Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
ELA É UMA INSPIRAÇÃO
DOS PÉS A CABEÇA...
Eu te olhei dos pés a cabeça, no seu rosto vi toda beleza do seu interior, Só de ver... Me apaixonei! Ela é Felina, menina, o eita mulherão. Ah, se eu podesse acariciar
seus sonhos, teus desejos... Dos pés a cabeça, te cobriria de beijos.
Por você tenho essa admiração, eu vivo nesta contemplação. Por você vai além minha imaginação...
Você tem a cor do pecado mais gostoso.
Você tem um jeitinho todo misterioso...
Em suas curvas eu viajaria,
dos pés a cabeça com toques suaves desligaria.
Até encontrar entre suas coxas o paraíso,
onde o infinito do prazer eu daria...
Eu sou um pouquinho da grande estrada por passei,
sou a sombra e o Sol quente, a planta e a semente da terra que semeei.
Eu sou a sobra da poeira batida depois de uma queda,
estou do lado oposto do que foi posto ao que azeda
Eu sou a métrica e a rima, em suma eu sou a sina
Que me foi dada em presente
Léo Poeta é meu nome
Eu sou a estrada e a fome
Acima de tudo sou gente.
Eu prefiro passar o resto da vida gemendo pela dor causada em decorrência do entendimento da realidade, a ter que viver a plena alegria de nada saber.
Se eu pudesse voltar
Ao tempo de minha infância
Voltava cheio de ânsia
Um grito iria soltar
Sorriso não ia faltar
Encontraria minha paz
Não voltava nunca mais
Eu ia brincar novamente
Do jeito de antigamente
Lá na casa dos meus pais
Léo Poeta
Eu sou uma metáfora,
um pleonasmo,
uma pantomima ou apenas
um gesto criado através
de uma ação com reação.
A natureza me fez a partir de um ato humanamente profano, e eu tratei de profanar o que havia em mim de humano.
Uma casa sem piso, chão batido,
Era eu, meus irmãos morando nela,
Fechadura da porta era tramela,
Sem conforto, mas sempre bem nutrido,
O meu pai tinha o rosto bem sofrido
Que no sol, trabalhando ele vivia,
Uma enxada em pleno meio-dia
E a gente brincando no terreiro,
Até hoje ainda eu sinto cheiro
Do gostoso café que mãe fazia.
Léo Poeta
Eu não me importo com a opção partidária de ninguém, afinal, a liberdade individual deve ser respeitada, mas, é estranho ver trabalhadores comemorando a perda de direitos trabalhistas conquistados a duras penas, somente para se sentir parte de uma ideia que é contra a quem, efetivamente, constrói a nação com o suor do próprio rosto.
Hoje quando eu acordei;
Uma terça graciosa,
O dia dois de agosto
É uma data glamourosa.
Ela canta igual canário
Ehoje faz aniversário,
Querida Fatel Barbosa.
(Léo Poeta)
Na minha simplicidade
Eu pouco exalto o que faço,
Mas garanto o meu espaço
Com muita sinceridade.
Um Poeta de verdade
Não ver no outro um rival,
Ele o traz como um igual
Jamais um beligerante.
Todo Poeta arrogante,
Cria o próprio pedestal.
Eu não vou mudar meu ser
Apenas pra te agradar,
Tudo aquilo que eu sou
Eu não preciso provar.
Deus me fez só para eu,
Então cuida do que é seu
Ou então tú vais perder.
Quem se auto empodera
Circula numa esfera
De si sem se perceber.
A cultura nordestino
Eu trago no coração,
Escutando o Musicamp
Eu relembro meu sertão.
Ouvi vaqueiro aboiando
Zezinho comunicando
Ao som do rei do baião.
O ano passou depressa
Eu diria bem veloz,
Ao sabor dos panetones,
Voam renas e trenós
Que as luzes do nascimento,
Estejam em todo momento
No natal de todos nós.
(Léo poeta - 2024)
No tempo do meu passado
Quando eu vivi numa roça,
Tinha cachorro latindo
No terreiro da palhoça.
Batia enxada no trilho,
Quebrava pendão de milho,
E carregava na carroça.
Nada deixa de existir. Se um dia eu morrer, veja-me nas belas paisagens, nos cantos dos pássaros, no balançar das águas… Afinal, eu gostaria de partir como a brisa do vento, como o pôr do sol e o retornar das ondas.