Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Sensação de que estás tão distante
Numa tamanha diferença de pensamentos
refletindo sobre tal dúvida constante
Que envolve esses confusos sentimentos
Esse receio e medo de se apegar
Sensação exaustiva de sentir
Dificuldade repentina de demonstrar
Talvez por ausência de clareza
Ocasionador de por esse sofrimento?
Mesmo que tivesse a certeza
Não anularia a intensidade desse sentimento
Talvez não seja o bastante
Insistir se não houver sentido
Incógnita que martela constante
Sobre o real motivo de tudo isso
Me sentindo como trem desgovernado com vagões seguindo em rumos diferentes
Querendo a cada pedaço meu encontrar
Pra finalmente consegui seguir em frente
Sem buscar valoração ou reconhecimento
Mas aceitaria pelo menos paz sentir
E diminui essa sensação por um momento
E me sentir verdadeiramente feliz ao sorrir✨
Duas almas, dois corações vazios. Mas quando se encontrarem se acenderam, como estrelas… Um beijo, algo simples onde dois mundos se colidem, se tornando em um apenas... Beijar é dançar com o toque do seu parceiro, quente e suave, cada vez mais e mais sufocante, desejando sentir, nos deixando loucos um pelo outro.
A Vó, o quanto sou privilegiada
Pra nós fica a lembrança
Do tanto que fomos felizes
E amados, na nossa infancia.
Daquela casinha lotada,
dos bons abraços, da mesa farta
Dos amigos secretos,do inimigo da hora, ah como fui privilegiada
Privilegiada de dizer bença vó e receber um Deus te abençoe minha filha,
De beijar em sua testa e de mexer em suas peinhas.
de comer doce a pulso só pra beber água, de ouvir histórias antigas, piadas e poesias contadas.
Saudade dos cochilos da tarde
Dos biscoitos com água de escutar os seus passos na madrugada.
Ah vó o quanto fui privilegiada.
privilegiada de ver de pertinho um exemplo de mulher, q me ensinou o q é família, a ser alegre e a ñ perder a fé.
Saudade, daquela que lia antes de mim todos os livros que eu ganhava, gênia da matemática muitos se admirava, eu ainda lembro de quando as atividades da escola me ensinava, A vó eu não canso de disser o quanto fui privilegiada.
Privilegiada a ser ensinada a brincar de berlinda, a comer pirão,
A colocar pão no café
E comer banana no feijão
Ah vó como eu fui privilegiada
De ter ouvido o grito cala boca
Enquanto havia zoada
De ter presenciado de perto
A hora do atacar
do sorvete depois do almoço e da famosa colher babada
Ah vó Graças a senhora eu tenho tanta história tenho pra contar.
Daquela que fazia caretas na hora das fotos
Que estava feliz a todo instante e em quanto pode esteve sempre ali pra ajudar.
sou privilegiada, por sempre está a recordar
Daquela que perguntava já almoçou
Ou quer alguma coisinha pra comer¿
Ela sempre estava disposta a nos cuidar.
Serva, mãe, avó, bisavó, tataravó, amiga, verdadeira matriarca,
e eu não estou triste mesmo com olhos cheios de lágrimas,
pois sei vó o quanto sou privilegiada.
E depois de tanto tempo tentando escrever,
Está aqui a minha primeira poesia
Inteira feita pela minha autoria
Que mostra o privilégio que eu tive entre parágrafos e linhas
De ser uma das muitas de suas netinhas.
Dedicatória para: Judith Aquino muito mais que uma vó
Num mundo em metamorfose, onde a mudança se insinua,
Reina uma atmosfera de ansiedade e tristeza,
Os pais, distraídos, rotulam como frescura,
Sem compreender a nova essência que a vida tece.
Amores fugazes, rasos, desprovidos de profundidade,
Falta de respeito, inveja e insegurança a pairar,
Relações efêmeras, sem criar intimidade,
Pressa cega, impedindo o tempo de nos revelar.
Alguns se priorizam, exaustos de desilusões passadas,
Esquivam-se do amor para evitar as dores,
A frieza é admirada, como se ser rude fosse sabedoria,
A sensibilidade, tida como fraqueza pelos dissabores.
Traição banalizada, diversão sem consequências,
Para as mulheres, um peso de culpa e dor,
Enquanto para os homens, é visto com complacência,
Essa dualidade de julgamentos nos causa tremor.
Racismo persiste, um resquício de tempos sombrios,
Homofobia, pelo simples ser de cada um,
A aceitação ainda é um desafio em nossos dias frios,
Amar e aceitar, é o que clama o nosso comum.
Discursos de ódio, por cabelos e regiões,
Modismos vazios, trocas de pele sem verdade,
Privilégios concedidos, gerando divisões,
Machismo tóxico, negando igualdade.
Cobranças incessantes por um futuro independente,
Padrões de beleza que aprisionam a alma,
Comparando-se, buscando agradar toda gente,
Esquecendo que a verdadeira beleza é a que se acalma.
O que sinto por você
Estar a me sufocar
Só te quero por perto
Respirar o mesmo ar
Química perfeita
Melodia aos meus ouvidos
Toda vez que te vejo
Sem querer aflora todos os meus sentidos
É você só você que faz isso comigo
Esse teu jeitinho de pidão
Que sempre o que quer consegue
Tô apaixonado nesse meninão
E não há quem Negue
não tenho culpa do que sinto
Mas às vezes se torna doloroso pra mim
Não ter a certeza se é recíproco
Não quero atropelar você,
Não quero estragar o que já tenho
Mesmo sem ter
Estou me doando ao máximo
e dando o melhor de mim
pra não te perder🤍
Me permitir tentar
Me permitir focar em frente
Me permitir sentir
Me permitir tocar
Me permitir você amar
Porque tão ligeiro amigo tempo?
Madrugada de pensamentos constantes
Lembranças vagas de sinceras gargalhadas
e momentos contagiantes.
Reflexividade talvez Ou só decepção
O que me leva a constantes pensamentos sob tal comparação,
Como estou vendo o hoje?, será que foi em vão?
Para mim um alerta de que o tempo não espera
Inimigo de mim eu diria
Que a cada minuto um momento de mim ele leva.
Passando por mim ligeiramente
Sem sequer comprimentar
O que me causa conflitos na mente
Como devo me habituar?
Às vezes ansiosa, aí que demora
Às vezes confusa comigo
Por que tão rápido se passou
Será que é amigo ou inimigo
Não compreendo o porquê da pressa
Levando de mim singelos momentos
Não quero ser de ti inimigo
Devolve a mim lembranças levadas ao vento
Não me faz perder tudo q tenho
O que eu vivi faz parte de mim
Não faz isso comigo oh tempo
Faria para mim um favor
De passar por mim mais lento?
Chegou sem sequer pedir permissão
Aos pouquinhos com o seu jeitinho
Soube-entrar no meu coração
Espontaneamente assim
Com seu sorriso e seu jeitinho tagarela de ser
Foi se achegando a mim
Sem mesmo eu perceber
Se tornando espontâneo
O nosso aproximar
Virando rotineiro
Contigo conversar
Simplesmente pulamos toda a parte chata
Naturalmente e aleatoriamente
Parecíamos amigos de longas datas
Mensagens respondidas rapidamente
Horas se passando só ouvindo sua voz
De forma esplêndida e veloz
Seu sorriso entrou em minha mente
Reflito como? Ou porque?
Cê nem percebeu eu acho
Mais eu sei que não quero
Ficar longe de vc🤍
Um dos maiores equívocos que alguém pode cometer é subestimar o valor e a intenção por trás da simpatia e da gentileza alheia. Muitas vezes, a facilidade com que uma pessoa sorri, ri e demonstra uma atitude amigável é interpretada de maneira errada. Acredita-se que a simpatia seja sinônimo de ingenuidade ou falta de percepção.
Um grande erro é achar que ser simpática significa ser tola. Só porque alguém está sorrindo, parecendo confiar e sendo amigável, não quer dizer que não perceba quando alguém tenta enganar. Na verdade, prestar atenção às pessoas e às suas intenções é fundamental. Não se deve pensar que é possível enganar alguém só porque a pessoa está sendo legal. Ser simpática não significa não perceber o que está acontecendo ao redor.
Ser amigável e sorridente não indica estar desarmada ou vulnerável a enganos. A cortesia e a empatia são resultado de uma percepção cuidadosa das pessoas e das situações. Reconhece-se e valoriza-se a importância de manter uma postura amigável, mas isso não significa estar desatento às intenções que se escondem por trás das ações.
Sempre João
João, amor impossível,
tecido em desencontros,
entre a geografia que separa
e o destino que brinca.
Nosso encontro: inesperado,
um sopro de eternidade,
mas logo perdido
no emaranhado do acaso.
Intensidade que queima,
conexão de alma antiga,
lembrança de outra vida,
onde a morte nos levou.
Reencontro agora,
cercado pelo mesmo enigma:
amar sem possuir,
sentir sem permanecer.
Mas sempre João,
em cada curva da memória,
em cada suspiro de saudade,
sempre João.
O amor que desejo não vive nos extremos. Não é 8 nem 80. Quero o centro, o equilíbrio, o morno que acolhe e traz segurança.
Bater no peito e se orgulhar de ser intenso demais só revela o tamanho do desequilíbrio. O excesso de fogo queima, o excesso de frio congela. Quero o calor que conforta, o aconchego que faz querer ficar.
Busco um amor tranquilo, onde palavras não precisem ser gritadas para serem sentidas. Não quero cartas quilométricas nem declarações públicas. Quero apenas sentir.
O amor que desejo está nas coisas simples: nas atitudes do dia a dia, no riso compartilhado, nas conversas profundas, no apoio mútuo. Está na admiração, no respeito, na proteção, e na confiança que gera estabilidade.
Quero um amor onde eu não precise atuar, ser perfeita ou esconder minhas imperfeições. Que eu possa ser quem sou, com meus defeitos e manias, e ainda assim o outro escolha permanecer.
Esse é o amor que quero.
Tudo passa por transformação.
Assim como todo cume alcançado exige uma descida, o ápice da ascensão sempre traz consigo a necessidade de regressar, pois os opostos coexistem em um ciclo eterno.
Assim como a Rolex, cujo valor só é percebido por quem carrega em si o senso de verdadeira excelência, uma pessoa de grandeza interior só é reconhecida por aqueles capazes de apreciar o que vai além do superficial.
A vida é como uma passagem aérea com escalas: embarcamos ao lado de outras pessoas, mas cada um tem um destino diferente. Não adianta tentar mudar a rota de alguém ou atrasar a sua viagem.
Respeite as paradas, siga seu percurso e deixe quem tem outro destino desembarcar no momento certo.
Rei no xadrez é a peça de menor mobilidade, mas seu valor é absoluto. Onde há plenitude de consciência, encontra-se geralmente o repouso ou ausência de movimento; onde há exuberância de ação, dificilmente se encontra uma consciência em plenitude. Deus está onde o movimento cessa.
A curiosidade faziam com que todos quisessem ela... Mas não queriam a conhecer internamente, a sua beleza interior, então se escondeu na penumbra da noite, para que ninguém mais a visse.
A noite chega e a curiosidade aumenta, de noite não há julgamentos... Os prazeres se tornam realidade até a última hora da noite.
Ela amava a noite, mesmo sabendo que que aquele breve período de tempo iria acabar uma hora...
O dia a deixava tímida, mas no alto da noite ela se soltava...