Eu Queria Saber Coisas que Rima com Lais
Tanta informação faz minha cabeça dar um nó. Eu não consigo te olhar e imaginar o que aconteceria se tudo desse certo e, também, se tudo desse errado. Por isso opto pelo certo. Mas quase sempre dá errado.
Dias de Sol - da comunicação
Houve um tempo em que eu vivia em paz com os outros, projeções de mim mesma.
Sim, eu era criança, e a vida era simples...
Os raios do sol faziam brilhar os cabelos das pessoas, e eu imaginava que todos partilhavam de sentimentos iguais.
Imaginava que olhos "conversavam" com olhos, e que nem sempre era necessário palavras...
Não é assim que as crianças são?
As palavras são obsoletas ainda, pois seus olhares, se comunicam com perfeição.
Por fim, adaptação ao crescimento, as palavras tomam o lugar dos olhares. E a compreensão, aumenta?
Doce ilusão... Nós constantemente tropeçamos nas palavras, nos enrolamos nas frases, nos perdemos tentando conceituar sentimentos.
Ah, como eram simples aqueles dias de sol...
Nos tornamos adultos, sim, aprendemos a falar. Mas, aprendemos a nos comunicar, a nos compreender?
Depois da infância será este o nosso contínuo aprendizado, da primavera ao inverno das nossas vidas.
Não me venha com perguntas. Se é só isso mesmo, se é isso que a canção quis dizer. E eu que sei, rapaz? Eu que sei! Me venha com sentimentos prontos. Goste-me, e eu o gostarei. Não me odeie. Eu não tenho odiado ninguém nessa vida; e nem pretendo. Não me cobre. Eu mesma sei fazer isso comigo. Não me arranque os sonhos quando meus pés não estiverem mais ao chão. A tua estrada é aquela lá! Não queira bifurcar a minha.
Amor Ímpar:
Eu choro por ti
E você sorri por fulano
Que bebe no bar da esquina às vinte e três
Enquanto lembra de beltrana
Que não prega os olhos pensando em mim
Não vou dizer que não fui contra; eu fui. Disse “não, não e não!”. Tirei água com o balde que tirava bem menos que a rapidez com que entrava. Escondi a chave, dei as costas, fingi não ver, não sentir. Tentei. Eu nadei feito náufrago em desespero temendo sucumbir-se. Eu subi na árvore, eu me escondi sem nem a brincadeira ser essa. Eu entrei no porão, eu subi para o sótão, pus as mãos ora nos ouvidos, ora no rosto. Cantei mais alto que meus pensamentos, meus sentimentos. Não funcionou. Corri, acredite, e nem sequer olhei para trás. Tentei lembrar de esquecer, fingi esquecer de lembrar. Mas não deu. Nunca dá.
No prédio ao lado de onde eu moro há um moço que ao invés de pedir para abrirem o portão ele grita: “Joga a trança Rapunzel!” Eu me rio. E imagino o quão feliz seria se o mundo inteiro risse comigo, pelo menos nesse instante.
Os Clichês de Augusto
O mais comum é sempre o “eu te amo” e, por coincidência, ou boniteza, é justo o que me causa cócegas no peito, me levando ao riso. Augusto também diz coisas como “eu estarei aqui por você” ou “pode contar sempre comigo, ok?” E eu não só acredito como me rio no coração outra vez… Me diz, há algo mais bonito do que alguém aí por você, pra você? Certo que, quando acontece, a gente até desconfia. Torce o pescoço para um lado, para o outro, vira para trás para ver se é com a gente mesmo a palavra. E não é que é? Augusto me ama! E para o nosso contento, eu o amo também.
Eu estive reparando a lua e pensando nos muitos olhares que já percorreram por ela. A lua é a junção dos separados, dos apaixonados, dos desesperados… Numa noite há tantos que se amam e a convidam ao compartilhamento. E a lua, sempre educada, se doa, e se divide com os demais olhares de casais de namorados que antes nunca aperceberam-se do quão bonita é! A lua sempre desculpa os dispersos. Às vezes se exibe com confiança, em outras, acanhada. A lua pela manhã se despede com saudade. Há os que não se contentaram em admirá-la apenas de longe; e por isso as pegadas nela. Ontem eu olhei no céu a mesma lua que Cecília, que Machado, que Drummond contemplaram e a que o moço que conserta os meus sapatos ainda observa. Pensei no meu amor por ti e então descobri que certas coisas Deus fez para serem eternas.
Eu quero uma distância apenas de um braço. Cabendo a minha bagagem, eu nem exijo lugar específico: só queria estar em um canto que no outro tenha você.
Se eu tenho ciúmes de você?
Não, eu não tenho ciúmes, o problema é que quando alguém te abraça...Fico "P" da vida...
Porque? Você ainda me pergunta porque?
Está bom, vou lhe responder... Não sinto ciúmes de ti, mas fico "P" da vida quando alguém te abraça porque, "por um segundo essa pessoa está segurando meu mundo inteiro".
Não há muito que eu possa fazer,mas eu faço o que posso
Mas eu não sou um idiota,não há necessidade de eu fingir
E só porque você se meteu em alguma merda
Não significa que eu tenho que lidar com isso
Você lida com o seus próprios problemas quando você se torna um Homem
E você se torna um homem,quando você aprende a lidar consigo mesmo
Não há muito que eu possa fazer,mas eu faço o que posso
Mas o que eu posso fazer se seu farei isso até que ele se for? ....
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