Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
O que eu vou dizer é óbvio
E você já deve saber
Mesmo sendo eu apenas mais um
Não posso evitar em dizer que...
Eu não quero ser aquele que te viu
E não disse o quanto você é linda
Sim! você é muito linda, até os cegos podem ver
Que o que eu digo não é mentira e nem há der ser
- Cela 421
Eu aqui na minha cela, recluso,
Com pensamentos não aprisionados,
Nas linhas tortas deste verso confuso,
De um poeta marginal, marginalizado.
As grades são o portal do meu mundo,
Onde a liberdade se esconde em chamas,
As memórias são ventos profundos,
Que esvoaçam a minha alma em chagas.
Nas entrelinhas dos muros sombrios,
Minhas palavras ganham vida e voz,
Soltam-se no ar como pássaros bravios,
Que negam a prisão e voam veloz.
Enquanto o tempo passa, lento e cruel,
Meus versos clamam por justiça e verdade,
Denunciam a opressão, lutam pelo réu,
Desmistificam essa pálida sociedade.
Eu aqui, na minha cela, sou insurgente,
Meus pensamentos vão além dos limites,
Escrevo com a tintura da rebeldia ardente,
Transbordo de poesia as represadas digitais.
Ah, poeta marginal, poeta sem destino,
Tuas palavras são balas nos opressores,
Revelam o vazio do sistema mesquinho,
Destilam a raiva dos marginalizados e dor.
Então, mesmo aprisionado, sigo poeta,
Denunciando as injustiças pelo mundo,
Através dessas versos a minha voz liberta,
Para que os opressores ouçam o grito profundo.
Eu aqui na minha cela, com os pensamentos livres,
Construo versos de pura dissidência,
A poesia se ergue, onde a realidade não cai,
E transcrevo em letras a minha resistência.
Eu aqui na minha cela, solitário,
Com pensamentos que anseiam voar,
Na obscuridade deste canto sombrio,
Um poeta marginal quer se libertar.
As grades tentam silenciar a voz,
Mas a poesia é resistência intrépida,
Nas linhas tortas, sou um herói feroz,
Denunciando a opressão que me impede.
Os dedos traçam versos em desespero,
Em cada palavra, minha alma grita,
A liberdade é um sonho verdadeiro,
Que a cela não tem o poder de evitar.
Eu aqui, na minha cela em confinamento,
Escrevo em protesto contra as amarras,
Revelo a injustiça, a dor, o sofrimento,
E ergo a voz dos marginalizados sós.
A prisão é apenas uma aparência,
Minha mente voa livre no universo,
Mesmo cercado pela mais pura ausência,
Meus pensamentos são imunes ao peso.
Enquanto mergulho na solidão profunda,
A poesia se torna minha armadura,
Desafio as correntes com minha escrita fecunda,
E reescrevo a minha própria ditadura.
Eu aqui na minha cela, com os pensamentos ardentes,
Sou a voz dos marginalizados esquecidos,
Através da poesia, resisto ferozmente,
Na busca incansável pelo sonho perdido.
Que meu canto ecoe além das grades,
Que minha mensagem chegue a todo canto,
Enquanto na cela, em silêncio, a poesia invade,
Desafiando o sistema que quer me aprisionar tanto.
Eu aqui, na minha cela, com os pensamentos revolucionados,
Sou um poeta marginal, inquebrantável,
Apesar de todo o cárcere imposto e fadado,
Minhas palavras jamais serão domesticadas.
Ciúmes
Por que não só a mim?
Eu devo ter feito algo de errado
Será que eu falo latim?
Estou sendo barrado
Às vezes, gosto mais de você quando estamos sozinhos
Apenas eu e você
Eu dou alguns passinhos
Mas e agora, cadê?
Só gostaria de saber o motivo
Preciso entender, saber a razão desses pensamentos
Por que sou tão emotivo?
São tantos lamentos
Saudade de ganhar um abraço, se eu fosse o homem elástico eu aproveitaria para abraçar o mundo e a mim também e diria eu te amo.
Afirmações Poderosas
Eu vim para ter vida e vou tê_la com abundâncias.
Gratidão, Namastê e paz no 💞
Hoje eu posso brindar minha existência, mesmo com medo.
O Brasil é um país extremamente supersticioso, se é um dos maiores do mundo não cabe a eu afirmar. Esse mundo de simpatias é um desconhecido mundo de absurdos.
Caramba! Como eu achava que com o grito poderíamos mudar o mundo. Até faz uma pequena, mas superficial diferença, mas em suma, temporária.
Quando eu estava no topo do jambeiro tentado tirar o olho da árvore, para que ela não crescesse tanto, ouço a conversa de Pádua com o meu pai, que acabara de voltar de mais uma tentativa de busca por emprego, mas sem sucesso – O que precisamos é de um governo socialista, só assim veremos as mudanças em nosso país.
O que é um governo socialista? Pergunto mais tarde ao seu Pádua, que com uns resmungos tentava explicar, mas como eu não havia entendido nada me retirei. Alguns anos depois eu viria a entender, (...).
Seu Pádua jamais veria Lula e seu socialismo governar o país; morreria um tempo antes. Mas tenho certeza de que jamais estaria satisfeito com o resultado de um governo que caminha para o totalitarismo.
Na escola eu rabiscava uma letra com o pouco que aprendia de política através do jornal de seu Pádua, que sempre era o da semana anterior:
“Até quando temos que ficar nessa exploração?
Essa terra é o meu salário e de todo cidadão
Lutamos contra a impunidade/ Pois precisamos sobreviver
Desta terra nos deixem a metade / Mas não deixam é nada pra você
Não venda a sua nação/ Ô pobre cidadão
Roubam-nos a luz do dia e não fazemos nada pra deter
A Amazônia está perdida e a culpa não dá pra esconder
Não venda a sua nação/ Ô pobre cidadão.
As poesias machucam,
E é quando eu estou ferrado
Que eu as vou ler
Porque a poesia tem o poder de deter
O meu ser
Oras quem sou eu agora? Um poeta que lê poesia e chora?
Não choro pelas minhas mas pelas dos sábios
Tão quentes e forte quanto o valor dos seus lábios?
São tantas poesias lindas que eu me perdi por minutos
A poesia me faz lembrar momentos que estivemos juntos
Mas juntos na minha mente
E em meu coração
Me perdoe por não te perdoar
Esse é o preço de me machucar
A uma distância entre nós e a poesia
Tão necessária quanto uma melodia
Olhando para trás posso perceber que nem de longe eu fui quem eu gostaria de ter sido.
Será que agora estou no caminho certo ou daqui há alguns anos ao me deparar com essa fase descobrirei que sou um fiasco?
eu queria só que alguém entendesse o quanto a minhas células pedem Socorro apenas que alguém entendesse o que eu sinto o desejo que vai além da minha imaginação ou quinta sobre o meu consciente e diz o quanto desejo quanto quero aqui do meu lado nem que seja para ouvir a sua voz mesmo sem tocar como posso vencer no sentimento que atravessa a minha e que inibe todas as minhas circunstâncias bem significância humana, e me deixa nas mãos do mais sublime dialeto ser humano que é o receptor do sentimento que sinto
