Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
Era o meu pecado quem me tirava a visão, enquanto eu ferrenhamente defendia "certezas" e opiniões.
Até que encontrei a Cruz...
Ali minhas convicções perderam forças...
E com o abrir de meus olhos, o milagre se estabeleceu!
(Fabi Braga, 29/09/2014)
Vou-me embora para um estádio
Lá sou amigo da Dilma
Lá tenho tudo que eu quero
Na cadeira que eu quiser
Vou-me embora para um estádio
Vou-me embora para um estádio
Em casa não sou feliz
Lá é padrão fifa
Que tia Dilma comprou.
É o lar que comprara
Do dinheiro que nunca tive
E como mais não tem hospitais
Muito menos escolas de qualidade
Montarei em uma bicicleta
E irei para o meu trabalho
Sem refletir, voltarei para o estádio
E quando estiver cansado,
Dormirei e chamarei tia Dilma
E contará suas estórias
Da coragem que nunca tive
Do tempo em que não vivi
Vou-me embora para um estádio
No estádio tem tudo que quero
Tem segurança, qualidade, conforto
Lá é coisa de outro mundo
Nem se parece Brasil
Tem jogadores famosos
Políticos charmosos
E gente que Ama futebol
E quando eu estiver morrendo
De algo que não sabera
- Lá eu sou amigo da Dilma -
Lá eu tenho tudo o que eu quero
Na cadeira que eu quiser
Vou-me embora para um estádio.
"Quero que tu me faça carinho, até durma que eu durma no calor dos teus braços.
Quero sentir teu perfume suave, escutar sua voz doce todos os dias quando eu acordar de manhã.
Quero compartilhar meus melhores momentos da minha vida ao seu lado.
"Eu te amo para sempre". Esse para sempre não existe pois nós seres humanos morremos, e se sobram lembranças! E quando elas sobram.
Me sinto vulnerável. Eu odeio esse meu jeito quando estou perto de você. Às vezes quero sentir raiva, um pouquinho que seja. Quero te ignorar para, quem sabe, você aprenda a sentir minha falta como eu sinto a tua. Quero dizer não e negar também todos os teus carinhos. Mas você não me deixa. Você só chega e me invade dessa forma assustadoramente inteira. Fala com aquele jeito dengoso, cheio de manha, e eu nunca resisto. E de repente, todos os meus nãos se tornam sins e todas as minhas tentativas de te deixar um pouquinho, só um pouquinho mais de lado, vão embora. Me deixando sem alternativa, como se eu não tivesse escolha nenhuma — e talvez eu nem tenha. Porque basta ouvir a tua voz me chamando baixinho, que eu largo tudo e vou correndo para você.
“Ontem o telefone tocou e, olha só, eu pensei em você. Eram exatamente duas da manhã e eu pensei em você. As mãos ficaram trêmulas e o coração acelerado e levemente veio o frio na barriga e o pensamento foi parar exatamente em você, acredita? Em vo-cê – estou repetindo devagar para você compreender melhor.”
“Sabe que ontem eu estava lendo um livro meio bobo, e tinha lá, bem no cantinho da folha, no final da frase: ‘eles se gostavam…’ – respirei fundo e pensei: ‘a gente também.’”
“Não, não pare agora...”, ela sussurrou “eu adoro o teu jeito desajeitado de segurar minha cintura.”
Alguns dizem que é coisa de louco, acreditar em algo que não se pode ver e nem tocar. Eu digo que insano é viver nesse mundo de pessoas que transbordam santidade, mas são vazias da verdadeira fé. A minha fé me preenche, me guia, me guarda e me devolve o chão quando, por vezes, eu me perco de mim.
Sou senhora das minhas vontades, sou o que eu quiser ser, faço o que quiser fazer, falo o que quiser falar e por vezes ouço o que não quero ouvir, como um pequeno preço que pago, sem pechinchar, por ser quem eu sou. Goste quem quiser gostar e quem não quiser reclame na saída! Também não sou obrigada a gostar de ninguém.
Eu amo tudo que deixou de ser. Tudo que deixou de ser importante, o que deixou de ser engano, o que deixou de ser urgente, tudo que deixou de ser dor. O que deixou de ser alegria também amo amar, porque me fez ver o quanto eu preciso desapegar, abrir espaço. Me fez entender que se até ela passa, não é a tristeza que vai esquentar lugar.
Quando os meus olhos insistem e ver apenas o lado ruim das pessoas, eu paro e me pergunto em que momento eu me deixei contaminar por elas. Pai, cura a minha alma e o meu coração para que eu não me torne o mal que sempre evitei.
