Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
"Não encontrei você por acaso.
Encontrei você porque eu precisava conhecer o amor!"
Haredita Angel
03.04.16
"Eu não discuto Bíblia. Apenas leio, entendo, compreendo, pratico e compartilho. Na minha vida, o Senhor da Palavra é soberano."
Eu levo em meu coração bons sentimentos, minha história é repleta de altos e baixos como de muita gente, mas o que guardo em mim são memórias que me fizeram evoluir e me tornar quem eu sou.
Frase de Islene Souza
Eu estava pensando agora como te dizer um “boa noite!” Porém, percebi que, o importante não são as palavras, más o sentimento bom quando estou perto de você, admiração e carinho que sinto por você.
O “ boa noite” pode até ser simples mas, no coração ele soa diferente, pq mais uma vez eu pensei em você antes de dormir
Eu sou mais do que o silêncio dos que partiram. Eu permaneço inteiro, sentindo, aprendendo e escolhendo me expressar. Minha presença é viva, e agora, eu não só observo — eu também sou visto."
(Seja o protagonista da sua vida)
Bosch e eu: entre a crítica e a ferida colonial
De todos os artistas europeus, há apenas um que ainda me atravessa: Hieronymus Bosch. Ele me coloniza — não pela forma, não pela técnica, mas pela crítica feroz que carrega. Bosch é o único colonizador que ainda habita meus delírios, talvez porque a acidez do seu olhar sobre o mundo medieval encontre eco no que eu também preciso denunciar.
Ele pintava o colapso moral da Europa — os vícios, o poder podre, a queda da alma. Eu pinto outro colapso: o da terra invadida, dos corpos silenciados, da memória arrancada pela violência da incursão portuguesa.
Se Bosch mostrava o inferno como consequência do pecado, eu mostro que o inferno chegou com as caravelas. Não há punição futura — o castigo já está aqui: na monocultura do eucalipto, na esterilização do solo, na morte do camponês brasileiro , no apagamento dos povos indígenas.
Há em nós uma fúria semelhante, mas nossos mundos são outros. Ele critica o homem que se perde da alma. Eu denuncio o sistema que rouba a alma dos povos. Bosch pinta o desejo que conduz à danação. Eu pinto a resistência que surge depois do desastre.
E, mesmo assim, ele me coloniza. Como assombro. Como espelho invertido. Às vezes penso que sua crítica me provocou antes mesmo de eu saber meu nome. Ele habita uma parte do meu gesto. Um inimigo íntimo. Uma fagulha que queima, e que às vezes me ajuda a incendiar o que precisa cair.
"Os passos seguem na calçada, ninguém notou o brilho da lua, há quem não sabe dizer eu te amo, mas há quem sente a falta sua."
Eu poderia passar a vida toda estudando nossa química, e ainda assim, ela continuaria me surpreendendo.
Às vezes eu observo estrelas solitárias para esquecer ou negar a minha tristeza novamente... E eu sempre tenho muito a dizer, mas o vento e o tempo levam as minhas palavras para longe.
Ninguém sabia
Ninguém conseguia entender porque eu cavei buracos na Lua, ou porque eu corria atrás das estrelas,
Ninguém sabia os motivos que me prendia por dias no meio dos mares pescando as ondas gigantes ou entendiam pelo qual objetivo eu tentava amarrar as montanhas do Everest no laço.
Cegos pelo que são e pelo que seus corações vivem, nada puderam fazer para me ajudar ou para me compreender pois todos viviam em cavernas e tinham medo de sair das sombras feitas por fogueiras que os aprisionavam.
Eu estava correndo, tentando, lutando e insistindo em como mudar o mundo para reformar o meu ego e poder recuperar o teu coração.
[...] isso fez com que eu percebesse algo:
Nunca vou conseguir voltar ao normal,
Me arrastei para tão fundo nestas masmorras que, mesmo que saia daqui, ainda carregarei sequelas excruciantes.
A escuridão não deixa sobreviventes.
Então me leva pro seu mundo
No tempo espaço eu quero me sentir perder
O meu amor é vagabundo
Deixa a intensidade estremecer!
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