Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira
"Quanto tempo pode levar uma vida?
Muitos dizem que depende do jeito que se leva,
outros, que é um rio que escorre em suas mãos..."
Penso em você e ganho outro pulsar para o meu coração, e recomeço os planos seguindo a melodia dessa canção...
Mesmo diferente nossos corações se completam,
se completam meu amor...
E é o que não tem perdão que mata. Quem é amado não tem o direito de fazer o imperdoável. Amar é grande demais para aguentar uma pequenez assim. «Esquece que me odeias e ama-me até ao fim», ouço, o peito molhado por dentro, uma mão inteira a espremer-me as entranhas.
Amo-te tanto que não te consigo perdoar.
Não insulte ninguém por ter dito alguma palavra errada ninguém é perfeito e temos que refletir que a pessoa pode não ter tido a mesma oportunidade de estudar que nem a gente teve.
Seus cabelos eram ondulados
Tipo, ondas.
Ondas de um mar
Que tinha uma maré fortíssima!
Tão brava e forte
Que fez eu me perder
Neste mar, oceano... Como quiser!
Inegavelmente, um lugar;
Que sem dúvidas, era lindo...
Com pouco glamour e muita beleza!
Mas, muito confuso...
Tanta confusão, que me fez perder
O bem mais precioso de um homem...
A razão!
SAUDADE
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Saudade é pedaço de berço e de espada…
Saudade é regaço que nunca partiu…
Saudade é cansaço na berma da estrada…
Saudade é abraço de alguém que sentiu…
Saudade é desejo da terra apartada…
Saudade é um beijo que o tempo cingiu…
Saudade é solfejo da pauta chorada…
Saudade é bafejo que não se extinguiu…
Saudade é carinho sem céu nem consorte…
Saudade é um ninho de pássaro ausente…
Saudade é caminho sem porto nem porte…
Saudade é verdade que às vezes nos mente…
Saudade é vontade de vida e de morte…
Saudade é saudade… Só sabe quem sente!...
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30/01/2018 (Dia da Saudade)
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📜© Pedro Abreu Simões - Poetautor ✍
(y) facebook.com/pedro.abreu.simoes
(IN)VOCAÇÃO
Chamai-me, chamai-me, vertentes da serra!...
Cantai-me, cantai-me, num cais de luar!...
Levai-me, horas boas, na luz que não erra!...
Levai-me, levai-me!... Não posso parar!...
Chamai-me, chamai-me, meninos da terra!...
Cantai-me, cantai-me, sereias do mar!...
Levai-me, andorinhas, p’ra longe da guerra!...
Levai-me, levai-me!... Não quero matar!...
Chamai-me, chamai-me, vertentes da serra!...
Cantai-me, cantai-me, sereias do mar!...
Levai-me, horas boas, na luz que não erra!...
Levai-me, levai-me!... Não quero matar!...
Chamai-me, chamai-me, meninos da terra!...
Cantai-me, cantai-me, num cais de luar!...
Levai-me, andorinhas, p’ra longe da guerra!...
Levai-me, levai-me!... Não posso parar!...
29/08/2016
© Pedro Abreu Simões ✍
in "TERRA UBÍQUA"
(y) facebook.com/pedro.abreu.simoes
