Eu Sofro porque te Amo Pensa um pouco em Mi

Em vida, / eu jamais teria sido tão cortês, / tal era o meu desejo de sobressair.

Eu somente sou útil, de alguma forma, através da música.

O eu é odioso... mas trata-se do eu dos demais.

Você e eu como indivíduos podemos, por meio de empréstimo, viver além de nossos meios, mas apenas por um período limitado de tempo. Porque deveríamos pensar que coletivamente, como uma nação, não estamos ligamos pelo mesma limitação?

Mas depois há a manhã seguinte... e a certeza de que não estou tão disponível como eu julgava estar na noite anterior.

Não penses que a sabedoria é feita do que se acumulou. Porque ela é feita apenas do que resta depois do que se deitou fora.

O amor do poeta é maior que o de nenhum homem; porque é imenso, como o ideal, que ele compreende, eterno, como o seu nome, que nunca perece.

Eles podem porque pensam que podem.

Agrada-nos o homem sincero, porque nos poupa o trabalho de o estudarmos para o conhecermos.

A educação é inimiga da sabedoria, porque a educação torna necessárias muitas coisas das quais, para sermos sábios, nos deveríamos ver livres.

Quanta gente é boa, porque não tem a coragem de ser má!

Os ricos só fazem o mal porque o povo lhes estende o pescoço.

Quando mais gosto das mulheres, é quando beijam, porque então têm de estar caladas.

A juventude é presunçosa, a velhice tímida, porque a primeira quer viver e a segunda já viveu.

Deus mandou que não nos julguemos uns aos outros, porque todos somos cegos e ignorantes quanto ao que vai no coração.

A adulação liga-se sempre a ambição; porque é de todas as paixões aquela a que a lisonja dá mais prazer.

A cidade não é a solidão porque a cidade aniquila tudo o que povoa a solidão. A cidade é o vazio.

Os hábitos são tão difíceis de combater, porque neles a inércia, que em geral se opõe a qualquer ação, se associa a um certo sentido rítmico de atividade.

O carácter é o que mais difícil se torna de conhecer no homem, porque depende de acasos que no-lo revelem.

Não se pode verdadeiramente admirar senão quem está longe. Porque só a distância nos garante que não cheire mal da boca.