Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Todo santo dia, sou eu quem chama,
Nas manhãs cinzentas, nas noites de trama.
Puxo o fio da conversa, sozinho a tecer,
Histórias contadas, que ninguém quer ler.
Insisto, persisto, num monólogo vão,
O eco das palavras, sem eco, sem chão.
Escrevo uma epopeia, uma carta sincera,
E recebo um "curtir", que nada me espera.
O que estou fazendo, meu coração?
Se o que eu busco não tem retorno, não há razão.
Chamei para sair, numa noite de brisa,
E o silêncio foi a única resposta precisa.
Ela poderia estar ocupada, eu sei,
Mas se quisesse, diria: "Outro dia, talvez."
O interesse é claro, não há como errar,
Se ela quisesse, iria me procurar.
Forçar uma amizade, um amor, um afeto,
É construir castelos no ar, sem concreto.
Se é preciso lutar para fazer funcionar,
Então não é amor, é melhor deixar passar.
Todo santo dia, essa lição me persegue,
Na simplicidade da vida, a verdade se entregue.
O que é natural, o que vem sem pressa,
É o que realmente no coração interessa.
Deixe fluir, deixe ser, deixe estar,
O amor verdadeiro vai te encontrar.
Sem esforço, sem dor, sem insistir,
A felicidade virá, sem precisar pedir.
Todo santo dia, sou eu quem desperta
Nas ondas do tempo, numa busca incerta.
Puxo o assunto, respondo histórias,
Investindo em sonhos, costurando memórias.
Mas o que estou fazendo, pergunto ao vento,
Se o eco que volta é puro tormento.
Escrevo palavras, poemas gigantes,
E o retorno é um "curtir" distante.
Se a pessoa não quer o mesmo que eu,
O esforço é vão, é caminho sem céu.
Chamei-a para um beijo, duas, três vezes,
E o silêncio responde, quebrando as leis.
Ela pode estar ocupada, não poder sair,
Mas se quisesse, faria o convite fluir.
"Não posso hoje, mas vamos amanhã?"
A chama de quem realmente se empenha.
Forçar amizade, amor ou atenção,
É plantar em terreno seco, sem coração.
O que é verdadeiro, flui sem barreiras,
Em solos férteis, brotam as primeiras.
Todo santo dia, essa lição se repete,
Na maré do tempo, a verdade reflete.
Se é preciso forçar para fazer funcionar,
Então não é real, é melhor deixar passar.
Que o amor, a amizade, o reconhecimento,
Sejam naturais, fluam no vento.
Pois o que é de verdade, vem sem esforço,
E enche a alma, trazendo conforto.
E Ele Será Amado
Um Hino à Perseverança e Cumplicidade no Amor Jovem
E ele será amado, eu sei,
Não só em dias de sol,
Mas nas tempestades que virão também.
Nem sempre são arco-íris e borboletas,
Mas é um acordo que nos ajuda a seguir,
Meu coração está cheio, e minha porta, sempre aberta,
Venha a qualquer hora que quiser.
Jovens somos, enfrentando mares emocionais,
O desejo constante de estar ao seu lado,
Oferecendo amor e apoio incondicionais.
Nós rimos juntos, brincamos na simplicidade,
E em cada momento, a cumplicidade se faz.
Desentendimentos virão, eu sei,
Mas nosso amor se fortalece,
Na vontade de estar juntos,
No desejo ardente de sua companhia.
Toda a sua beleza, cada sorriso,
Observarei com atenção e carinho,
Um amante dedicado, persistente,
Pronto para enfrentar qualquer tempestade.
O amor verdadeiro é paciente,
Persiste, mesmo diante de rejeições,
É a luz que guia, a força que inspira,
E ele será amado, com toda a intensidade,
Nos momentos de sol e nas noites sombrias.
Porque amar é estar presente,
É oferecer o coração,
E saber que, apesar de tudo,
O amor sempre prevalecerá.
Como se eu quisesse morrer e nascer de novo
Assim podem ser e tem sido os dias
Não só meus, mas de todos que ao fim do dia, pensam que deveriam ter agido de forma diferente
Infelizmente não é possível, e se fosse, eu veria menos dor.
“Sim, tanto que quero morrer”, disse Jonas.
Não resta muito, e cabe entender que há coisas que não mudam, ou coisas que devem ser assim.
Não ver a dor, então, não é uma opção.
Sabe, eu sinto sua falta, mas não, eu não posso, não posso cometer os mesmo erros, não posso me iludir novamente, não posso ter que me afasta de todos. Eu só não posso te ter como antes, te ter por completo, te ter como meu.
Transição
E nos bosques de minha alma
Se esconde o tempo
Onde um dia eu fui feliz
Em que não havia marcas
Não havia cicatriz
Eu era inteira e segura
Não temia a solidão
Que hoje me tem como prisioneira
Sem carinho e sem razão
Oh alma sofrida venha aqui
Me dê sua mão
Não deixe a nostalgia roubar seu brilho
Tirar sua fé e ferir seu coração
O passado é só história
Que mora apenas na memória
Cuide então do seu presente
não deixe que ele passe em vão
Ele é sua semente que irá colher alí na frente
Olhe adiante , pise no chão
E quando o “ontem” na porta do “hoje” bater
Seja firme não se deixe amolecer
Diga Adeus e agradeça pelo que te fez crescer
Mas não se envolva, feche a porta e se abra para um novo amanhecer.
e para ser honesto comigo mesmo
eu preciso te dizer que eu sempre soube de cada defeito teu, e que mais para frente isso seria um problema.
mas o que eu realmente gostava era daquela sensação de poder sentir tudo aquilo com alguém.
do fundo do meu coração eu tenho tanta vontade de algum dia encontrar alguém que não faça pouco caso do meu amor e que não suma quando eu digo que amo.
Todo esse tempo eu passei com você, suas mentiras me fizeram sofrer. Fui escrava da sua emoção. Sim, eu sei sofri calada, tão apaixonada. Como não enxerguei que eu não passa de diversão pra você? Fui um brinquedo em suas mãos. Meu carinho, meu tempo, meus planos em vão.
Estou desconfiando, é sintoma de amor. Mas eu não tô vacinada, só te peço agora por favor, “Cuida do meu sentimento”. Eu tive medo de me apaixonar, de repente aconteceu, e algo me diz que eu vou te amar.
AMOR COMERCIAL:
É fria e úmida a chuva que cai
Madrugada adentro.
E eu a senti-la aqui sozinho
Encontro esse poema, meu alento,
Esse poema comercial... Ele versa o amor
Fala do amor? Ou de amor?
Ah! Quem falar do amor seria capaz?
Sobre a vidraça em brumas que nos separa
Eu posso exprimir seu rosto,
Meu sonho é comercial!...
Porque assim são iguais todos os textos,
Todas as cenas, e todos os temas,
De amor... São iguais.
Do amor que se expele que se explicita.
Eterno (...). Que como o ódio, e como a libido,
O homem prova para reprovar
E falar de amor é comercial.
Também é comercial,
A criatura que não é do criador.
Deveras minha poesia é comercial.
AUTOPSICOGRAFIA:
Entre o ser e o ter... Eu não sei!
Qual a dor e a que não foi
Quem sou não sou nem serei
Pois ambas as dores me dói
Quão a dor de se ser rei...
Ansiei ser tudo que se há
Ninguém a mim pôde ver
Se viu não há de encontrar
Senti o meu ser escorrer
Da vida que não me está
Saiba que nos momentos mais duros da vida, nas noites mais difíceis, foi em você que eu procurei abrigo. Você então me acolheu, me pôs nos braços, abraçou-me e pude sentir o doce e suave som da sua voz dizendo: “It’s okay, baby. It’s okay”. E realmente, estando ali nos seus braços, estava tudo okay.
Sim, posso parecer boba mas eu tenho certeza que você é esse cara, posso estar sendo rápida demais com esse pensamento, posso estar me iludindo com algo que não existe, mas eu nunca vou deixar de investir em você, nunca apostei tanto em alguém como eu aposto que mesmo nós tendo esses momentos de brigas depois nós vamos nos reconciliar.
Ela foi o mais perto que eu já consegui chegar do universo. Apesar dela viver sempre com a cabeça na lua, ela era o sol que iluminava meus dias nublados. No céu de sua boca possuía um punhado de estrelas que refletiam em um sorriso tão lindo que me deixava totalmente fora de órbita. E em seu olhar retinha uma galáxia inteirinha.
“E hoje sei, que tudo o que eu tinha era você, todo amor e carinho, manhas e risadas era tudo por você. Talvez o destinho tenha algo reservado para nós, talvez adiante voltaremos, aaah não aguento mais viver um segundo sem você, volta a ser o meu respirar, antes que eu feche os meus olhos, e se vá.”