Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
Saudade
Não tenho percebido cores;
Não tenho sentido mais o néctar das flores;
Não sei mais o que é real e nem abstrato.
Talvez neste exato momento, não sonhasse com o futuro,
Nem vivesse no passado;
Há dias tenho vagado na mente distante, incessante,
Mas exatamente neste instante, tenho sido incoerente e não só com opiniões diferentes,
Mas também com pouca e muita gente.
Sou assim...Naturalmente!
“O que fazer?”.
Tenho medo da dor, tenho medo de sofrer,
Tenho medo de brigar com meu amor, de matar, de morrer...
Será que todos são assim?
Não sei mais quem sou!
Não tenho estado mais aqui comigo.
A saudade, engrandece a tristeza,
Que mesmo sendo de nossa natureza,
Não consigo aceitar!
Sinto falta de tudo, sinto falta de você!
Na memória, a lembrança tardia de um sorriso e um olhar de uma triste alegria, que glorifico!
É o que me faz despertar!
Hoje acordei com vontade de morrer
Não sei se isso é errado,
Mas vou desaparecer
Sumir de vez do mundo
Parar de me iludir
Dizer adeus a tudo
Enfim, vou desistir…
Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos.
Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento.
Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda.
Escolhi o branco porque quero transmitir paz.
Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte saber.
Escolhi ser Enfermeira porque amo e respeito a vida!
Que há "alguma coisa" há...
Um não sei o que
Um sintoma de vazio
Uma insatisfação que não explode de medo
Do medo de algo indefinido
Não se pode precisar se é só aqui ou em todas as partes mas, que há "alguma coisa " há.
Uma desesperança...um desestima...
Um encantado desencanto
Uma vontade de parar e nunca mais se mexer.
Uma vontade de se mexer até cair parado.
Uma ânsia de escutar as respostas do que não se pergunta.
Uma angústia de não saber a quem perguntar.
Talvez você não entenda...mas você sente...
Sente no peito...na cabeça...nas mãos...nos cabelos...nos bolsos
Que há "alguma coisa" há
Vaga...indefinível...preenchendo tudo...
Envolvendo tudo...nos fazendo nada...
Preciso de um bar e de uma conversa boa
Sei lá, me apegar a outras pessoas
Ou só honrar o que disse
aí você me liga, e é como se mais nada existisse.
Não sei quem sou nem o que sou, pois o que pensava que era não é o que sou. Estou me desintoxicando do que era para ser o que sou. Não compreendo ainda quem sou, mas estou a procura de mim.
O mundo me prefere com dois braços e duas pernas, mas não sei mais ser humana. Sorrir cansa. Chorar cansa. Mas o que mais cansa é procurar desesperadamanete um intermediário e esquecer que o mundo é mais que aparências.
Eu sou volúvel. Grande surpresa. Mas ser volúvel também cansa. Porque ninguém leva a sério alguém que passa a semana chorando pra ficar bem na semana seguinte. Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade.
Não quero mais a realidade comum. Isso é o que mais cansa, pra ser bem sincera. Tenho até arrepios de pensar num futuro escrito e óbvio nas prateleiras de gente sem sal. Só de saber o que vai ser de mim, já quero ser outra coisa. Uma coisa nova e diferente, pra quebrar o que é certo.
Sei que sou quieto, e que devo falar mais. Mas se soubesse as coisas que passaram pela minha cabeça, você saberia o que significou de verdade. O quanto somos parecidos, e como passamos pelas mesmas coisas.
Talvez a gente goste da dor... Talvez sejamos feitos assim... Porque sem ela, sei lá... talvez não a gente não se sentisse real... Como é aquele ditado? "Por que eu continuo a me bater com um martelo?" É porque me sinto bem quando eu paro.
(...) saudade daquilo que fui e, sei, não sou mais e nunca mais voltarei a ser. Mais logo afasto essas coisas da cabeça. Só trazem tristeza, reavivam coisas que eu não queria mais sentir. Essas lembranças passam pela cabeça sem se deter. São humildes, parecem esperar um aceno para caírem sobre mim. Quase nunca faço esse aceno; ela desaparecem, deixando um gosto e um cheiro muito leves de poeira, armário aberto depois de muito tempo, lençol limpo, café preto com broa de milho.
Só tu
Dos lábios que me beijaram,
Dos braços que me abraçaram
Já não me lembro, nem sei...
São tantas as que me amaram!
São tantas as que eu amei!
Mas tu - que rude contraste!
Tu, que jamais me beijaste,
Tu, que jamais abracei,
Só tu, nesta alma, ficaste,
De todas as que eu amei.
Você é insegura, não sei porquê
As pessoas olham quando você passa
Não precisa de maquiagem, não precisa se esconder
Sendo da maneira que você é, é suficiente
Tudo vai dar certo...
O momento não é dos melhores. Sei que o problema está sendo difícil de encarar.
Faça dos seus pensamentos a força de que está precisando.
Esqueça as coisas ruins, limpe a mente, cultive somente bons pensamentos.
Acredite no sucesso total. Não imagine obstáculos intransponíveis.
Tudo o que uma pessoa é capaz de planejar é também capaz de realizar.
Tenha fé.
Seja otimista.
Aja.
Sua vida só você vive.
Portanto, goste mais, acredite mais, seja mais feliz!
Procure plantar sementes de amor e otimismo na sua vida que você colherá sempre maravilhosos frutos.
Eu acredito em você.
Não sei porque faço as coisas que faço. Nunca soube. Sou um grande mistério para mim mesmo.
Era frio. Não sei dizer se fazia mais frio do lado de fora da minha blusa ou dentro do
meu coração. Provavelmente competiam.
Hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.
Nota: Trecho da crônica "Aprendendo a desaprender".
...Maisnão sei bem onde foi que me perdi;
talvez nem tenha me perdido mesmo,
mas como é estranho pensar que isto
aqui fosse o meu destino desde o começo.
