Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
Eu não vim ao mundo para ser apenas mais uma na multidão.
Eu vim para quebrar padrões, romper paradigmas e dar voz a quem não pode falar.
De iguais, o mundo já está cheio
Eu vim para ser a diferença.
Do Amor Leve
Apenas sei que amar, como uma âncora que cravas no fundo do mar do meu ser.
Eu te amo, como se ama o voo do pássaro: sem a posse do céu.
Amo-te como se ama o vento:deixando-me atravessar por sua verdade, sem tentar guardá-lo em meus punhos cerrados.
Que meu amor não seja uma gaiola dourada onde te encerro com promessas.
Seja, antes, o convite aberto para que pouses em meu galho, cantes tua canção e, quando o horizonte te chamar, partas sem culpa no peso das asas.
Pois o amor que prende, apodrece.
O amor que liberta, é eterno no instante.
Não quero o amor que é fardo, que é dever, que é troca pesada de seguranças.
Quero o amor que é dança. Um passo para ti, um passo para mim, e o ritmo que criamos juntos no espaço que nos separa e nos une.
Esse espaço sagrado…é onde a evolução acontece.
É onde deixamos de ser dois e nos tornamos dois que escolhem ser Um, sem se fundir, sem se perder.
Meu amor por ti não quer te, dominar quer consertar se houve, a quebra, apenas completar, que querer de mim...
Quero celebrar o que já és, um universo inteiro e inacabado.
Quero ser o solo onde tuas raízes bebem a água da alegria, e não a rocha que define o formato do teu crescer.
Tem que ser alegre, este amor.
Tem que ter o riso fácil da criança e a sabedoria quieta da montanha.
Tem que ser um“sim” dito ao sol, um brinde à vida que pulsa em nós.
A tristeza virá, como a noite vem, mas não será a casa onde habitaremos.
Será apenas a sombra que faz o sol parecer mais brilhante.
E nessa leveza, nessa alegria, na liberdade de sermos quem somos…
…aí sim, evoluímos.
Não por obrigação, mas por puro transbordamento.
O amor que é livre não exige mudança, mas inspira florescimento.
É um espelho que devolve não a imagem que desejo ver, mas a verdade mais bela que você é.
Portanto, toma a tua liberdade como a minha maior oferenda.
E eu tomarei a minha como o meu mais profundo compromisso contigo.
Porque o nosso amor não é uma ponte que um constrói para o outro.
É o oceano onde dois barcos navegam,cada um ao leme do seu destino,
mas iluminados pela mesma estrela, cantando para os mesmos ventos.
Livre. Leve. Alegre. Em eterna evolução.
Assim te amo. Assim me amas.
Assim somos, amor...
Eu hoje sou um ser humano em processo de evolução, compreender as minhas falhas e erros, corrigir com dignidade e maturidade me faz um homem mais abençoado, hoje estou encontrando caminhos para ser a cada dia uma ser humano melhor. Tenho muito a aprender, mas aprendi a usar o tempo ao meu favor, e por onde eu passar vou sempre deixar o melhor de mim.
Se você soubesse…
Eu costumava ser sozinho.
Foi quando, sem querer, eu esbarrei nos teus olhos profundos, lindos,
e cheios de coisas que eu nunca consegui decifrar.
E mal sabia eu tudo o que eles já tinham visto…
e tudo o que ainda fariam ver.
Pode parecer clichê, talvez seja mesmo.
Mas foi ali, naquele primeiro olhar, que eu me apaixonei.
Foi ali que conheci uma parte doce do mundo.
Uma parte que tinha teu nome.
E os nossos caminhos se cruzaram como se fosse por acaso.
Mas a verdade é que, desde então,
nada mais foi por acaso.
Eu me vi em você.
Você sempre acreditando no melhor, cheio de fé, cheio de luz.
E eu tentando não me apagar por completo.
Você sonhava e corria atrás.
E eu sonhava e me perdia.
Porque passava tempo demais cuidando dos outros,
tentando agradar e se esquecendo de mim.
A maior prova de amor que eu te dei
foi estar ao seu lado em tudo.
Nos dias bons, nos dias ruins,
nos dias em que nem eu sabia onde tava a minha força.
O amor é isso, né?
A gente sacrifica uma parte da gente
pra ver o outro bem.
E foi isso que eu fiz.
Eu me sacrifiquei. Por você.
Mas você tinha vergonha de mim.
Talvez por sermos tão diferentes.
Ou talvez porque você ainda não tava pronto pra me amar do lado de fora.
Você não era assumido.
Eu só podia ir pra sua casa depois da meia-noite
e tinha que ir embora antes do sol nascer.
Quantas vezes eu caminhei de volta pra casa no frio, na chuva,
com o coração molhado
e os pés cansados de esperar por um espaço na tua vida.
E foi aí que eu percebi.
Por mais que eu te amasse,
eu não estava confortável nessa relação.
Porque eu te amava
mas me sentia escondido.
Foi então que eu errei.
E não vou me justificar.
Só digo que talvez tenha sido uma tentativa de entender se o problema era eu.
Se alguém mais também teria vergonha de mim.
E eu conheci alguém.
Alguém que me quis perto.
Me mostrou sem medo.
Me levou pra viajar,
me apresentou pra família.
E mesmo assim,
tudo o que eu queria era viver aquilo com você.
Mas você tinha vergonha de mim.
Sabe de uma coisa?
Se eu soubesse que as nossas vidas nunca mais seriam as mesmas,
do quanto tudo isso iria doer,
eu preferia nem ter saído de casa naquele dia.
Preferia nunca ter te conhecido.
Porque hoje
a gente não estaria aqui, assim.
Um longe do outro.
Um vazio que não se preenche.
Uma saudade que não tem pra onde voltar.
E a única coisa que restou
foi o silêncio do que a gente quase foi.
Eu sempre fui sonhadora e nunca vou deixar de ser, embora tenho os pés no chão,mas sonhar pra mim,é uma sensação única..
Sobre formas de ser e expressar sentimentos.
"Amor, eu entendo o que você sente… e queria muito que tudo fosse mais espontâneo mesmo. Mas sabe, cada pessoa vê o mundo de um jeito — na PNL a gente chama isso de ‘mapa de mundo’. O meu é mais quieto, mais contido… o seu é mais intenso, mais aberto. E tá tudo bem. A gente só expressa de formas diferentes. Isso não muda o que eu sinto, só mostra que somos dois jeitos lindos de amar."
Tem uma coisa que eu sou muito bom, sou bom em não ser bom em nada... Ao admitir minhas incoerências e falhas, percebo que me curvo a uma verdade dolorosa, minha identidade se fragmentou quando meu corpo e minha mente falharam. Reconhecer essa “incapacidade” sem me ressentir é um ato de amor próprio que ainda carrego como ambiguidade, saber que posso “não ser bom” em qualquer coisa, mas ainda assim mereço existir.
Você pode ser genial
Mas não é adaptável
Não é tão associavel
Não é um milenial
Eu sou resultado da evolução
Me adaptei ao mundo seu
Mas você enlouqueceria
No mundo que foi meu
Se tu morrer vai ser o mermo que passarem uma bala no meu peito! Se tu morrer eu perco até o juízo.
A pior prisão que já vivi foi aquela onde eu mesmo coloquei minhas algemas: querer agradar, ser aceito, ser amado… Mesmo à custa de mim.
Talvez meu destino seja esse: ser ombro, mesmo quando eu desabo por dentro. Curar dores alheias enquanto carrego as minhas em silêncio. Ouvir choros… quando tudo o que eu queria era alguém pra ouvir o meu. Minhas lágrimas são segredos guardados, mas ainda assim… faço das minhas mãos cansadas um abrigo para quem precisa. Mesmo que o alívio… nunca venha pra mim.
O EU é o centro do Ser! É onde o Verbo se manifesta. Toda linguagem é viva. Nada existe sem Linguagem e até o silêncio sabe falar!
ESSE SER ESTRANHO
Eu sou esse ser poeta...
Sou esse ser estranho
Levo uma vida discreta
Cultivando cada sonho...
Escrevo sem hora certa...
Toda rima tem tamanho
E cada verso me liberta
Minha alma eu exponho...
E sendo obra incompleta...
Toda palavra eu reponho
Alguma há de ser a certa
A deixar-me mais risonho...
O amor é a grande meta...
E por ele, eu me assanho
Solto fogos! Faça festa!
Pouco perco... Tudo ganho...
(ESSE SER ESTRANHO - Edilon Moreira, Setembro/2022)
Eu sou burro, dizem.
Não aprendi a ser hipócrita.
Não sei sorrir com o fígado doendo,
nem elogiar quem me envergonha.
Nasci torto pra esse mundo liso,
onde a esperteza é se calar,
e a virtude é caber na média.
Não sei me vender.
Não sei bajular.
Não sei.
Só sei ser inteiro.
E isso, hoje, é burrice.
Vejo os que vencem —
sabem o tom, a pose, o disfarce.
Sabem dizer sim sem concordar.
Sabem pedir desculpas sem culpa,
elogiar sem respeito,
defender sem acreditar.
Eu não.
Eu sangro na frente de todos,
falo o que penso,
perco amigos,
perco oportunidades,
perco o conforto.
Mas durmo.
Durmo sabendo quem sou.
E isso, talvez, seja o que ainda me mantém
vivo — mesmo fora do rebanho.
eu achei que era o amor mais era medo de estar sozinha me enulei tentando ser tudo pra alguém que mal enxergava quem eu era chamei de amor o que era caréncia aceitei migalhas e chamei de cuidado hoje sei nâo era amor
Sinto que eu tô curado,
mas não vivo,
como se eu fosse um ser maldito
que foi amaldiçoado a nunca ser vivo.
Sinto que meus traumas tão me acorrentando
e me puxando cada vez mais forte e profundamente.
Meu cérebro não define o que eu devo fazer,
vou de instinto,
mas nunca dá certo —
eu sempre volto ferido.
Hoje eu odeio todas as rosas do campo,
porque uma delas me espetou,
como se o espeto não ficasse na ponta do dedo,
e sim preso dentro do meu peito.
Tô ficando mais chato,
e menos feliz.
Minha mentalidade me usou de refém,
pra no final puxar o gatilho.
Todos veem meu sorriso,
mas não o que o palhaço vive sentindo.
Se as minhas feridas fossem externas,
eu seria só um pedaço de carne morta.
Por dentro, sou só isso mesmo.
Escrevo e fujo da realidade...
E, de novo,
eu finalizo o verso
sem sentido de verdade.
Pai, eu não quero ser só alguém que deseja,
quero ser alguém que busca de verdade.
Não quero apenas sentir emoção,
quero viver transformação.
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