Eu sou o q sou Mesmo Caindo me Levanto Sempre
Dificuldade e oportunidade são gêmeos univitelinos que sempre andam juntos. Só precisamos escolher qual deles incluir no time.
Pra sempre estarei imerso
Na imensidão infinita
Enquanto se aproxima a transição
Meu destino se abrevia
Ao ser chamado de “poeta” sempre me remetem à velha questão do ovo e da galinha: é o Poeta ou o Pensador quem vem primeiro? Inclino-me a acreditar que
o Poeta já traz a poesia em seu sentir, ao nascer, e sua expressão – falada ou escrita – é que é desenvolvida, bastando para isso aprender a falar ou escrever.
O Pensador, em contrapartida, é construído a partir de sua auto-observação, bem como do mundo à sua volta. Dessa feita, enquanto já se nasce poeta, é a vida que reúne as informações necessárias à reflexão do Pensador. A poesia, portanto, se mostra inata e primária em sua essência. O refletir é secundário, resultante de aprendizado. A razão do Pensador inibe a emoção do Poeta, que se faz mais autêntica sem ela. Já a poesia do Poeta precisa do Pensador tão somente para dar forma ao que já se mostra completo em seu interior.
Tendo no planejamento a base de tudo o que faço, sempre resisto muito a improvisos que, em contrapartida, se apresentam como fontes de satisfação para os que me entrevistam. Quase nenhum texto meu já sai pronto – já que cada frase é revista e passada pelo crivo de inúmeras possibilidades – o que pode transformar substancial ou até totalmente o resultado final. Entender tudo o que penso e submeter tal entendimento a pesada autocrítica é condição sine qua non para preservação do auto-respeito pela redução de erros e coerência com meu esquema de valores.
Antes um pastor equivocado do que uma ovelha obediente. A ele sempre caberá o mérito de errar pela própria cabeça; já a ela resta a covardia de não ter que escolher entre erros e acertos.
Sempre que a vontade de empurrar a vaquinha morro abaixo se fizer maior que o medo de ficar sem seu leite, claro está que a virada de mesa levou mais tempo do que deveria.
Usar de preconceito para atacar o esquema de crenças e valores de alguém é sempre lastimável. Sustentar, então, que o faz em nome de Deus já se apresenta com degradante, e depõe contra o caráter ou, no mínimo, atesta o desajuste moral de quem assim se posiciona.
Sempre se disse, e não há como desmenti-lo, que a criatividade é uma das mais importantes qualidades do ser humano. Mas seu excesso produz como efeito colateral um impacto paralisante sobre as rotinas obrigatórias, que lhe é contrária, mas que se prestam a garantir a estrutura onde a criatividade floresce. Se abrirmos espaço somente para o novo trazido por esta, a rotina que a sustenta entra em arriscada paralisia que acaba por inviabilizar a ambas. Há que encontrar tempo, portanto, para não tratar a uma como tortura e a outra como compulsão.
O problema das paixões ideológicas é que elas sempre selecionam aquilo em que se quer acreditar, por mais improvável que se mostre. A única forma de não nos afastarmos da realidade é preservando o equilíbrio, garantindo assim o bom-senso que previne as ilusões da defesa emocional de qualquer dos lados que se enfrentam!
Não ter ídolos nem ideologias é tarefa nem sempre das mais fáceis, já que tanto o macro quanto o micro universo se apresentam em permanente mutação. Mas todas as vezes em que nos fixamos em uma única linha - seja ela de pensamento ou de caminho a ser seguido - seremos arrastados para um dos extremos sem que nos demos conta disso.
O interativismo consciente dos materialistas sempre se mostrará menos nocivo ao mundo do que o segregacionismo intransigente dos fanáticos!
Buscar o consenso para uma interpretação divergente é perfeitamente salutar, desejável, e sempre produzirá mútuo crescimento. Já discutir divergências estruturais – que implicam em diferenças consolidadas sobre valores e princípios inconciliáveis – não só se mostra absolutamente inócuo quanto desprovido da dosagem mínima de bom-senso; não se prestando, portanto, a contribuir com ninguém ou com o que quer que seja.
Saudade dá, sempre dá, mas a gente disfarça, dorme, toma um mate, escuta uma mionga e finge que esquece.
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