Eu Sonho o que eu quero Pedro Bandeira

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⁠⁠⁠⁠⁠Eu quero um amor, que leia meu olhar,
fique em devaneio por eu conseguir expressar minhas histórias com o silêncio.
Eu quero uma paixão, que sinta as palpitações em meu busto e o calor que entrego com meu abraço.
Eu quero um amigo, que aprazer-se-á das tolices que falo e esteja junto a mim, ainda que eu erre um passo durante nosso percurso.

⁠Percebi que quando eu penso no que eu quero, em vez de pensar no que não quero, minha vida melhora muito.

Eu só quero a paz,
mas é uma guerra dos diabos até alcançá-la.

Sim
eu quero te ver quando o sol nascer
ver o seu sorriso se abrir
e quando o sol se pôr
poder te beijar
Vendo o Deus do fogo mergulhar
no mar

Hoje eu me lembro das coisas
que você me falou, não
não me arrependo de nada (quase nada)
do que eu te disse
Acreditava no amor
em viver com você
caminhar lado a lado
construir nossos sonhos
pra depois mergulhar
mergulhar

Mas nada
vai me fazer voltar atrás
mas nada
vai me fazer
tudo passará

Mas é tão difícil de esquecer os erros
teus e meus
e é quase impossível

Sigo a vida com a cabeça erguida
trago no corpo feridas
que com o tempo
fingem parar de doer
Sigo a vida com a cabeça erguida
trago no corpo feridas
que com o tempo

Mas quando eu olho pra você
os teus olhos ainda me iludem

Mas nada
vai me fazer
voltar atrás
Mas nada
vai me fazer
tudo passará

Quero poder ter a liberdade, de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros, sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento, quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão, que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim, e que valeu a pena!

Adriana Britto

Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.

‎O que sei é que não sou carente pra aceitar restinhos. Se estou inteira, quero alguém inteiro também. É mais do que justo.

Sempre tenho firmeza em minhas atitudes e persistência em meus ideais, mas sou paciente. Não quero que tudo me chegue de imediato. Há tempo pra todo propósito! E tudo que é meu virá em minhas mãos no momento oportuno...
Confio em Deus, pois aprendi a esperar.

Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal.

Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.

Desconhecido

Nota: Trecho do texto "Quero tudo novo de novo", de autoria desconhecida. A última frase pertence ao poema "Tabacaria" de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.

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Não: Não quero nada.
Já disse que não quero nada.

Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.

Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!

...

Se têm a verdade, guardem-a!

Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?

Não quero ser perfeito pra ninguém, mas quero ser o suficiente pra você.

Quero que todos sejam felizes e me deixem em paz.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Lúcio Cardoso, escrita em setembro de 1944.

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Quero cruzadas e martírio. O mundo é demasiado pequeno para mim. O mundo é pequeno demais. Estou cansada de tocar guitarra, fazer malha, passear, parir crianças. Os homens são pequenos e as paixões são curtas. Irritam- me as escadas, as portas, as paredes, irrita-me o dia a dia que interfere na continuidade do êxtase. Existe pois o martírio - tensão, febre, da continuidade da vida - firmamento em perpétuo movimento e brilho total. Nunca se viram estrelas empalidecer ou cair. Nunca adormecem.

Anaïs Nin
NIN, A., A Casa do Incesto, Assírio e Alvim, 1993

"Quero acalmar meu corpo dentro da tua alma"

Não sou perfeito. Nunca fui, nem quero ser. Quero ser feliz, não quero ser santo!

Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates... Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe?

O Inseto
Das tuas ancas aos teus pés
quero fazer uma longa viagem.

Sou mais pequeno que um inseto.

Percorro estas colinas,
são da cor da aveia,
têm trilhos estreitos
que só eu conheço,
centímetros queimados,
pálidas perspectivas.

Há aqui um monte.
Nunca dele sairei.
Oh que musgo gigante!
E uma cratera, uma rosa
de fogo umedecido!

Pelas tuas pernas desço
tecendo uma espiral
ou adormecendo na viagem
e alcanço os teus joelhos
duma dureza redonda
como os ásperos cumes
dum claro continente.

Para teus pés resvalo
para as oito aberturas
dos teus dedos agudos,
lentos, peninsulares,
e deles para o vazio
do lençol branco
caio, procurando cego
e faminto teu contorno
de vaso escaldante!

“Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e não quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se não acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como é que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque você me entedia e dai eu desvio o rosto um segundo e já não aguento de saudade. E descubro que não é tédio mas sim cansaço porque amar é uma maratona no sol e sem água. E ainda assim, é a única sombra e água fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.”
— O amor chega em uma hora,

O grande sol na eira
Talvez seja o remédio...
Não quero quem me queria,
Amarem-me faz tédio.
Baste-me o beijo intacto
Que a luz dá a luzir
E o amor alheio e abstrato
De campos a florir.

O resto é gente e alma:
Complica, fala, vê.
Tira-me o sonho e a calma
E nunca é o que é.

Falar de mim é fácil. Quero ver é sair bonito em uma foto 3x4.