Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
Existe essa coisa simples, antiga e quase esquecida pela possibilidade infinita de se distrair com as mentiras modernas do mundo. Existe o amor, mas onde ele foi parar depois de tudo isso? Eu não tenho um portão para te esperar, como minha avó um dia esperou pelo meu avô e eles ficaram juntos por 70 anos. Talvez eu também seja engolida por esse mundo que cria tantas facilidades para a gente não sofrer. Tenho medo de que tudo seja uma mentira e de verdade sinto que é, mas ainda acordo feliz todos os dias esperando que ao menos você seja verdade.
O inferno é aqui. A cabeça da gente é um inferno. E essa coisa de "o inferno são os outros" não sei não… Para mim, que dependo muito de amigos, de carinho dos outros, não vejo a vida contra alguém. Posso até ser meio ingênuo. Essa visão de inferno e céu: eu não vejo o inferno como uma coisa ruim e o céu como bom. O céu pode ser uma chatice e o inferno uma coisa divertida. Aliás, as imagens que temos do inferno são sempre aquelas onde localizamos o demônio, as pessoas transando, se comendo. O inferno é um baile de carnaval no Monte Líbano.
Finalmente, eu consegui definir qual é o meu papel nesse mundão. É passar para as pessoas a minha energia. É aprender e, em cada trabalho meu e em cada disco, poder passar as minhas conquistas. Eu conquistei a vida de um ano para cá e quero passar isso para as pessoas. Isso é uma coisa meio cristã. Sabe, você repassa aquele amor que armazenou e as pessoas adoram.
Às vezes, fico triste, mas não consigo me sentir infeliz. Acho que o tédio é o sentimento mais moderno que existe, que define o nosso tempo. Tento fugir disso, pois tenho uma certa tendência ao tédio. Mas, felizmente, eu sou animadérrimo! Sou muito animado para sentir tédio. Sou animado à beça, qualquer coisa me anima. Se você me convida para ir à Barra da Tijuca, eu já digo logo: Vamos! Qualquer besteira me anima. Tudo que já passei na minha vida não conseguiu tirar essa animação.
Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘E se’ ! A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você.
Não entendo essa necessidade maluca que algumas pessoas têm de aparecer. As mentiras contadas pra ”conquistar” uma falsa admiração. Essa necessidade de chamar atenção, forçar um estilo, criar um personagem. Essa imaturidade de mexer com os outros. Essa mudança de personalidade, essa mudança de opinião constante. Mania de querer estar nos holofotes pra ser enxergado por alguém.
Sou uma pessoa incerta! Nunca tenho certeza de nada. A propósito, preciso checar essa informação, só um instante.
Quanto mais a gente amadurece, mais a opinião dos outros se torna irrelevante. Essa é uma coisa que a gente demora pra aprender na vida.
Quasímodo sentia mover-se dentro de si uma alma feita à sua imagem. Essa desgraça em que vivia tornou-o mau. Era mau porque era selvagem, era selvagem porque era feio. Mas não nasceu malvado. Desde muito cedo sentira, por parte dos homens, o escárnio, o espezinhamento e a rejeição. Só encontrou ódio ao seu redor.
É preciso sinceridade. Existe essa coisa incrível chamada nobreza de caráter e fofurinha de alma. A vontade de aceitar a vida, perdoar as traições, ser amiga de todo mundo, alegrar pessoas. Gostar de gente. Pior: gostar das pessoas como elas são.
E essa falta cresce à cada dia, de forma avassaladora, quando enfim penso que estou me acostumando, que estou te esquecendo, você ressurge de forma inesperada ocupando todos os espaços, transbordando de dentro de mim... e é nessa inconstante loucura que vivo sem te ter.
Também Maneca Dantas não sabe por que diabo essa gente engana marido, com tanto perigo, ainda se dá ao luxo de escrever cartinhas de amor. Coisa de idiota...”
A fé, esse puro facho que aprisiona o temor, essa palavra de esperança escrita na última página, esse batel no qual pode salvar-se a tripulação...
Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca. Às vezes sara amanhã.
A vontade de verdade ainda nos há de arrastar para muitas aventuras ,essa célebre veracidade de que todos os filósofos falaram até os dias de hoje com veneração.
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida.
Não existe essa estória de marcar um gol estando no banco de reservas. Você tem que estar em campo, chamando o jogo pra si, tomando a responsabilidade: a responsabilidade por si próprio, de quem faz a própria vida, e de quem não espera, mas faz acontecer.
E quando eles estão juntos, essa história de que são só amigos é totalmente desmentida por qualquer um que vê-los.
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