Eu sou Praia eu sou Montanha

Sou como um paralítico que encontrou na imobilidade o meio de evitar as suas quedas.

Sou melhor que a minha fama.

Não sou de usar as mulheres e depois jogar fora. Tranco todas no armário.

Sou rico? Todos estão prontos a dar-me a própria pele; / sou pobre? Ninguém me quer dar nem uma moeda.

Pego a primeira parte para mim porque me chamo leão, / a segunda, sois vós a dar-me porque sou robusto, / a terceira cabe a mim porque valho mais. / A quarta, pobre daquele que ousar tocá-la.

Sou um homem e errei; não há nada de surpreendente.

Não sei se sou autoritário. Durante as filmagens, sou decerto uma pessoa diferente, sem tempo para delicadezas. Mas será que, numa operação, o cirurgião diz: poderia me passar o bisturi, por favor? Muito obrigado. Claro que não. Ele só diz: bisturi!

Que receais de mim, visto que sou o impossível?

Não sou obrigado a jurar sobre as palavras de nenhum mestre.

Sou quem duvida e a própria dúvida.

É a minha opinião, e sou a seu favor.

Posso nunca ter sido (...), por conseguinte não sou um ser necessário.

Quero tornar-me aquilo que sou: uma criança feita de luz.

Sou peixe e sou pássaro
quando me afogo em teus seios
em vôo para os sonhos

Sou definitivamente
louca do haikai.
Ele, também.

Eu sou a impulsividade e a calmaria.
A tempestade e o sol que brilha.
A mulher e a menina.
Eu sou MIL e sou única.
Sou Alma.

Era um amor tão bonito.
Parecia não ter fim.
E quase morri aos gritos.
Quando disse adeus pra mim.

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.