Eu sei Dividir os Dons que Deus me Deu
Eternidade do Nada
(Letra original por Maycon Oliveira dos Santos)
Eu vi o tempo se curvar diante dos meus pensamentos,
Transformei o silêncio em direção.
Há mil verdades presas no vento,
E eu aprendi a ouvir a contradição.
Eu sei o que é cair em ruínas e erguer castelos com o olhar,
Sei quando o mundo cala, é hora de falar.
Porque eu faço da ausência, presença,
Da dor, uma promessa que ascende.
Eu crio eternidade do nada,
E transformo o vazio em chama ardente.
Eu faço da sombra, luz,
E do fim, um novo início — consciente.
Aprendi a amar o caos como um velho amigo,
Ele me ensina onde a ordem se esconde.
Há beleza no perigo,
Quando a alma não se rende ao que não responde.
Eu sei quando o medo tenta se disfarçar de paz,
Mas minha mente é o fogo que jamais se desfaz.
Porque eu faço da ausência, presença,
Da dor, uma promessa que ascende.
Eu crio eternidade do nada,
E transformo o vazio em chama ardente.
Eu faço da sombra, luz,
E do fim, um novo início — consciente.
Se o tempo apagar meus rastros,
Que apague tudo, menos minha intenção.
Pois quem ama com lucidez,
Transforma o destino em criação.
Eu faço da ausência, presença,
Da dor, o mapa da existência.
Crio eternidade do nada,
Sou o eco da própria consciência.
E no fim, quando tudo silencia,
É lá que minha alma começa.
— Por Maycon Oliveira Dos Santos
COP30 Belém
Francamente,
eu não levo fé nessas conferências mundiais
pró Meio Ambiente...
Desde sempre, muito blá-blá-blá... discursos belíssimos e dignos de aplausos mil, mas...
na realidade e na prática, pouco ou nada fazem
de concreto para salvaguardar o nosso planeta . E ano após ano assistimos a crise climática e ambiental aumentar.
Vejo muita hipocrisia e muito interesse financeiro nisso tudo, nada mais e nada menos.
✍©️@MiriamDaCosta
Enquanto alguns formulam teorias e suposições, achando que tudo é um plano contra si, eu, simplesmente, trabalho.
E assim, sigo escrevendo a cada dia mais uma página da MINHA vida."
Ode aos dias nublados☁️
Eu gosto dos dias cinéreos,
eles me impulsionam à introspecção,
a caminhar com passos lentos
mas decisos nas trilhas d’alma...
Nos dias nublados,
a natureza parece acalmar
os ânimos dos seus elementos ...
as aves se recolhem, a praia se aquieta
e as árvores cochicham em murmúrio baixo...
É como se o mundo inteiro
suspendesse o fôlego
para escutar o próprio silêncio...
E eu,
me deixo envolver por essa pausa,
por essa ternura velada do céu,
onde o cinza não é ausência,
mas presença suave do mistério...
Desde sempre,
há em mim uma reverência silenciosa
por esses dias cinéreos,
eles me distanciam, me protegem
de toda essa superficialidade do mundo
e me guiam à profundeza branda do ser...
Nos dias nublados,
o mundo parece conter o grito,
as cores se retraem,
e o ar, espesso e morno,
me obriga a sentir o peso leve do tempo...
Caminho por dentro,
com passos encharcados de memória,
ouvindo o eco de tudo o que ainda pulsa
sob a penumbra do meu próprio peito...
O céu, coberto,
me lembra que a luz também se recolhe
para curar as feridas da claridade...
Eu gosto dos dias nublados,
eles falam baixo,
como quem entende o silêncio d'alma...
Neles, o tempo desacelera,
as cores se tornam pensamento,
e o céu veste seu manto silente...
Há uma ternura no cinza
que o azul jamais soube expressar...
uma quietude morna,
um convite a repousar
o coração que pensa
e a cabeça que sente...
Nos dias nublados,
eu também me torno bruma,
flutuo entre lembranças e versos,
e encontro abrigo
no colo invisível da terna melancolia
que me acolhe em poesia...
✍©️@MiriamDaCosta
Se mil e cem vezes eu te falar que você é incrível, tanto quanto o incrível seja, ele será cem mil vezes mais com você por perto...
MC ♥️
Sou um renascentista
Talvez eu tenha nascido fora do tempo,
mas minha alma caminha pelas ruas de Paris.
Não as ruas apressadas do turismo,
mas aquelas onde a madrugada ainda cheira a vinho, tinta e papel.
Onde os músicos tocam como se o destino dependesse de um acorde
e os poetas bebem a lua em silêncio.
É ali que existo — entre o som e a palavra,
entre o piano e o abismo.
Sou um renascentista: músico, poeta, pianista.
Vivo entre o sagrado e o profano, entre o vinho e o verbo.
Cada nota que toco é um pedaço de mim tentando renascer,
cada verso, uma confissão que o tempo não conseguiu apagar.
Não bebo para esquecer, bebo para lembrar —
que a vida, como a arte, é feita de breves eternidades.
Quando sento ao piano, sinto Paris me ouvir.
Os fantasmas de Debussy e Ravel espiam por sobre meu ombro,
e o Sena, lá fora, parece repetir minhas notas nas águas.
O poeta em mim escreve o que o músico sente;
o músico traduz o que o poeta pressente.
É uma comunhão silenciosa entre o som e o pensamento —
a forma mais bela de loucura.
Ser renascentista é não aceitar a indiferença dos tempos modernos.
É crer que a beleza ainda pode salvar,
que o corpo é templo e o amor é arte.
É brindar com o vinho e com o caos,
com a esperança e o desespero,
porque tudo o que é humano é divino quando há música no coração.
Sou um renascentista.
Poeta, músico, homem que vive nas ruas de Paris —
onde o tempo se curva diante de um piano,
e o vinho se torna prece nas mãos de quem ainda acredita
que a vida é, acima de tudo, uma sinfonia inacabada.
O Tito
(por Tonny Feittosa)
Eu podia vê-lo se aproximar,
com sua única blusa sem manga.
O corpo brilhava, refletindo o suor —
o que esperar de uma manhã de trabalho?
Ninguém te enxerga, Tito.
Ninguém quer te observar.
Vens sorridente,
com uma janela entre os dentes.
Mas só eu posso brincar.
Gritei:
— Tá com sede!?
E tua voz ecoou:
— Com dois real pode matar!
Ninguém te enxerga, Tito.
Ninguém quer te observar.
De pés descalços, segues a caminhar.
Que lindo te ver atravessar a rua!
Mas só eu, por te amar,
posso te enxergar.
Ninguém te enxerga, Tito.
Ninguém quer te observar.
O carro brilhante veio te encontrar —
não viu o Tito.
Só eu vi,
que ali, o meu lindo sorriso
parou de brilhar.
Eu te enxerguei, Tito.
Eu te observei, Tito.
Mas, infelizmente,
neste mundo,
a gente não vai mais se encontrar.
É impossível descrever o quanto eu amo escrever, seria como pedir para um pássaro o que ele sente quando voa
Eu me pego pensando se talvez algum dia eu vou conseguir te superar e tenho que aceitar o fato de que agora é outro alguém que você está a amar, com tudo, entretanto, todavia, não consigo te tirar, te expulsar do meu coração, mesmo que isso me entristeça e me afunde em solidão. Será mesmo que tudo que fomos, passamos e sentimos foi em vão? Será mesmo que não temos salvação? Eu deveria ter mantido o pé no chão? E não ter sonhado com o futuro mágico? Quando foi que isso se tornou trágico? Quando foi que os seus sorrisos se tornaram frios e vazios? Felizmente, você não sabe que chorei mares e rios, esperando que algum dia pudéssemos nos amar novamente e agora tento aceitar que isso não acontecerá Infelizmente. De perto, seus lábios são tudo que vejo e tenho que me segurar para conter o desejo, porque tudo que eu penso é naquele beijo e sinto falta da época que tudo era tão meigo. Para mim, seus olhos brilham como sol, fisgam nos meus pensamentos tais como um anzol. Sei que isso soa clichê demais para ser verdade, mas o que eu deveria fazer para voltar à realidade?
Eu estou cansada, quero desistir, não aguento mais, minha cabeça está cansada, pensando negativo o tempo todo, família infeliz.
Hoje eu não tô no meu melhor, mas sigo de pé.
A cabeça pode pesar, o dia pode apertar, mas eu não recuo.
Mesmo no silêncio, eu continuo avançando, porque sei que minha virada vem.
Não tô feliz agora, mas não perdi a minha força.
Se eu fosse te dar uma dica hoje, trabalhe bem o seu lado emocional, tenha poucos amigos, e verdadeiros amigos.
@GustavoFerrari
Eu não me canso de ajudar corações valentes, de almas que foram colocadas para eu salvar.
@SoldadoRyan
