Eu sou o q sou Mesmo Caindo me Levanto Sempre
Aonde estou?
Se eu sumir
Me procure sentado
Não porque sou preguiçoso
Pois estarei preucupado
Em meus humildes poemas
Mas peço que por favor não me julgue
Tento fazer meu ultimo poema
Mas não consigo
Sou entranho com sentimento
Dentro de casa
Ou na rua
Aonde os versos me provocarem
Deixo os sabios explicarem
Mas nunca explanarem
O real motivo de ser poeta
GRINGO AMOR
Demétrio Sena - Magé
Sem você
não tenho ninho nem clã...
Eu sou um vaco sem boia;
um éguo sem cavala;
quiçá cadelo sem cã...
Se lhe perco,
acho que fico sem fala...
Sou ovelho sem carneira;
abelho sem zangã
ou um galinho sem gala...
Sem seus olhos,
decerto minha'lma migra...
E viro cabro sem boda;
um leoo sem leã;
talvez tigreso sem tigra...
Não lhe ter
até me mata de ataque...
Acabo fêmeo sem macha;
damo sem carvalheira;
não tenho pátria e sotaque...
A mercê
deste flanco dolorido,
não quero munda nem vido...
sem você.
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Letras "juntos somos mais belos"
Faz o que eu faço, viver comigo
Sou como frasco, iguarias de vidros
Desfaz os teus cachos/vem com cabelos caídos.
(Vôo de um penhasco ou de um abismo/ sou o seu pássaro, isso é lirismo. Seu namorado/não mais um simples amigo).
Venha comigo/ vale apena. Vou ao teatro/ ou ao cinema.
Somos riacho/ fonte de gota serena.
Em um somos dois/ às duas sementes. Juntos mais belos/ com a mesma mente. Entrelaçados, grudados, apertados/ óleo de plantas verbena.
Eu sou como um doce enjoativo.
Lembra daquele doce que, na primeira vez que você experimentou, era tão delicioso, tão apetitoso? Virou o seu favorito por tempos e tempos. Mas, chegou um certo dia em que você simplesmente enjoou dele. Tornou-se repetitivo, enjoativo, mesmo sem nunca ter mudado. No entanto, foi essa consistência que te fez se apaixonar por ele pela primeira vez.
Você para de comer esse doce, mas ele continua lá, o mesmo. Então, um dia, você o vê novamente e lembra de como seu gosto era bom. Você sente saudades. Mas, ao colocá-lo na boca, ele está amargo, azedo e com uma textura áspera. Não é mais aquele mesmo doce, não aquele que você conheceu.
Você questiona o vendedor: "Onde está aquele doce? Aquele doce delicioso, apetitoso e com uma textura tão fofa? O doce que eu conseguia me sentir aconchegante e confortável comendo?"
O vendedor responde: "Ele continua aqui. A fórmula nunca mudou. O doce apenas está assim para você. Depois de tanto tempo sem comê-lo, ele pode ter ficado menos apetitoso para você."
Você observa a felicidade dos outros clientes ao comerem esse doce. Eles estão como você, no começo de tudo.
"Esse doce... mudou para mim? Mas... foi apenas por um tempo... Eu só queria experimentar doces novos. Mas eu percebi que nenhum doce completava o meu vazio como esse. Todos os doces. Ou eles eram muito azedos, ásperos, fofos demais ou com um gosto forte demais. Esse doce era perfeito para mim. Eu só não tinha percebido isso."
Por que deixá-lo de lado? Você só percebe que algo era bom quando sente sua falta.
eu acho que o mundo funciona bem melhor dentro da minha cabeça
mas quem sou eu pra julgar
será que um dia vou me perdoar?
se eu bem me conhecesse também não iria ficar
Desconhecer
Não é mais você, eu não sou mais eu
Não ando pelos mesmos caminhos
Não escuto as mesmas músicas
Não falo com as mesmas pessoas
Como pode ainda achar que sou assim?
Eu não sou mais eu
Eu não faço mais parte de mim
Como pode ainda achar que me conhece?
De mim você não sabe mais nada.
Apenas o meu nome.
Falam que sou incapaz de eu ser o cientista de tudo, mas no final, meu sonho era ajudar a curar o mundo doente cheio de podridão que os próprios o fazem.
Marabá
Eu vivo sozinha; ninguém me procura!
Acaso feitura
Não sou de Tupá?
Se algum dentre os homens de mim não se esconde,
— Tu és, me responde,
— Tu és Marabá!
— Meus olhos são garços, são cor das safiras,
— Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar;
— Imitam as nuvens de um céu anilado,
— As cores imitam das vagas do mar!
Se algum dos guerreiros não foge a meus passos:
"Teus olhos são garços,
Responde anojado; "mas és Marabá:
"Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes,
"Uns olhos fulgentes,
"Bem pretos, retintos, não cor d'anajá!"
— É alvo meu rosto da alvura dos lírios,
— Da cor das areias batidas do mar;
— As aves mais brancas, as conchas mais puras
— Não têm mais alvura, não têm mais brilhar. —
Se ainda me escuta meus agros delírios:
"És alva de lírios",
Sorrindo responde; "mas és Marabá:
"Quero antes um rosto de jambo corado,
"Um rosto crestado
"Do sol do deserto, não flor de cajá."
— Meu colo de leve se encurva engraçado,
— Como hástea pendente do cáctus em flor;
— Mimosa, indolente, resvalo no prado,
— Como um soluçado suspiro de amor! —
"Eu amo a estatura flexível, ligeira,
"Qual duma palmeira,
Então me responde; "tu és Marabá:
"Quero antes o colo da ema orgulhosa,
"Que pisa vaidosa,
"Que as flóreas campinas governa, onde está."
— Meus loiros cabelos em ondas se anelam,
— O oiro mais puro não tem seu fulgor;
— As brisas nos bosques de os ver se enamoram,
— De os ver tão formosos como um beija-flor!
Mas eles respondem: "Teus longos cabelos,
"São loiros, são belos,
"Mas são anelados; tu és Marabá:
"Quero antes cabelos, bem lisos, corridos,
"Cabelos compridos,
"Não cor d'oiro fino, nem cor d'anajá."
E as doces palavras que eu tinha cá dentro
A quem nas direi?
O ramo d'acácia na fronte de um homem
Jamais cingirei:
Jamais um guerreiro da minha arazóia
Me desprenderá:
Eu vivo sozinha, chorando mesquinha,
Que sou Marabá!
Eu queria sentir o seu carinho e o Seu afeto, sentir que sou importante na sua rotina, me sinto só um rostinho bonito e um corpo no qual vc despeja o seu prazer, mas que não deixarei de ser um passa tempo. Que nunca vou ser boa o suficiente pra ser a nora dos sonhos da sua mãe ou a melhor pessoa para apresentar aos amigos.
.P.A.L.A.V.R.E.A.N.D.O.
PRIMEIRA NEUROSE
(inspiração adolescente)
Sou eu,
Simplesmente isso:
Neurótica.
Vinda de neuroses!
De um caminho...
... beira da loucura!
Sem cura,
Sem remo.
Vai devagar infiltrando-se em minh’ alma.
Escolhe um canto,
Ali mora...
Instala-se!
Cresce e depois simplesmente morre.
Sim, vem com ela a morte.
Eternamente.
Sempre.
Leva-me e leva-o também.
Sempre assim.
Amém!
Jan/ 1969
SEGUNDA NEUROSE
(inspiração adolescente)
Neurose ou loucura?
Até o título mudei.
Passou à frente.
És segunda!
A primeira? Destruída...
Esta? Maltrapilha, fulgurante.
Também, caminha!
Ah, sim, resides em mim.
És amiga nova.
Bem-vinda sejas!
Queres ficar? A casa é tua.
Não mais minha... nem da outra, a primeira.
Como vês, sou bem mais tua amiga.
__ Mas, notes bem, não confia.
Vás levando.
Mores em mim!
Fiques mais. Assim... caminha.
Não tenhas dó.
Há muito não sei disso...
Sou sozinha!
Ah, o amor?
Quantos o temem.
E tu?
Não respondes... é impossível.
Tu és destruição.
O amor constrói. Cria vidas!
Bem, como eu sei?
__ Já amei:
Tomei uma flor...
Rebusquei-a. Maltratei-a até!
Mas ela era perfeita!
Quem não a amaria?
Como vês, quem não ama alguma coisa?
E tu, amas também?
Set/ 1970
BEIRA
(inspiração adolescente)
Com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Eu sou um revoltado...
-- Ora quero amor.
-- Ora a solidão.
Com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Eu sou um neurótico.
-- Ora não sei por onde vou.
-- Ora encontro só caminhos.
Mas com licença!
Aqui não é lugar pra mim.
Bem, eu sou um quase louco.
-- Ora não reconheço imagens.
-- Ora, há hora em que há menos ainda.
Com licença, eu me vou!
Aqui não é lugar pra mim.
-- Ora nem para ti.
-- Ora nem para nós todos!
Nós somos... quase.
Só isso!
Um pouco de nada com um toque de cor!
Set/ 1970
Manipura Chakra - Plexo Solar
O fogo sou Eu.. Encaro de frente, o medo me acompanha. "Dou de ombros" e sigo meu caminho. Sei escolher e vou conquistar.
A inveja me cerca. Olhos famintos me vigiam!
Minha armadura brilhante está pronta. Transmuto conhecimento em sabedoria.
Sob controle
Alguns me julgam boa, outros má
Já eu penso, “por que tanto bafafá?”
Sou dona de tudo, tudo mesmo
Tenho o universo em minhas mãos
O sistema solar para mim é um brinquedo
Sol, lua, Terra… controlo tudo do meu jeito, por inteiro
Com um simples estalar, faço um movimento estelar, mudo de átomo à estrela, de planeta à poeira
Urano? não é capaz de me entreter
Júpiter? que tedioso ser
Saturno? Eu preciso mesmo dizer?
Às vezes penso o que fazer com tanto poder
Destruir, criar, viver, matar… para quê, afinal?
De nada adianta tamanho potencial se nada para mim é especial
Pilar da criação, da destruição, me perco no meu conceito de ser, será que fui criada por Deus, Lúcifer… mas por que meu tédio continua a crescer?
Será que quando eles morrerem, quem sobrará será apenas a mão dominante do universo, ou ela também será dizimada e, como todo o resto, dissolvida no verso?
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