Eu Prefiro ser essa Metamorfose Ambulante
Eu deixei de acreditar em conto de fadas mas não foi por não tentar, foi por falta de coisas concretas de sonhos realizados. Acho que o meu castelo desabou sobre minha cabeça e de princesa me transformei em bruxa muito rápido, pois as pessoas me julgaram, me recriaram, inventaram um nova história e uma nova personagem, na qual eu mesma fui enfeitiçada, talvez a palavra certa seja amaldiçoada, mas eu sempre dei meu jeito, sempre encontrei saídas, fui crescendo me adaptando a novos lugares criando estabilidade, fui enfrentando situações que julguei serem muito pesadas para mim, fui fazendo escolhas e seguindo caminhos que talvez não me fariam chegar a lugar algum, mas não foi por falta de tentar, e não importa se eu não sou uma princesa ou uma garota perfeita, eu sou feliz me arriscando, errando, me iludindo me enganando, porque com isso eu descubro coisas sobre mim que um espelho não SERIA CAPAZ de me dizer.
Eu não me esqueci de você um minuto se quer, vejo suas fotos todos os dias para sentir que está presente, eu ainda ouço sua risada, ainda sinto seu coração bater,ainda lembro das noites que passamos abraçados sem dizer apenas uma palavra, espero te ter algum dia e poder dizer a falta que senti, quando partiu e levou meu coração contigo, as lágrimas que escorreram pelo meu rosto sei que não te trarão de volta, as dores que eu senti, não te fará sentir o mesmo por mim, mas o amor que sinto por você, você não pode roubar de mim.
Não tenho mais 8 anos, mas isso não significa que eu não tenha mais medos. Ainda tenho sim, mas não de xingamentos, caretas e do escuro, tenho medo dos elogios, sorrisos, e tudo que é claramente oposto do que demonstra ser.
Certamente irei demonstrar quando a raiva inquieta rasgar minha garganta. Mas nunca espere que eu diga que estou com ciumes, alguns sentimentos ardem e se nao sao notados morrem com a gente, e não, não é orgulho, é um sentimento mudo, mútuo e não quero te-lo dominando meu corpo e saindo da minha boca.
Eu queria conseguir controlar minha dor com a mesma facilidade que você ignora o que diz amar.
O problema é que não sei dosar, me embriago, me afogo e não sei beber não sei nadar, não sei a hora de parar.
Para onde levou o sol?
Eu não sei mais Maria, o que fazer com estes dias que passam, mas nunca amanhecem.
É que eu estou sobrevivendo, mas não sinto mais intensidade e vitalidade, não sinto as gotas da chuva, e o sol para onde levou o sol?
Não me admiram, nem arrepiam-me mais as canções, tão débil parece o cheiro das flores agora, tão inconsistente o chão.
Seu corpo está distante do meu, abstenho-me então involuntariamente de amar qualquer coisa.
Perdi o juízo e as funções motoras, perdi a cabeça e a memória, não sei mais se seu nome é Maria ou felicidade, não sei mais o que fazer com esta saudade.
Deixa eu ficar aqui parada olhando pro nada
como quem olha o mundo.
É que eu não tenho pressa
nem vontade de entrar neste tumulto.
Deixa eu sentir o vento, sem me preocupar com o tempo,
que a vida passa tão depressa e a maré ta baixa.
Então deixa eu mergulhar no que é belo,
que forma um elo entre o meu eu indefinido e o universo.
Sem decisões, sem precipitações, nem azul, nem amarelo
Eu fui embora de casa, embora do meu relacionamento de 6 anos, que era quase perfeito, embora da família dele, que basicamente me adotou, embora da nossa gatinha, dos abraços que me abrigaram... Eu fui embora do mais próximo da estabilidade que já estive.
Eu me arrisquei e risquei o vidro intacto, rachando-o, para parecer mais comigo, para ainda sentir que sou eu por mim e que sempre serei sozinha, e joguei tudo para cima, como quem vira a mesa ou uma dose de tequila. Eu estou andando na estrada escura rumo ao infinito, ao incerto, ao acaso, ora cambaleando, ora cantando, e continuo viva.
Eu deixei todos sem palavras, troquei o certo pelo duvidoso, perdi o ar de tanto chorar, mas peguei minha vida nas costas e fui andando com o coração pesado e os pés cansados do passado, mas que há 6 anos se acostumaram a ser fixos e massageados.
Eu pichei um quadro do Picasso, rasurei uma obra-prima, um romance aclamado, dei um fim ao que seria um final feliz, e agora sou alguém que viveu o amor e não que o deixou escapar pelas mãos, mas que encheu as mãos e a alma e depois o jogou de volta nas correntezas do destino para ser inteiro antes de dar o que não tem.
Eu sinto frio ao dormir sozinha, sinto as mãos geladas sem as mãos dele nas minhas, sinto falta do sorriso dele aquecendo meu peito e daquele olhar de admiração que corava meu rosto quando me via arrumada, da sensação de me sentir linda ao acordar mesmo com a cara amassada e, ainda assim, sigo com a minha decisão de ser sozinha.
Quando se namora dos 15 aos 21 e vocês se casam, você desaprende a não ser amado e tudo depois disso é raso, como observar a superfície de um oceano e não mergulhar. Estar com outra pessoa quase soa errado, é como se você ainda pertencesse a ele, e você toma banhos demorados, como se pudessem te limpar dos toques sem paixão que ainda estão no seu corpo.
Quando se tem uma infância/adolescência complicada e aparece o príncipe encantado suprindo todas as suas necessidades, você se sente sortuda e se torna eternamente grata, você cria raízes e se vê florir, se enchendo de vida e transbordando sorrisos que nunca soube dar, aprende a ser feliz como nunca havia sido e, de repente, quando tudo está sereno há tanto tempo, vem o caos que habita em você e te afasta, te isola do mundo mágico, porque aquilo ali não é você, não é para você. Toda aquela realidade aparentemente plena é surreal e muitas vezes injusta, você se sente um estranho no ninho e não se encaixa mais, mas você continua tentando e tentando, e, de tanto fazer força, vai destruindo o que está em volta, aqueles que te fizeram tão bem, perde o encanto e já é hora de ir embora para não estragar a história. Dói e vai continuar doendo, mas você precisa ir.
É hora de começar um novo livro, aceitar que você não é um romance e aprender a ser autoajuda, mistério e superação, seu guia de bolso, sua Bíblia. Hora de aprender a ser sua casa, sua melhor amiga, sua família e sua própria fé, ser a mulher da sua vida, a autora da sua história e a personagem principal – um pouco mocinha e um pouco vilã. Hora de amadurecer, dentro do seu próprio tempo, sintonizar na estação do agora, errar, se decepcionar consigo mesma, se perdoar e voltar a sorrir. Hora de entender Nietzsche, tomar bastante café e, enfim, tornar-se o que é e, ainda assim, ser metamorfose, se desconstruindo e reconstruindo quantas vezes forem necessárias até se tornar a melhor versão de si mesma.
Eu esperava que aparecesse alguém para me consertar; Mas que bobagem a minha, eu nunca estive quebrada!
Eu não quero desistir, o futuro me atrai, penso nos sorrisos que darei, no frio da Europa e dos belos casacos, quase como um filme clichê que vi mais de mil vezes na adolescência.
Gosto de mim, na maior parte das vezes, gosto das minhas musicas e de como me emociono facilmente, embora as vezes odeie também, porque foi um pouco embaraçoso chorar na escola na quinta série vendo o filme 'a vida é bela';
Gosto dos meus olhos que são grandes, mesmo enxergando extremamente mau e das minhas mãos que apesar de pequenas, vez ou outra seguram o mundo de alguém e escrevem o que eu tenho dificuldade de dizer.
Mas as vezes eu sofro sem entender e a solidão me convence que ela sou eu, que o que gosto em mim não é bem o que os outros veem, que insistir em mim não é algo inteligente ou prudente.
Tem certos momentos que no meio de uma festa ou rodeada de amigos, bem no meio de uma piada engraçada, saio de órbita, perco o brilho no olhar e não sei aonde estou, sinto vontade de fugir imediatamente dali, ir pra onde eu me sinta confortável, mas não sei aonde fica este lugar.
As vezes acho que este lugar pode ser uma pessoa, um amor talvez, mas se perde-lo vou me perder, e logo eu que sou péssima em geografia, que mal consigo me localizar no bairro que moro a 6 anos, o fato é que este lugar não pode ser algo que me escape. E é claro que qualquer psicologo, sábio, coach, velho bêbado... diria o que bem sei, que este lugar sou eu mesma.
Mas estou cansada, de saber, de me decepcionar, de me arrepender, de correr e de não sair do lugar... Mas este não é um privilegio exclusivamente meu, não estamos todos assim?
Desculpe se chegou até aqui esperando um final brilhante ou conclusivo, mas não, este texto é um espasmo, um movimento involuntário da minha confusão.
Enquanto isso, Vou devagar, vou esperando ate entender o equilibro entre a liberdade e o pertencer, talvez daqui a alguns anos eu responda este pensamento meu com um olhar de quem entendeu, ou de quem percebeu que nada disso importa, que eu era apenas uma jovem com seus vinte e poucos anos.
Eu tenho sumido das redes, das ruas, dos bares.
Tenho buscado a mim mesma no lugar mais difícil de se visitar, o âmago, que por vezes é amargo, mas que assim como o café sem açúcar estou aprendendo a gostar.
Nada contra todos estes lugares, onde as pessoas tanto sorriem, se arrumam para estar em seu melhor, cabelos bem penteados, maquiagens construídas em camadas, perfumes que se misturam no ar; é até admirável a dedicação para ser ornamental.
Tenho apenas neste momento, apreciado mais a cara limpa, as sardas, os linhas de expressão, os cabelos menos alinhados, e os amigos que falam o que pensam sem rodear, que levantam uns aos outros nem que seja a base de chutes, que abraçam pra sufocar, que não medem o riso, o risco, a circunferência do corpo, ou histórico bancário, aqueles que estão dispostos a dividir do melhor ao pior, a ouvir no silêncio e a gritar juntos se precisar.
No final das contas, na multidão, nos pequenos grupos, na solidão e até nas mídias, estamos sempre buscando uma conexão real: conosco, com o nosso mundo, com o mundo do outro e essa colisão de existirmos todos na mesma época, mas ainda assim em nosso próprio espaço e tempo.
Eu sempre escrevo um texto de amor para quem não sabe amar.
Eu sempre quebro a cara e afogo as mágoas num bar.
Eu sempre volto a escrever pra lamentar a ressaca do amor, do álcool e dos socos que a vida me dá.
Eu já te amei… e nesse amor depositei uma fé quase sagrada, como quem entrega a própria vida a um destino sonhado. Acreditei em você, não apenas como pessoa, mas como promessa de eternidade. Achei que meus sentimentos eram verdadeiros, e talvez tenham sido mais reais que nós mesmos. Quando se imagina uma vida com alguém, não se projeta apenas um futuro, cria-se um universo inteiro, feito de gestos, silêncios e possibilidades. Mesmo quando o amor morre, esse universo não desaparece; ele permanece suspenso, habitando um lugar secreto dentro de nós, como se fosse um eco do que poderia ter sido. E esse eco… nunca se apaga por completo.
Tão linda como as mais belas rosas
Sua essência exala o calor
Tudo o que um homem precisa
Eu encontrei em seu amor
Como uma semente que germina
Através de um puro e intenso olhar
Como uma raiz que se edifica
Eu me vejo em teu caminhar
Uma voz doce que encanta a quem ouve
Um sorriso belo que alegra a quem vê
Foram tantos dias de espera
Para que enfim eu pudesse ter você
Uma busca incessante por me aproximar
Um valor raro de se encontrar
Pois onde está a minha amada
Meu coração ali também está
Não somente como a chama de quem ama
Porém a chama de quem vive
E tudo que contigo hei de viver
Nenhum mal me reprime
Na minha imensidão você é minha luz
Mesmo que para ter a ti, eu carregue uma cruz
Pois em ti encontro a minha prece
Onde no meu jardim, a paixão em mim floresce.
Quando eu era mais jovem,
não tinha experiência.
Errei. Chorei.
Isso, me ensinou.
Eu cai. Me machuquei. Levantei. Cicatrizou.
Hoje tenho, mais cuidado.
Na escola, eu repeti de ano.
Eu senti tristeza.
Precisei estudar. Busca informação.
Consegui resultado. Isso, deixa feliz.
Da simplicidade,
até a grande responsabilidade.
Um caminho. Um passo, de cada vez.
Precisa esperar.
Ter paciência.
No quebra cabeça,
começa pela primeira peça.
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