto falta de quando tudo ia bem, quando podíamos ter paz como qualquer outro casal. Sinto falta do tempo que passávamos juntas mesmo que fossem 2 horas dentro de um quarto era como se fosse 30 minutos. Sinto falta de quando éramos mais tolerantes, de quando não brigávamos tanto,apesar de que sei que isso faz parte de um relacionamento. Sinto falta de deitar do teu lado e ficar abraçada contigo. Sinto falta do teu cheiro na minha roupa. Sinto falta da nossa gaysisse. Sinto falta de sermos idiotas juntas. Sinto falta de quando começamos a descobrir os caminhos para o corpo uma da outra. Sinto falta da sua mão no meu pescoço e do toque terno dos teus lábios. Sinto falta também de quando tudo estava normal e nos vinha aquele fogo e ficávamos na mesma sintonia, dançando no mesmo ritmo. Sinto falta disso tudo, meu amor. Mas isso foi uma fase que passamos, estamos em outra e pode não ser tão boa quanto a outra é diferente mas ainda somos nós, ainda somos eu e você contra o mundo uma segurando a mão da outra e lutando juntas, sabe amor eu sinto falta de tudo isso, mas eu acredito que tem coisas boas vindo (ou não) e que vamos continuar nos apoiando até tudo ficar bem de verdade.
"Eu não preciso ter tudo para ser feliz.
Mas eu posso ser feliz me lembrando de tudo que eu conquistei."
Entre uma confusão e outra, eu te encontrei. Eu já tinha desistido de mim, desistido de encontrar alguém como você. Ninguém dava nada por mim e quem dava eu não tava a fim. Meu coração já estava acostumado com a solidão.
Agora eu tenho você e não sei o que fiz pra merecer, você. Entre descompassos e algumas diferenças, veio um turbilhão de sensações. Algo transbordou e cresceu em nós. Algumas vezes vi meu mundo cair, mas você sempre esteve lá pra me segurar. Eu faço tudo por você e você por mim. Quando a saudade aperta é que temos certeza do quanto nos desejamos, do quanto queremos estar perto.
O sentimento que nos une tem a pureza de tocar a alma, a calma da brisa da manhã e aquela adrenalina de alguns riscos que no fim vale a pena.
Eu não tenho palavras pra descrever e nem pra te dizer o tamanho do que sinto por você, mas saiba que é enorme, maior que o mundo. Em tudo que faço por ti, tem um pouco do que sinto, faço tudo do seu jeito, não quero ser perfeita pois tenho inúmeros defeitos, mas faço de tudo pra ser a melhor que eu poder ser.
Eu estou pensando em acabar com tudo. Quando este pensamento chega, ele fica. Gruda. Perdura. Domina. Não há muito o que eu possa fazer. Confie em mim. Não vai embora. Fica lá, quer goste ou não. Está lá quando eu como. Quando eu vou me deitar. Está lá quando eu durmo. Está lá quando acordo. Está lá. Sempre.
Daquilo que eu sei, nem tudo me deu clareza, nem tudo me foi permitido, nem tudo me deu certeza. Não fechei os olhos, não tapei os ouvidos, cheirei, toquei, provei. Ah! Eu usei todos os sentidos. Só não lavei as mãos, e é por isso que eu me sinto, cada vez mais limpo.
É, eu devo ter paciência, nem tudo acontece na velocidade que eu sonho, na velocidade em que eu vivo, na vontade que tenho de fazer acontecer. Devo ter paciência ainda por que tudo que é para ser nosso, um dia será nosso sem a necessidade de um desgaste maior, de um esforço superior, pois está escrito no destino e a vida sabe tudo isso bem de cor. Exercitar a paciência nesse momento se faz necessário, dentro de um compromisso de me livrar de tudo que me atrapalha, de tudo que ficou para trás com os passos que dei para frente.
Mas veja só, eu superei. Depois que tudo acabou foi como num toque de mágica. Meu brilho no olhar e toda aquela vontade de viver voltou. Percebi que não o amava, logo depois que chorei para o mundo todo ver. Me senti mais aliviada assim que ele saiu da minha vida. E esse alívio teve um gosto tão bom, tão doce.
De algodão doce.
"Não posso dizer que estou inteiramente bem, eu estaria mentido para mim mesma e já cansei de fazer isso. Mas também não posso dizer que estou mal, seria reclamar de mais e confrontar a vida sem agradecer tudo que tenho."
- Ludmilla Maia
Se eu vendesse tudo que tenho, deixasse tudo pra trás, pusesse uma mochila nas costas e só caminhasse; seria tida como louca?
Ou louca seria se apenas continuasse, todos os dias, neste processo industrial que se tornou minha vida?
De verdade, ao passo que quase nada permanece tal como na sua originalidade, tudo se torna não verdadeiro como sua primeira versão, às vezes, não por melhoramento da versão que segue a atualização do mundo veloz da atualidade, mas sim, por intenções estruturais de um sistema.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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