Eu sou tudo e nada
Eu sou uma pessoa horrível,
De aparência, atitudes,
Jeito de ser, enfim,
Tudo mesmo.
Mas sou um paradoxo,
Pois também sei ser belo,
Quando falo, quando sorrio,
Quando sinto.
Amizade, amor
E tantas outras coisas
Capazes de mudar um ser humano.
Eu sou o que penso ser, chegarei onde sonho estar, vencerei tudo se acreditar. A verdadeira força para a vitória não está em lugar algum, a não ser, dentro de você.
Eu vivo para mim e mais ninguém, então eu sou a única culpada por tudo que acontece comigo. Eu não odeio ninguém, e eu não me arrependo do que faço. - Kyoko Sakura
Na minha bagagem
O que eu tenho
É o que eu levo
É tudo o que preciso
Sou hóspede da vida
Bastam-me as cores
Que brotam das flores.
Me fadiga fingir que está tudo bem pra evitar maior tumulto. Me cansa fingir que eu sou grande e que garotas grandes não choram.
Eu sou um grande curioso sobre tudo que diz respeito ao comportamento humano. O assunto me interessa bastante — não chega a ser um hobby, pois como dizia o velho George Carlin: hobby’s custam dinheiro, interesses são de graça. E não pense que eu mencionei o genial comediante americano somente por falta de um jeito criativo de começar o texto; menciono o falecido Carlin simplesmente por ter ficado enjoado com um vídeo que vi recentemente, estrelado pelo pastor americano Fred Phelps. Segundo consta em dos seus longos e tediosos sermões, divulgado em um dos tantos canais conservadores americanos: George Carlin está no inferno.
Carlin, uma lenda do stand-up comedy americano, dedicou muitas de suas sátiras aos pontos nebulosos e criticáveis das grandes religiões. Foi acima de tudo um crítico feroz dos costumes americanos, não tendo deixado passar em branco nenhum dos outros grandes temas polêmicos, como racismo, consumismo, e o avanço do comportamento politicamente correto no cotidiano americano. Talvez por isso tenha feito tanto sucesso no resto do mundo; suas sátiras eram universais.
Ao assistir o vídeo onde o pastor Fred Phelps, afirma de forma muito contundente, que George Carlin está e estará eternamente no inferno agonizando por seus pecados, não pude deixar de ficar um pouco intrigado.
Primeiro por não acreditar no inferno, segundo por saber que o próprio Carlin também não, e que o pastor Phelps sabia das convicções de Carlin quando gravou seu vídeo. O que me causou uma dúvida: o que o pastor Phelps ganharia ao ficar gritando pra todos os ventos que George Carlin estaria eternamente no inferno?
Para ajudar na argumentação, vamos por alguns instantes conceder a proposição de que o inferno exista. O que um cristão poderia ganhar ao se vangloriar de um destino tão trágico, e eterno? Soberba não é mais um pecado capital? E o que é a soberba senão “o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais.”?
No instante em que o Pastor Phelps se coloca em um lugar superior ao de George Carlin, e de todos os ateus, agnósticos, e não cristãos em geral, será que ele não caminha em direção ao mesmo inferno por sua soberba? Se o pastor não for direto para o inferno por causa dessa afirmação, será que ele não estaria pelo menos garantindo uma temporada prolongada no purgatório? Pra dizer a verdade, eu não sei dizer qual dos dois lugares o pastor iria depois de sua morte — e vamos admitir, com tantas mudanças nas regras pra se entrar no purgatório ou no inferno, fica difícil saber com certeza…
Deve-se, claro, levar em conta que racionalização nunca foi o ponto forte de nenhuma religião. Eu, pessoalmente, não tenho nada contra isso. Acho tremendamente divertido observar adultos discutirem aos gritos sobre qual deus é melhor que o outro. Mas, infelizmente os radicais religiosos não pensam como eu. Por que não ignorar, ou pelo menos respeitar a decisão pessoal de alguém ir para o inferno. Vamos considerar uma coisa: e se eu acreditasse na existência do paraíso, e ainda assim quisesse ir pro inferno? Não seria um direito meu? O que houve com o livre arbítrio? O criador onipotente e onipresente — se ele de fato existisse — não concedeu a todos o livre arbítrio pela lógica cristã? E se o criador supremo dessa bodega, respeita minha decisão ou opinião pessoal, por que os cristãos conservadores não podem fazer o mesmo?
Se eu quisesse abortar uma criança e condenar minha existência às chamas eternas, isso não seria um direito meu? E se eu abortasse uma criança e realmente me arrependesse, não seria correto afirmar que de acordo com a doutrina cristã, eu estaria plenamente absolvido?
Porque algumas pessoas sentem essa necessidade de tentar forçar os outros a serem como elas? Que cumpram as leis divinas com a mesma seriedade que elas? Eu tenho lá minhas desconfianças sobre a fé dessas pessoas. Para mim, elas não acreditam no que pregam. Não de verdade. Se radicais religiosos acreditassem realmente nos valores fundamentais encontrados em qualquer uma das grandes religiões — como por exemplo, fraternidade e perdão — eles perdoariam as supostas falhas encontradas em qualquer ser humano, ao invés de se sentirem felizes pela condenação de um pecador ao inferno. Se examinarmos ou julgarmos a vida de qualquer pessoa cuidadosamente de acordo com as leis bíblicas, o veredicto seria bem claro: o céu não vai sofrer problemas de super-lotação, enquanto o inferno e o purgatório teriam que arrumar novas maneiras de estocar pessoas…
Há quem pense que esse fanatismo conservador é um privilégio de países mais conservadores como os EUA, lamento informar que por aqui não falta gente do mesmo calibre. Podemos a qualquer momento acompanhar os R.R Soares da vida pregando descaradamente a favor da homofobia; podemos flagrar alguns bicadores de santa gritando em um ou dois canais de TV durante as madrugadas, e podemos facilmente encontrar uma horda de pessoas dispostas a contestar a teoria evolucionista de Darwin baseando-se única e exclusivamente em palpites e conjecturas filosóficas.
Estima-se que mais de 200 senadores estejam ligados à chamada bancada da fé, sem contar os diversos lobistas conservadores que impedem o debate público sobre assuntos mais variados, como a descriminalização do aborto, e a criminalização da homofobia. Não é muito exagero afirmar que ainda hoje, o conceito de estado laico seja algo inatacado por superstições.
Mas porque a ala conservadora é tão ativamente contra o debate, sem deixar brechas para outras opiniões? Se a ala conservadora do país está tão convencida de sua própria certeza, por que não tentar debater o assunto racionalmente? Existem diversos argumentos válidos contra o aborto — eu só nunca ouvi um que me convencesse… talvez por nunca ter visto um debate público e aberto sobre o assunto. Também nunca ouvi um argumento racional que me convencesse que alguém é pior do que eu por suas opções sexuais ou religiosas.
Se querer debater abertamente estas questões, ou discordar e satirizar opções que não parecem razoáveis garante um lugar no inferno, surgem mais duas dúvidas: será que o George Carlin vai estar se apresentando no inferno? E se este for o caso, qual a fila que entro para a danação eterna?
Estou triste
Eu sou triste
Tão triste, que tudo se torna alegre
Tão triste, que você volta a me amar por pena
Tão triste, que eu me mato pelos problemas.
Eu sou aquela mulher que aprendeu buscar na vida, a consciência de que tudo tem que ser batalhado, que o que vem de graça, ou ficará sem graça ou irá da mesma forma que veio. Quem batalha pelo que quer não aceita algo sem valor...
Eu sou grata por cada pessoa que passou em minha vida. Por pior que tenha sido. Afinal tudo é aprendizado.
“ Lamento se pra você, eu não sou tudo o que precisa,
Se meu sorriso não é a fonte de sua felicidade,
Se meus abraços, não são morada de teu aconchego.
Lamento ainda se você não pode ter meus beijos,
Ou se meu carinho não te pertence mais,
Sobra saudade onde um dia foi paixão
Faltou felicidade, pegamos carona na ilusão.
Resta saber se depois de tanto que perdemos,
Ainda há algo a acrescentar.
Se o pouco que ficou é muito, para um recomeço.
Ou se verdadeiramente, essa saudade foi o tudo que restou...”
Oscar.
Ela gosta disso
Gosta de fazer tudo escondido
Diz que somos proibidos
Magia de amor bandido
sem antídoto pra nós
Respira fundo:
pela frente ainda tem
Respira fundo:
pela frente ainda tem
muito mundo.
reencontro você em outra despedida.
Não era amor
Era um sentimento muito mais bonito
Um sentimento nascido no meio de um término
Sem ter no mínimo tido tempo de ter se feito compreendido
Ah, se todo amor fosse correspondido...
Mas enfim, não era amor, era um sentimento muito mais bonito
E as coisas precisam nascer de algum jeito
Nem que seja para morrer, logo ali, no seu peito
Nem que seja para renascer, bem aqui, por respeito
Ou se esconder em nós até que um de nós resolva se desatar
Em tantos
Em tontos
Em prantos
E pronto:
Estamos felizes novamente!
Pra que chorar?
Se nem a sua lágrima sabe por que cai
Sem nem a sua mágoa sabe quem é seu pai
Se nem a sua dor sabe por que ai!
Se nem o seu passo sabe por que vai
Gostava de você quando dávamos as mãos
E andávamos bêbados pelos becos
Gostava de você quando eu soltava a sua mão
Para escrever: não era amor
E você soltava da minha
Para completar: era um sentimento muito mais bonito
E a gente ria.
E não se amava.
Éramos muito mais bonitos.
Na falta do que fazer, fizemos saudade.
coração não faz sentido
nem bate continência.
É besteira ficar se lamentando por nós que parecem desatados, mas seguem duros feitos as pedras nos molhes. A vida segue, é preciso trabalhar para sobreviver, mesmo teimando que viver já seria suficiente. Existem meses pela frente, e ainda uma penca desses feriados de mim mesma.
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