Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
METAMORFOSE
Afogada em seus mistérios
Escapando a cada nado
Num infinito de mansidão
Das presas selvagens
O seu olhar profundo
Que só pertence á ti
No teu semblante
Os teus cabelos balançam
Como borboletas
Que voam
Que pousam
Que adormecem
Me enlouquecem
Numa freqüente metamorfose
Tudo
Tudo,
são metamorfose,
e também sanhudo.
Se é grão, se é chão,
criador e criado,
do todo, expressão,
desamor e amado...
Porém, se é do coração,
o afeto é apropriado,
e a poesia eterna canção...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 26 de 2016
Cerrado goiano
O artista é a metamorfose.
Seu coração é cerne no desenvolvimento.
Talento e florescimento no palco de atuação.
A dança dialoga com o corpo,
a música sonoriza a aura,
a pintura alicia a mente,
a escrita dá tônus à alma.
Abre-se como portal de múltiplas jornadas,
que descortinam em interpretação.
Se o corpo morre inteiro,
e dele restar só a fuligem,
se uma fração dele vive,
ela ainda fará arte.
Metamorfose da Solidão
Ele havia morrido.
Rosa Augusta deitou-se silenciosamente aos pés da cama.
Emudecida, anestesiada pelo sofrimento. Não havia soluços, desespero, nem pranto incontrolável.
Somente seus pensamentos voavam e cerravam todas as portas do casarão, avisando a todos, que, naquele instante se encerrava uma história, uma vida. Dali em diante, somente abrindo as alas da morte para conhecer o outro lado.
Não era feriado, dia santo e o comércio não parou. Somente ela vestiu-se de negro. Aprumou seu coque, dobrou o lenço de linho miúdo e colocou-o no punho da manga e recebeu os... “sentimentos”...
Numa noite clara de luar, pessoas iam e vinham, aconchegadas, quentes, acalentando Rosa Augusta que escondia os pés doídos de frio e solidão, debaixo das barbatanas e anáguas.
Seus pés gelados trincaram e se despedaçaram pela sala como pedras soltas...
Ela ficou inerte, sobre os cotos, sem dor, esperando que a alma dele lhe desse asas para voar.
As pedras despedaçaram, derreteram e escorreram pela sala. Ninguém entendia o porque de tantas poças d'água já que a casa era toda forrada e de Rosa Augusta não desprendia uma lágrima sequer.
Ela, num gesto de consolo a si própria, descobriu a face do amado, emoldurado pelo fino filó, passou o lenço pela sua testa como se ele vivesse e transpirasse sua existência ali inerte.
Neste instante, ao recolher o lenço, este caiu sobre as poças do chão-molhado, encharcou-se de emoção nas águas caídas, aumentou de tamanho, desdobrou suas formas e transformou-se em asas que Rosa Augusta vestiu e voou... acreditando que a vida é uma grande “METAMORMOSE!
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
"É como a metamorfose da borboleta dentro de um casulo, uma hora estou triste, na outra, percebo que tua presença me faz ter tudo."
Já não sou como antes
Metamorfose ao cruzar com seu semblante
Perfeito
Esse teu sorriso ainda acaba comigo
Não me fale de amores antigos não sou seu amigo
Em constante metamorfose ora casulos ora borboletas que sobrevoam mundos tão próximos ao mesmo tão distantes em simbiose nessa incógnita chamada autismo...
Menina flamejante,
Metamorfose dos sentidos,
Transmutando sentimentos,
Movimentos, emoções em tecidos.
... E pulsamos com os efeitos frenéticos e resplandecentes dessa metamorfose estimularas pelo ciclos do aperfeiçoamento do nosso existir.
Metamorfose II
Quando meus olhos
encontram os teus,
Buscam no olhar profundo
A essência dos sentimentos.
O formato da alma.
A força do amor.
Enche-se,
Transborda
Os males extinguem-se,
As virtudes petrificam-se.
Nasce um novo ser,
Mais humano
Pois o amor
Transforma.
A MORTE
A Morte não existe é apenas uma passagem. Aquilo que morreu sofreu uma metamorfose ocasionando o fechamento de um ciclo. Logo se adapta para uma nova fase.
Essa morte podemos ter vários aspectos; Materiais, Sentimentais, Espirituais ou até mesmo em determinados Projetos de Vida ou simplesmente de cunho Profissional.
Tudo na vida temos Início, Meio e Fim. Nem sempre a morte é o Fim, pois essa é cíclica e quando esta se finda algo novo se inicia.
Transformando a vida numa verdadeira caixa de surpresa, onde o VIVER há de se imperar.
Entretanto todos os caminhos te levam à Morte, então perca-se e espere, logo prepare seu ritual de mudança.
Metamorfose
E são tantos eus que me conhecer é um túnel sem fim.
Viver é metamorfose, é começo é fim.
Mas eu lhe digo, o infinito mora dentro de mim, nem ontem, nem hoje, nem dia, nem noite, as vezes sou não, as vezes sou sim.
Há uma metamorfose dentro de mim...
A metamorfose não acontece da noite para o dia, é preciso passar por um longo processo. Muitas vezes, ela pode ser dolorida e muito demorada. Mas, porém, necessária. Portanto, respeite as fases, não pegue atalhos, que no momento certo você será transformado.
Ensinar é um processo de METAMORFOSE
Do casulo a borboleta
Respeitando o tempo
Considerando o ritmo
Possibilitando o processo
Incentivando o voo.
Metamorfose
Hoje...na melhor idade...
Ás vezes me vejo a pensar
O que o tempo é capaz de fazer
Com o passar das idades
Para os poetas...o tempo transforma:
Paixão em amor
Amor em amizade
Beleza da mocidade em
Sabedoria para idade
Na realidade...o tempo transforma
Paixão em possessividade
Amor em necessidade
Beleza em avareza
Sabedoria...em mediocridade
E a melhor idade?
Hum...chegou!
Sem habilidades e desconfiada
Desprovida de curiosidade
Desabastecida de felicidade.
METAMORFOSE
Sem despertar nenhuma admiração
uma lagarta na sua carcaça,
é cativa desta situação,
cresce no exílio… o tempo não passa.
Nova manhã… num sussurro sonolento,
rompe o casulo… emerge fascinante
em borboleta. Nas asas do vento,
corta o ar com seu manto azul cintilante.
A borboleta com graça e magia,
Ao passar pelo aperto do casulo,
da sua história fez uma poesia.
1.º lugar no Concurso Literário da Academia de Letras dos Campos Gerais.
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