Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Ausências
Não é no amar que eu te penso. É no pensar que eu te amo. Não é na minha ausência que morre o tempo. É na tua ausência que o tempo morre em mim. Não é a solidão que me faz sozinho. É sozinho em ti que a solidão não respira. Não sou poeta sem este amor. É a poesia que trazes no peito que me faz ser poeta inteiro.
Joni Baltar
Para mim, um dia feliz é: tu e eu anoitecermos na mesma cama.Para mim, uma vida feliz é: tu e eu amanhecermos na mesma existência.
Há um labiríntico vazio a impedir que eu regresse a mim.
Sinto-me mortalmente vivo porque sinto a ausência viva e imortal de alguém. É uma espécie de loucura aromática, enlouquecer vagarosamente como os aromas de paixão entre a Primavera e o Verão. É uma despedida ao raciocínio, adentra-se na escuridão luminosa da rotina onde sou túnel sem fim. Tento ler as entranhas dos dias, mas não consigo, não sei ler o inventário das sonâmbulas horas. Quando chegam as profundas e desesperadas madrugadas, finjo que estou a dormir para não ser injusto com a lua, muitas vezes, foi quem decifrou as minhas lágrimas. A vida é um compromisso sob a inevitável observação da morte. E quem consegue morrer antes da morte, aprendeu a genial sabedoria do Amor. Todos somos labirínticos quando se trata de descobrir a própria capacidade de amarmos e sermos amados.
Joni Baltar
Já ajudei pessoas a emergir do abismo, mesmo quando eu próprio nesse momento, estava no fundo desse abismo.
O silêncio é
a única forma
que eu tenho
de poder
comunicar
contigo. Os dias
são silenciosamente
barulhentos.
Meu amor
quando fores caminhar
não esqueças de vestir
aquele radiante sorriso
que eu te ofereci
quando acordaste.
A madrugada
estava escura
e muito triste,
eu escrevi
o nosso beijo
naquela escuridão
e ela amanheceu.
Tu nem imaginas
quantas vezes
eu escrevi
o teu nome
na areia da praia.
O mar sorriu
e de maré baixa
repentinamente
passou para
maré de águas vivas.
É muito contraditório ser eu. Ninguém sabe de fato o que sou, quem sou. Posso ser vista como um mar, um rio, uma simples poça de água. Há quem me intérprete como um vazio, mas não. Eu sou uma mistura de tudo, Por isso, jamais saberão quem ou o que de fato sou.
De todas as ilusões, nada resistiu. Eu era... Já não sei mais se sou, se aqui estou. Vejo vultos, ouço lamentos, não são meus, sou eu.
Falta pouco pra amanhecer. Ainda não dormi, mas bem ali... No conto do quarto, há uma armadura a minha espera, a usarei para enfrentar o mundo, daqui a pouco. Pois é assim que tem sido todos os meus dias.
Hoje é mais um dia em que eu não tenho forcas para continuar. Estou preenchido de vazio e a falta de mim em mim tem delaçerado meu eu.
Eu não fui feito pra ser só, mas sou.
Tenho uma metade de um coração no meu peito, nessa metade, habita um desejo de amar maior que o mundo, mas não sei como nem por onde começar. Não sei.
Quisera eu fosses tu
e não a DOR
que hoje me tira
o sono.
Se estivesses aqui,
O tempo não levaria em
seus segundos os meus
dias
e eu decerto existiria
Que desgraça vieste tu chamado eu fazer nessa terra de esquecimentos! Por que não ficaste perambulando no abismo onde estavas! Vieste para cá trazendo muitos túmulos de sonhos sepultados e muitas covas abertas esperando os outros poucos que restavam. Que desgraça fizeste que nada em te floresce! Que herança tem repassado de te para te a cada renascimento! Por que te lembras do que fostes, mas não do que é! Enfim, não existe mais porquê. Todos os sonhos estão sepultados, a cova aberta agora espera pelo o pai, o pai do todos os sonhos, o sonhador.
Lcr.
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