Eu Sou
Tem uma coisa que eu sou muito bom, sou bom em não ser bom em nada... Ao admitir minhas incoerências e falhas, percebo que me curvo a uma verdade dolorosa, minha identidade se fragmentou quando meu corpo e minha mente falharam. Reconhecer essa “incapacidade” sem me ressentir é um ato de amor próprio que ainda carrego como ambiguidade, saber que posso “não ser bom” em qualquer coisa, mas ainda assim mereço existir.
Eu sou rima, sou poesia.
Eu sou um furacão.
Mais este lado só depende de vc querer apertar o botão.
Eu vivo em um abismo entre três ações, me lamentar por quem eu já fui, me frustar com quem eu sou e sonhar com quem eu quero ser.
Eu sou a mesma menina, o que mudou? Foi o que fizeram de mim, agreguei alguns pontos aos quais discordei e me tornei a mulher que sou hoje, mas segura do que tem importância para mim .
A vida é um aprendizado constante, são tantos pitacos, mas é você que faz a escolha do caminho que realmente agrega em sua vida.
Frase de Islene Souza. Souza
Eu
Eu sou eu, inteira
Serei sempre assim, inteira
Completa e plena, como uma pena
Leve, mas firme e densa
Eu e tai somente eu
Calada, vazia, silenciosa,
Eu, tão eu como sempre
Me meço, me olho, me vejo, me escuto,
Me ouço, me toco, me conforto
Sou eu, inteiramente eu.
Marta Almeida: 13/06/2025
SANTUÁRIO
Eu sou na vida um emissário...
Dono do apropriado destino
Que se abriga em santuário
Que é algo surreal e divino...
Esperando os novos dias...
Sem conter nenhuma dor
Um aspirante de alegrias
Por onde esteja ou for...
Rabiscando novos versos...
Que na poesia eu explicito
Se há esforço? Não o meço
Trago paz em meu espírito...
Sendo grato a cada instante...
Por contemplar a natureza
O pôr do sol tão radiante
O vem e vai da correnteza...
Tendo mar em frente à porta...
Em seu frenético movimento
Com minha morada exposta
À mercê de qualquer vento...
(SANTUÁRIO - Edilon Moreira, Abril/2025)
BARCO A NAVEGAR
Eu sou barco a navegar...
O imenso mar da poesia
Sem pressa de regressar
Sem medo da ventania...
Fazendo o tempo passar...
Mais lento do que queria
E quem sabe alcançar?
O patamar da maestria...
Se a solidão me incomodar?...
Eu grito alto com euforia
Uma estrela há de escutar!
E virá fazer-me companhia...
A sua luz vem abrilhantar...
A minha poesia a acaricia
Na quilha vai continuar
E se colar com a maresia...
Verso a verso a se rimar...
Ao avesso da melancolia
Que só me faça ancorar
Quando a noite já for dia...
(BARCO A NAVEGAR - Edilon Moreira, Fevereiro/2020)
ESSE SER ESTRANHO
Eu sou esse ser poeta...
Sou esse ser estranho
Levo uma vida discreta
Cultivando cada sonho...
Escrevo sem hora certa...
Toda rima tem tamanho
E cada verso me liberta
Minha alma eu exponho...
E sendo obra incompleta...
Toda palavra eu reponho
Alguma há de ser a certa
A deixar-me mais risonho...
O amor é a grande meta...
E por ele, eu me assanho
Solto fogos! Faça festa!
Pouco perco... Tudo ganho...
(ESSE SER ESTRANHO - Edilon Moreira, Setembro/2022)
Eu sou burro, dizem.
Não aprendi a ser hipócrita.
Não sei sorrir com o fígado doendo,
nem elogiar quem me envergonha.
Nasci torto pra esse mundo liso,
onde a esperteza é se calar,
e a virtude é caber na média.
Não sei me vender.
Não sei bajular.
Não sei.
Só sei ser inteiro.
E isso, hoje, é burrice.
Vejo os que vencem —
sabem o tom, a pose, o disfarce.
Sabem dizer sim sem concordar.
Sabem pedir desculpas sem culpa,
elogiar sem respeito,
defender sem acreditar.
Eu não.
Eu sangro na frente de todos,
falo o que penso,
perco amigos,
perco oportunidades,
perco o conforto.
Mas durmo.
Durmo sabendo quem sou.
E isso, talvez, seja o que ainda me mantém
vivo — mesmo fora do rebanho.
Eu sou burro, dizem. Não sei me posicionar, não sei me calar na hora certa, não aprendi a jogar o jogo. Nunca entendi o valor de um elogio falso, nem a importância de um aperto de mão estratégico. Não sei fingir respeito, não sei sorrir com o fígado amargo. Nunca aprendi a ser hipócrita — e isso me custa.
Enquanto outros sobem, eu permaneço. Enquanto fazem alianças por interesse, eu perco oportunidades por lealdade. Enquanto moldam a voz ao que o outro quer ouvir, eu falo o que penso, mesmo que doa, mesmo que afaste. Eu não me adaptei. Não consegui. Há quem chame isso de orgulho, de teimosia, de burrice mesmo. Eu só sei que não consigo ser outro pra agradar. Só sei ser eu — e isso, hoje, é visto como falha.
Não é que eu goste da solidão. Nem que me orgulhe da minha margem. É que a conta que me pedem pra pagar pra caber no mundo — ela custa minha alma. E isso, não. Prefiro perder, prefiro errar, prefiro andar só. Mas durmo. Durmo sem vergonha. Durmo em paz com o homem que carrego dentro. E isso, talvez, ainda seja o que me salva de virar o que todos esperam.
Contos sobre mim parte 44 - A beleza do envelhecer…
Sobre quem eu sou, de marcas latentes, forjado em batalhas, com choro e dores, sorrisos que atraem, certeza de ir quando não mais quero ser, solitude de mim e do que quero fazer, sou cheio de graça, sinceros abraços, sou tido por muitos de poucos eu sou, nascente poente, ouvir o som das águas e aqui me encontrei.
Sobre quem quero ser, não mais água ardente, um pouco de tudo, não tudo de vez, quero andar entre as águas, cria brio e coragem pra nascer e crescer, quero ouvir som de pássaros, andar em seus braços, jamais perecer, a paz das montanhas, amores me ganham e vim pra vencer. Vencer meu passado, vencer o outro lado, vencer, só vencer, e aqui já me basta, se lá estarei, terei a certeza de que entre belas as feras desceu e eu flor que nasce, desboto entre laços pra ser cor de vida, naturalidade me encontro em meus passos pra ser quem eu sei.
Sobre quem eu fui, não sei, não recordo, só sei que discordo, pois, não o quis ser, encontro outro mundo, desvio, vagabundo, ali não sou eu, a fé me abraça e eu todo dela sou feito de luz, prazer que me toma, cintila, retoma, me enche de risos por ter bem crescido sabendo que sou, quem eu quero ser, mas, profundamente quem fui não me lembro, se fui já não sou e isso me basta, pra ter um abraço “do eu que tornou”, de tudo um pouco, calado, translouco, fadado e romântico, me torno galante sem lembrança alguma do ser que eu fui.
Márcio Ribeiro
"Amor"
Vejo amor como um monstro,
e eu sou apenas um soldado,
vice-versa a gente se encontra,
e nem sempre ele quer papo.
Lembro, que na nossa primeira luta,
sai derrotado.
Por ter sido desnorteado,
pensei que havia perdido.
Mas sempre que me recordava dessa batalha,
retia um sentimento contínuo.
Por mas que me sentisse indigno,
sabia que aquele final era incerto.
Voltei me encontrar com ele,
e dessa vez fiz certo,
apanhei feito bastardo.
Porém conquistei
o que tanto havia almejado.
Minha dor me fere, mas minha decisão me move,
não deixo a sombra ditar quem eu sou.
Com fé, atravesso o que meus olhos não alcançam,
minha identidade se ergue mesmo entre escombros.
Cada queda revela minha resiliência, cada ferida, impulso.
Tudo em mim aponta para um propósito maior,
sou instrumento de força, mesmo quando sangro.
–Purificação
Eu sou o PH já chego nessa batalha com a rima improvisada que eu vou te mandar na cara agora já cheguei com meu Rap
aqui eu já ganhei foi tudo mas com tudo que eu tenho
Semear o Eu
Sou feita de paixão,
Melancolia,
Música,
Solidão
e
Poesias.
Sou feita de muitas coisas,
Coisas que fazem eu ser eu.
Sou feita para mostrar o eu,
Mostrar o eu que ninguém conhece.
Sou feita de tudo aquilo que semeio,
Tudo aquilo que semeio em alguém.
O ato de semear aquilo que sou,
Faz-me semear profundamente.
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