Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Eu sou assim mesmo: feita de inconstâncias, mutante feito a lua... Um bicho sem pé nem cabeça. Santa incoerência!
Sou uma coisa que anda, respira...e pira!
Eu sou aquela
Que ama, com medo de se arrepender.
Que enves de rir, quer chorar.
Que vai embora, quando quer ficar.
Que acredita em o que diz, mas nao tem certeza.
Que confia hoje, mas nao sabe o ontem.
Que se sente sozinha, mesmo quando tah perto
Que decide, e depois volta tras.
Aquela que quer dizer nao, mais acaba dizendo sim.
"Saudade de você é igual aquelas bobagens que eu ainda tenho no quarto, que nunca mais vou usar, e que não tenho onde guardar... mas guardo."
E assim seguimos. Até eu deixar de ser criança. Até eu aprender a gostar de homem ao invés de sofrer tanto por causa de uma boneca.
Quando eu errei contra alguém, tive a hombridade de pedir perdão, o que para mim não é nenhuma humilhação, mas ter a humildade de reconhecer que falhou, isso é para poucos.
Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. [...] Entretanto, se eu me ativer só à lembrança da sensação, não fico longe da verdade. [...] Realmente, por mais preparado que estivesse, padeci muito. [...] Sofria com alma e coração; demais.
Viajar!
A estrada que me apetece é aquele por aonde eu vou.
Viajar é não ser adaptável às formas do cotidiano. É quebrar a carapaça e se expor a aquilo que não se conhece.
De que me serve estórias de outros se não trilho as minhas próprias. De que me serve mapas escritos por mim se não os sigo.
Bom e sentir o peso da mochila em meus ombros, carregada com uma barraca, algumas roupas, o colchão inflável, e todos os meus sonhos.
Bom é se adaptar ao clima, as pessoas, ao modo de vida, então partir e fazer tudo de novo. É bom se perder às vezes. Melhor ainda é se achar, pra não se perder mais.
E as comidas? Ah! São muitas e de todos os tipos.
Bom são as poesias escritas na estrada, as danças do povo, flores, o luar, o sol e ela.
Ela que viras elas se você não tem ela. Ou ela que é bem melhor do que elas se você a tem e ela o tem.
E como é bom voltar para casa com bagagem repleta de estórias novas, distribuir os presentes e dormir em seu ninho. Mas o melhor de tudo é o enriquecimento da alma do pensamento, da mente, do corpo.
Viajar. Se na de avião vou de ônibus, se não de ônibus vou de bicicleta, se não de bicicleta vou a pé, se não a pé compro muletas que me agüente que eu agüente com elas. Mas estarei na estrada que me apetece.
Viajar!
(E.C.)
Hoje acordei e me reconheci. Sim, era eu...
Com todos meus defeitos e algumas poucas qualidades,
mas me aceitando exatamente assim.
Percebi que esse é melhor momento…
aquele em que você se olha, e enxerga
seu próprio coração, e pode se sentir segura sobre tudo.
Encontrando respostas, que antes pareciam não existir.
Mas que sempre estiveram aqui.
Agora eu sei, não preciso de muito para ser feliz,
só preciso de mim. Era eu que me faltava.
E agora me encontrei.
Eu não sou linear, eu não sou uma pessoa terminada, eu não quero rótulos nem roteiros prontos, não existe começo nem fim em mim. Eu existo. Não sou produto, sou só coração. Vivo em um meio que me parece eterno. Um meio que me faz escrever, ser e mudar a cada dia. Se eu começasse a escrever minha vida, seria assim: Eu sou reticências. Sou 3 pontinhos. Sou o não-dito. Sou emoção e desejo. Palavras são o meu antídoto. Anti-monotonia, anti mau-humor, anti todo o amor que não há.
Eu acredito em desejos e na capacidade das pessoas em fazer um desejo se realizar. Acredito mesmo. Toda a vez que eu vejo um pôr-do-sol eu fazia um desejo em segredo um pouquinho antes do sol se esconder no horizonte. Parecia que o sol tinha levado meu desejo com ele. Eu fazia logo quando o ultimo raio de sol brilhava. E um desejo é mais que um desejo é um alvo, é algo que seu consciente e subconsciente podem tornar realidade
Em outra vida, eu seria sua garota. Em outra vida, eu faria você ficar. Então eu não precisaria dizer que você foi aquele que foi embora... aquele que foi embora.
Porque eu não sou uma palavra, eu não sou uma linha
Eu não sou uma garota que pode ser definida
Eu não voo, eu levito
Eu represento uma geração inteira
Simplicidade. Isso é o que eu tenho em mente no momento. Antigamente eu costumava pensar que poderia fazer qualquer coisa e eu queria fazer tudo: escrever um livro, fazer um filme, estar numa banda, ter uma família, escovar os dentes três vezes ao dia. Agora eu só quero paz.
Eu contemplo aquilo que ninguém observa, eu penso o que ninguém reflete, abraço o que sempre é desprezado, talvez seja porque quando mergulho não tento ficar na superfície sempre tento ir mais profundo. Pois os seres humanos buscam as resoluções de seus problemas na superficialidade, enquanto que, é lá no fundo que está o tesouro, e, lá no fundo poucos chegam. Mergulhe mais profundo, e veja as coisas como elas são e não como aparentão ser, enquanto isso, te aguardo lá!
Explosões
"Não tenho nada a ver com explosões”, diz um verso de Sylvia Plath. Eu li como se tivesse sido escrito por mim. Também não faço muito barulho, ainda que seja no silêncio que nos arrebentamos.
Tampouco tenho a ver com o espaço sideral, com galáxias ou mesmo com estrelas. Preciso estar firmemente pousada sobre algo — ou alguém. Abraços me seguram. E eu me agarro. Tenho medo da falta de gravidade: solta demais me perco, não vôo senão em sonhos.
Não tenho nada a ver com o mato, com o meio da selva, com raízes que brotam do chão e me fazem tropeçar, cair com o rosto sobre folhas e gravetos feito uma fugitiva dos contos de fada, a saia rasgando pelo caminho, a sensação de ser perseguida. Não tenho nada a ver com cipós, troncos, ruídos que não sei de onde vêm e o que me dizem. Não me sinto à vontade onde o sol tem dificuldade de entrar. Prefiro praia, campo aberto, horizonte, espaço pra correr em linha reta. Ou para permanecer sem susto.
Não tenho nada a ver com boate, com o som alto impedindo a voz, com a sensualidade comprada em shopping, com o ajuntamento que é pura distância, as horas mortas desgastando o rosto, a falsa alegria dos ausentes de si mesmos.
Não tenho nada a ver com o que é dos outros, sejam roupas, gostos, opiniões ou irmãos, não me escalo para histórias que não são minhas, não me envolvo com o que não me envolve, não tomo emprestado nem me empresto. Se é caso sério eu me dôo, se é bobagem eu me abstenho, tenho vida própria e suficiente pra lidar, sobra pouco de mim para intromissões no que me é ainda mais estranho do que eu mesma.
Não tenho nada a ver com cenas de comerciais de TV, sou um filme sueco, uma comédia britânica, um erro de adaptação, um personagem que esquece a fala, nada possuo de floral ou carnaval, não aprendi a ser festiva, sou apenas fácil.
Não tenho nada a ver com igrejas, rezas e penitências, são raros os padres com firmeza no tom, é sempre uma fragilidade oral, um pedido de desculpas em nome de todos, frases que só parecem ter vogais, nosso sentimento de culpa recolhido como um dízimo. Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei.
Não tenho nada a ver com galáxia, mato, boate, a vida dos outros, os comerciais de TV e igrejas. Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.
Minto, tenho tudo a ver com explosões.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp