Eu sou assim Completamente Indefinida

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Quando o Mar é Você


Há dias em que não é o mundo que me engole — sou eu que me afundo em mim.
A superfície parece perto, mas é como vidro: vejo o sol lá em cima, sinto o calor à distância, e ainda assim não consigo atravessar.


Seria simples nadar, se o peso não estivesse costurado nos meus ossos.
Seria fácil pedir socorro, se a voz não se dissolvesse antes de chegar à boca.
E assim fico, boiando no sal da minha própria tristeza,
enquanto os outros, da praia, acenam como se fosse só mais um mergulho.


Dizem para nadar até a areia, mas não sabem que a areia já não existe para mim.
Que a ideia de “voltar” é tão distante quanto um porto que nunca conheci.
O mar é fundo, frio, e tem o mesmo nome que eu.


E no silêncio submerso, percebo:
às vezes não é que a gente queira se perder.
É que o cansaço de tentar se salvar
parece mais letal do que simplesmente deixar-se afundar.

Eu sou o que eu penso, visto, falo, sinto... eu sou o que vivo...
Então não posso dizer concerteza o que sou, pois o que sinto, penso e vivo muda... e com frequência. Terei a certeza de quem sou no dia em que a sociedade parar!

Incógnita

Quando estamos juntos, me desconheço...
Não sei se eu sou eu, ou se estou do avesso!

Sou do tamanho do que me convém...

Se me convém permanecer em silêncio, eu ignoro!
Se me convém falar "na lata", eu "solto o verbo"!
Se me convém esquecer, eu queimo croquis!
Se me convém perdoar, eu abro os braços!
Se me convém ajudar, eu me faço ponte!
Se me convém o sarcasmo, eu afio minha língua!
Se me convém contrariar, eu sinto razão!
Se me convém seguir um conselho, eu ramifico humildade!

A única pessoa capaz de saber o que realmente me convém, SOU EU!

Porque hipocrisía...Bom! Isso eu deixo para quem se convém de mediocridade.

Esse contorno material não me diz até onde eu sou...Bom... Aprendi que se eu quiser mudar você, tenho que antes me dispor a ser mudado. Isso é inevitável. E pertenço a todos os lugares que me fizeram nascer de novo. Eu sou eu e minhas circunstâncias. Se não as salvo, não me salvo eu.

Há dentro de mim um sujeito que me persegue e que pensa que sou eu.

Eu era só uma menina
quando voce entrou na minha vida
e me deixou uma mágoa, agora
já sou mulher o suficiente
para dizer que voce passou na minha vida
e não deixou saudade!

Me desculpe, mas não posso ser quem você quer que eu seja. Só posso ser quem eu sou e, mesmo isso, muitas vezes, está além das minhas possibilidades.

Eu sou muito quieta, desculpa
é que eu penso demais.

IMPULSIVAMENTE(EU)

Se me perguntassem o que sou, eu diria: Impulsiva. Não sou indiferente a nada, tudo me toca. Só consigo agir a partir de alguma emoção, se eu parar pra pensar, eu paro, não ajo. Ação pra mim tem que ser no calor do momento, com a pele arrepiada e a voz sobressaltada. Planejar é algo muito matemático para quem acredita na influência dos ventos e dos corações.

Posso estar morrendo de ódio de alguém, mas se ao encontrar essa pessoas, os olhos dela me pedirem ajuda, sou imediatamente tomada pela emoção do momento, esqueço todas as ofensas que treinei na frente do espelho e amo-a como nunca. O contrário também acontece: Quando amo, mas sinto-me ameaçada pelo ciúme ou pela vaidade.

Não sou alguém, sou uma reação a todo o sentimento do mundo.

Eu sou Zaratustra, o ímpio. Onde encontrarei outro igual a mim? São iguais a mim todos aqueles que por si próprios definem sua vontade e se livram de toda resignação.

Eu sou como a garça triste
Que mora a beira do rio

Castro Alves
Os escravos

Você fala mal de mim, diz que eu sou feia, mas tenta imitar o meu cabelo, diz que sou chata, mas quer falar como eu falo, diz que sou invejosa, mas eu sou do tipo que invejo quem é superior a mim não quem é inferior a mim, diz que sou ignorante, mas comete os mesmos erros que eu e ate outros piores, diz que sou irritante, mas você adora como irrito os outros, diz que sou nojenta só porque não te dou moral, diz ate que sou insignificante pra sua vida, mas se importa com o que eu faço, o que eu digo, o que eu uso, como eu ajo, mas eu não ligo, porque se você perde o seu tempo falando mal de mim, é porque há algum tipo de sentimento... seja bom ou ruim.
Diz que sou insignificante, mas se importa com a minha insignificância.
E tem mais, eu sei o que sou e sei que você pagaria muito pra estar onde estou, mas é uma pena que sou como sou porque nasci assim, não porque imitei o que vi.

Ele disse: Pai, não se preocupe... Eu sou à prova de balas.

Se Deus existe, eu sou Ele!

Eu, no retrato
não sou um.
Sou três por quatro.

Não temas; Eu sou o primeiro e o último.

Bíblia Sagrada
Apocalipse 1:17

- A luz que me protege jamais será apagada por vontade alheia. Eu sou menina dos olhos Daquele que me trouxe de volta à vida... Jesus Cristo!

A noite é uma criança e eu sou o brinquedo.Não sou eu que chego tarde é o sol que nasce cedo...

Eu, quando visto pelo outro.

Quem sou eu? Eu vivo pra saber. Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou. Partes que se complementam.

O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada.

Vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Uma manchete de jornal, um comentário na internet, ou até mesmo um email que chega com o poder de confidenciar impressões. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta. Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou.

Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias que vivemos.

O mundo e suas complexidades. As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações.

Eu reajo. Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento.

Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam. Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias.

Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo. Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida. Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões. O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro.

Mas ninguém nos prometeu que seria fácil. Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado neste processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é. A realidade ainda é base sólida do ser.

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