Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
Pequena Flor
Pequena flor
Sei bem de sua beleza
E também de sua brevidade
Tão frágil, tão delicada...
Sua cor traz brilho e vida
Amenizando o caos da realidade
Pequena flor,
Não importa quão breve foi a sua passagem
Mas sim que passou e embelezou minha paisagem!
Agora, guarda seu bulbo na terra e adormece sua lembrança
Quando, então, for a hora certa, desperta!
Que na próxima primavera, a gente se reencontra.
Às vezes, apenas sinto.
Não sei exatamente o que é a tristeza.
Ela não grita, não se explica, não aparece com nome ou rosto.
Ela só… se instala.
Às vezes, vem devagar — uma brisa fria que toca o peito sem pedir licença.
Outras, é como um silêncio pesado que se senta ao meu lado e decide ficar.
Não dói como uma ferida, não arde como o medo.
É mais sutil. Mais vazia.
É um olhar perdido, um suspiro que não encontra ar.
É estar cercado de coisas e ainda assim se sentir longe.
É querer chorar, mas não ter lágrima.
É desejar ser ouvido, mesmo sem saber o que dizer.
A tristeza é esse espaço sem nome,
onde tudo fica embaçado, meio lento, meio longe.
Como se o tempo parasse,
mas não fosse descanso — só ausência.
E quando tento entender,
tudo escapa.
Fico ali, quieto,
como quem esqueceu de existir,
mas ainda respira.
Queria tanto dizer o que sinto
mas o que sinto não sei dizer
me falta palavras, ou comparações
te presenteio, te procuro nas minhas canções
mas ainda assim, não consigo demonstrar como eu amo te amar
Quando a minha mulher diz que a minha ideia é um absurdo, uma loucura, sei que estou no caminho certo.
Mãe
de: Manoel Jonas
Mãe, tu és minha fortaleza.
Se o mundo me entristece, sei que sempre posso voltar ao teu colo,
onde o teu amor infinito me acolhe.
Adoro repousar minha cabeça em teu carinho
e ouvir as histórias dos teus dias de infância,
enquanto teus dedos suaves deslizam pelos meus cabelos,
num balé circular que me embala e conforta.
Como uma criança segura, adormeço nesse sono sereno,
onde tudo de que preciso é o teu amor maternal.
Sonho com os tempos de menino,
quando teus cuidados me envolviam
e, em teu colo, me sentia o ser mais amado do mundo.
Mãe, palavra divina que inspira paz, segurança e amor.
Nunca me canso de repeti-la—mãe!
Teu amor é eterno e nada no mundo se iguala a ti.
É por isso que sempre volto, porque te amo.
Ontem, foste meu porto seguro.
Hoje, é minha vez de cuidar de ti,
mas ainda encontro refúgio no teu colo.
Mãe, te amo—hoje, amanhã e sempre.
Te amo com uma devoção quase divina,
pois no teu amor reside tudo o que há de mais puro e verdadeiro.
Nesta manhã ensolarada
Estou sem norte
Atirado à sorte
Estou aqui
Não sei se devia estar
Mas estou...
Cambaleando nesta estrada
Mas vou seguindo a jornada
Com paladar áspero
Apavorado...
Com o corpo suado
E cansado
Me atiro aos prantos
E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher.
Em busca do que sei. Digo, não sei mais quem sou... Sê venci! Me pergunto: Onde estará o prêmio tão vil? De valores sem sentido, inexprimível ao desejo de não ter vencido.
“O sol pediu a lua em casamento mas a lua com todo seu esplendor disse não sei, mas a lua sabia que não poderia ficar com o sol, o sol tiraria todo seu brilho e aos poucos a apagaria, o sol com incerteza insistiu criando o eclipse para poder ao menos uma vez ver seu grande amor, mesmo sabendo que um dia poderia ser apagada após cada eclipse, ela o amava, e então a lua esperou ansiosamente pelos eclipses para poder encontrar seu amor. Enquanto isso as estrelas os observavam de longe admiradas a cada eclipse que se passava o amor era mútuo, mas com o tempo a lua se apagou seu brilho e luz se transformaram em apenas pó, o sol se sentindo culpado foi se embora deixando apenas memórias”.
Viemos ao mundo como uma folha em branco. Não sabemos de onde viemos e nem para onde vamos, mas sei que de onde viemos não voltaremos para lá da mesma forma, pois só conhecimento me proporcionará tamanha façanha.
Me perguntam se sou roqueiro, mas não sei responder, porque o rock, não tem explicação, então fique com seus preconceitos para você, poupe-me por gentileza, calando a boca.
Carta para quem for me ceifar
Esta carta sempre ficará aqui.
Não sei bem o que está por vir —
Nem no porvir, nem no abrir do dia.
O tempo não pára, nem mesmo pra tomar água.
Componho sempre que posso, e informo:
Informo à morte que venha, mas fique.
Fique viva, ou viva. Mas não fique.
Peço que aprecie a grande mentira da vida.
Mas não me esconda a verdade crua,
Nem me ofereça curas
Que desperdiçam minha solidão —
Muito menos me venda suas almas.
Junte-se em grupos de ceifadores,
Analisem-me… e, se um dia vier partir,
Que devas me levar junto a ti, peço.
Peco. E talvez — eu nunca nego.
TU
Sei que cheguei atrasado...
Tu já tinhas partido...
Vi o mar engolir teu barco...
Sentei,pensei..mas nada mudou...
Te perdi...
Pedi..implorei,não sei a quem ...
Para voltares...
Mas nada aconteceu...
Derrotado ..arrasado,olhei o mar...
Tive uma resposta...
Por vezes partimos,mas estamos sempre...
E cada vez mais presesntes
Na vida de quem amamos...
Flor do sertão
Ó flor do sertão, tão linda,
Tão sutil… não sei onde irei ver outra igual.
Acho que nunca.
Pois sua beleza é minha primavera.
Fiquei como os pássaros ao verem sua beleza:
cantam alegres ao ver a chuva.
Tão linda…
Como queria poder ficar nos seus passos.
Não sei se tu sabes, mas as melhores histórias não estão nos livros, nem nos arquivos… As melhores histórias foram vividas tão intensamente que não deu nem tempo de registrar
Me casei com a vida só pra não deixá-la viúva pois bem sei que quando a morte vier me buscar ela irá junto. Portanto não haverá litígio no meu testamento pois minha companheira terá ido comigo.
by Elmo Writter Oliver I
12.06.2025-20:49h
.*.
O futuro é incerto, mas o meu desejo de vencer é certo.
Não sei tudo o que está por vir… e nem preciso saber.
O que me move é a fé em cada passo, o foco em cada escolha e a certeza de que desistir nunca foi opção.
Enquanto houver força, esperança e um propósito maior no coração, seguirei.
Porque sonhos se constroem com atitude, e vitórias se plantam com constância.
Ternura
Ainda me lembro, de teu rosto colado ao meu, não sei bem se poderíamos chamar aquilo de uma dança. Mas nossos corpos se beijavam, na sintonia da música. Eu sentia sua respiração quente, porém calma.
Por alguns minutos eu me esqueci onde é que eu estava — Em meio seu rosto colado ao meu, aquele perfume leve — se ternura tivesse cheiro, seria o teu.
Era só um quarto iluminado pela luz do corredor, mas desde que te surpreendi na porta e te puxei para perto, nada mais existiu além de nós dois e aquela música.
e agora em minha memória.
Já me senti agudamente infeliz dilacerado pelo sofrimento mas apesar de tudo ainda sei com absoluta certeza, que estar vivo é sensacional.
