Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Eu estarei aqui para ver o seu fim. Não és imortal, nunca foste e já mais serás, és burro, estúpido, parvo e desumano. Deus me perdoe mas a sua partida será um dos dias mais felizes do meu coração!
Eu sou rancoroso, mal humorado e triste, a vida me fez assim e sei que com o tempo isso vai acabar comigo.
Eu nunca soube o que falar, nesse mundo de lucidez, onde pessoas não sabem aceitar a culpa, eu vivo uma aventura, nessa vida dura, mas minha fé e minha loucura, são como a própria cura.
Ser "EU" não é fácil
e nem difícil, é ser forte
e bom o tempo todo.
Mas forte é minha mãe,
que em meio aos fruto,
um veio com muito
espinho e veneno,
mas ela regou com tanto
amor, que foi o
que mais cresceu.
Se eu te perguntar sobre algum professor que marcou a sua vida, de qual você, de pronto, se lembrará? Daquele sábio e inteligente, por isso mesmo gentil, agradável e generoso, que te ensinava com, acima de tudo, amor e paciência, ou aquele por igual inteligente, porém ignorante, crítico, rude e indiferente? Com certeza, os que marcaram a minha vida foram os sábios em ensinar a mim aquilo que eu ainda não sabia... e, da mesma forma, eu, consciente do não saber, ansiava em aprender com este mestre todas as lições que ele poderia me passar. Assim devemos ser como mestres e discípulos um dos outros... Se você deseja mesmo promover verdadeira melhora e evolução nas pessoas à sua volta, este desejo deverá vir do coração, e os ensinamentos cheios de amor e compaixão pelo próximo. A crítica sem empatia não acrescentará nada ao mundo, talvez apenas serão palavras lançadas e que machucam, mas a sabedoria que você tem poderá mudar o mundo de alguém se você propagar as lições com, antes de mais nada, amor e consciência de que, um dia, você também foi desprovido de conhecimento. Sejamos tardios em criticar e mais rápidos em compreender e dar exemplos daquilo que desejamos ver no outro.
Quantas vezes
Quantas vezes pude falar e não falei?
Quantas chances de provar eu não provei?
Por quantas bobagens eu briguei?
Por quantos pedidos seus eu fiquei?
Por quantos sorrisos e carinhos me apaixonei?
Por quantas ações e palavras me machuquei?
Quantas vezes teu corpo eu desejei?
Quantos beijos eu não ganhei?
Quantos cafunés eu te dei?
Quantas vezes eu te odiei?
E quantas eu te amei?
Slá, só mais um café.
Semente
Eu permito...
que em meu colo, morno, plácido, te aconchegues
e, como faz o mar
com os seres viventes,
ele também te acalente.
Eu te concedo...
o meu sorriso, doce, brando,
o meu abraço, a te envolver intensamente,
e que ele te abrigue
como a terra faz com a semente.
Eu anseio por uma vida cada vez mais significativa. Para tanto, organizo minhas palavras e sentimentos de modo gentil e sincero, tentando sempre cuidar, da melhor maneira que posso, de tudo aquilo que conquisto. @ElyMatosc
A QUEM MAIS TENHO AMOR
Se eu tenho amor,
Pela delicadeza de uma flor,
Pela lua com o seu fulgor,
Pelo sol com o seu calor,
Pela beleza de cada cor,
Por toda a natureza com o seu primor,
Da qual fazes parte com o seu valor,
E que é mais, que tudo o mais que for,
A ti é mais, a quem mais eu tenho amor.
Quem eu era ?
Não!
É quem eu sempre fui
Eu não mudei eu cresci
Meu corpo ?
Só está readequado
Aos meus gosto.
Minha fé ?
Se eu não há
Tivesse eu não
Estaria aqui
Agora.
É só que aquele rapaz negro, lindo, alegre, um garoto, quase 10 anos mais jovem que eu, que conheci no meu primeiro dia de aula e que de longe soube que amaria e que me ensinaria alguma coisa, vive uma história linda que as pessoas precisam conhecer, as pessoas precisam se permitir conhecer histórias lindas, porque como já disse, coisas que são pequenas para muitos casais heterossexuais, pra eles são muito grandes, são grandes porque tem muita gente que não entende de amor, porque tem muita gente que precisa entender de amor.
Detesto Dezembro porque é Dezembro, porque é o fim de alguma coisa, e eu nunca me habituei aos fins. Detesto, porque não me conformo que anos no meu RG ditem quem eu sou, ou como devo me vestir, ou me comportar, ou até onde posso errar. Detesto Dezembro. Mas amo Janeiro. Porque Janeiro é começo e me lembra aquela saia velha e colorida com a bainha gasta e com lembranças de um tempo em que eu não contava as horas.
Eu corpo, eu terra.
A cada dia desprendo-me de mim
E sinto que não me quero de volta.
Encontrei uma janela distante da porta,
Parece sem volta.
O mesmo lugar por outra entrada.
Não quero voltar ao que era antes.
Me encontro em estado de enfermidade.
Estado esse diferente do de outrora,
Outrora enfermo.
Procuro um novo estado,
Ou... um não estado.
Uma nova mente.
Um espírito que vibra com algo terreno
E que me faz entrar em contato com um eu antes de qualquer estado.
Nada se diz de quando nada se era necessário transcrever.
O entardecer é lindo.
Amanhã irei vê-lo junto ao mar.
Me arriscarei a flutuar sobre as águas,
As águas se arriscam a se aprofundar em mim.
É onde se encontra o belo,
Foi o que disseram certa vez do coração,
Parte ignota do (eu) corpo.
O que há de profundo no solo?
Tudo o que se naturaliza com a alma
Se adapta no (eu) corpo.
Nada se difere.
(Eu) terra.
A cada dia prendo-me a mim mesmo.
Na verdade,
A cada dia deslizo ao meu encontro.
Ou ao encontro de um eu
Em outro estado,
Ou em estado algum.
Apenas tento saber mais sobre quem sou.
Eu entendi. Não era por eu ser diferente, é por que eu sou inexata, sempre fui, e acho que sempre serei. É porque esperar de mim doses de mim é esperar em vão, é que eu moro nas rebeldias mas não falo aquelas línguas, é que a minha pureza é subversiva e eu gosto de protestos em vão, é que ainda que soe contraditório eu não uso batom e saltos e roupas provocantes porque gosto de ser vista, e me interesso pelos defeitos dos outros mais do que pelas qualidades, é que a minha humanidade é tola e eu nunca realmente acreditei num Deus, e onde há espera eu sempre fui inesperada, e amor nenhum nunca me roubou de mim. Eu sou inexata porque construí cercados para os meus cercados e me entreguei a homens sem nunca realmente me entregar, porque sempre questionei altruísmos e acreditei em egoísmos, porque imperfeições me comovem e tudo que passa do ponto me atrai. Eu sou inexata porque os orgasmos duram pouco e sempre me senti a passageira de um trem fora dos trilhos, é que há entre a minha garganta seca e a minha unha encravada algum poema barroco de Gregório de Matos que ironiza nossos mais relevantes aspectos sociais. Eu sou inexata porque a minha veracidade é torta.
Eu lembro que nós fazíamos de conta, você me olhava torto e eu entendia as suas neuroses, você me aconselhava e eu corria as minhas carnes, o meu corpo doía e a sua alma sempre machucada por conta de alguma cena que eu escrevia pra você viver. E você tentava me dizer o que fazer ás vezes. Como eu julgava o fato de você não perceber o mundo que eu queria compor e mesmo assim precisar de mim! Os tijolos da sua casa pareciam frios e o meu espelho velho me dizia nada. Era difícil ser eu, e ás vezes eu tinha a impressão que só você entendia isso, porque ser você também era muito difícil. Você ás vezes cuidava de mim, às vezes enchia o saco e caia fora, depois ligava e os seus telefonemas me entrertiam e me consumiam, era difícil qualquer um nos entender, era fácil a gente se entender.
Conta comigo, tô aqui pra ti, eu posso ser presunçosa, pretensiosa, presumida, imodesta, arrogante, metida, esnobe, vaidosa, egocêntrica, enfatuada, afetada, cabotina, todos esses sinônimos, mas na tua tristeza eu serei sempre protagonista pelos motivos nobres, porque ela também é minha
Tenho consciência que a maior parte das pessoas gostam de estar cercadas de outras pessoas, e eu, gosto da solidão de um quarto vazio, um cigarro, e a multidão que povoa a minha cabeça, desde que permaneça na minha cabeça.
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