Eu sou assim Completamente Indefinida
As coisas mais bonitas são as coisas misteriosas. Elas têm algo viciante, assim como todo o perigo que as cerca.
O mistério emana a capacidade de entendimento e de desentendimento de cada ser.
É uma linha tênue entre o plausível e o implausível.
Um misto de sensações que provoca até nos menos curiosos o grande desejo de descobrir o que existe além das fronteiras de nossa compreensão.
A beleza do misterioso é alucinante.
Pode ser obscura ou de natureza doce.
Apenas é o que é.
E não há um ser que não ame um bom mistério.
Assim como os filósofos, nossos erros foram causados pela ignorância das próprias motivações.
Alegamos como eles, que de modo a descobrir a verdade, deve-se primeiro conhecer totalmente a si mesmos
PESSOAS QUE SE GOSTAM E NÃO CONSEGUEM FICAR JUNTAS
Ela ama ele. Ele ama ela. Mesmo assim, não conseguem ficar juntos. Difícil de entender. Mais difícil ainda de aceitar. Ela quer tudo. Ele se satisfaz com quase nada.
Quando ele olha, ela disfarça. Quando ela olha, ele aceita. Ela tenta dizer algo que o convença, mas desiste. Ele pensa em algumas palavras que deveriam ser ditas, mas não persiste.
Ela acha que ele não sente. Ele se pergunta se ela ainda pensa. Nenhum se atreve a dizer.
Até que, certo dia, eles dizem. Ele confessa que ainda sente. Ela revela que sempre pensa. E, então, eles se dão conta de que amam, mas não conseguem ficar juntos.
Ele argumenta com tempo. Ela rebate com sentimento. Ele consegue viver com ela ao lado. Ela não consegue ignorar o passado.
Ele é capaz de dizer não quando seus olhos dizem sim. Ela não é capaz de negar um sentimento que parece não ter fim.
Os dias passam. Ele ocupa sua cabeça. Ela tenta ocupar seu coração. Eles se reencontram todos os dias em pensamento, mas limitam a presença a curtos espaços de tempo.
Ele afirma que é só não pensar, que tudo vai passar. Ela não consegue acreditar. E os dias vão passando, mas o sentimento eles vão guardando. Nenhum dos dois joga fora. Nenhum dos dois realmente vai embora.
Quem sabe, em algum momento, vão deixar de se esbarrar para finalmente se reencontrar. Algumas pessoas simplesmente se gostam e não conseguem ficar juntas. Estranho assim.
(Bruna Cosenza)
Você já ouviu o maravilhoso silêncio antes do amanhecer? Ou a tranquilidade e a calma, assim que uma tempestade termina? Ou talvez você conheça o silêncio quando não tem a resposta para uma pergunta que lhe foi feita, ou o silêncio de uma estrada rural à noite, ou a espera de uma sala cheia de pessoas quando alguém está prestes a falar, ou, o mais bonito de tudo, o momento em que a porta se fecha e você está sozinho em casa? Cada um é diferente, sabe, e todos são muito bonitos se você escutar com atenção.
Boa tarde, que sua tarde seja suave, alegre e cheia de conquistas. Fique com Deus assim como estou com Deus. Que a paz esteja presente nesta tarde tão agradável pra todos deste planeta chamado TERRA.
Majestosa araucária
Janela para a alma era te ver assim
Soberana
Arranhando os céus
Mas o progresso não para araucária velha
A cidade quer ser vertical
Majestosa araucária velha
Não mais majestosa
no meu horizonte de brisa fresca
Não mais soberana entre o dourado céu
Destronada, súdita e vencida
Teu destino breve e inevitavelmente será horizontal.
O melhor conselho é aquele que se fala assim: confia em Deus que vai dar certo, pois fé move montanhas e o homem com força e dinheiro também.
É no colo de Deus,que me refaço,e renovo minha alma,sempre que preciso,e assim continuo seguindo em frente plantando flores pelo caminho.
Se você é gordinho (a ) ou magro , aceite-se ! Pois DEUS te criou assim e você é perfeita do jeito que é .Não ligue para o que os bobocas falam .Pois é perda de tempo escutar o quê não é verdade .
Hoje resolvi começar meu dia assim:
"Arejando" a alma... colocando o coração pra tomar sol.
Mente limpa... palavras sinceras... transparência absoluta
... Hoje e sempre... assim!
"O que dói não é a flechada do cupido no coração, e assim o arpão da flecha quando sai rasgando tudo"
Tomara!!!
Tomara que existam mesmo
as tais outras vidas,
vividas e pra viver.
Assim,
fica mais fácil imaginar te ter,
imaginar que já nos encaixamos em outro Lar.
Quem sabe até me conformar
por não ter você agora,
mas pensar que terei,
em outra Vida
em outra hora.
Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.
Assim é a vida, daqui a pouco a página vira, o cenário muda, novos ventos, nova brisa, novos ares, novos mares.
E o domingo começou assim, com jeito de criança sapeca...
daquelas que nunca dá para imaginar
o que no decorrer do dia ela vai aprontar...
Mas de uma coisa posso estar certa
sempre posso fazer uma festa
até ele se findar...
Bom dia, meus bons amigos!
Suas crises definem seu nível de maturidade, saiba quanto mais maduro, menos desepero. Simples assim.
Ela me olhou e abriu um sorriso largo, e um sorriso assim tão largo em seu rosto estreito talvez lhe desse um ar meio tolo não fosse a inquestionável elegância de seus olhos verdes. Ela sorriu com todo o encantamento de uma criança na noite de Natal e disse: "Vocês fumam para saborear. Eu fumo para morrer".
(Quem é você, Alasca?)
