Eu Gosto do Risco dos que Arriscam
Sentimentos Intercalados
O que eu sinto por você, não podem meus lábios para o mundo revelar,
Nem mesmo por meio de epístolas posso me expressar,
Nem tão pouco por gestos tenho como meus desejos confessar.
Aos olhos em segredo a te contemplar,
Mesmo em silêncio não posso se quer pra ti me declarar.
Sem perguntar-me o porquê, de tudo do que deverás estar,
Faço-me prisioneiro do pensar, já que de nada adiantará,
Se eu e você não pudermos do mesmo sentimento juntos vivenciar.•.
Dona de mim
Não seria eu,
Se não me encantasse pelo que vejo.
Não seria eu,
Se a paz que sinto não me inundasse.
Não seria eu,
Se a liberdade não gritasse mais alto.
Não seria eu,
Se deixasse a vida passar insignificante.
Não seria eu,
Se ficasse lamentando e não seguisse em frente.
Não seria eu,
Se não achasse que tudo é simples.
Não seria eu,
Se não enxergasse a beleza de cada um.
Não seria eu,
Se não acenasse primeiro
Não seria eu,
Se não roubasse um sorriso seu.
Significado da Expressão EU SOU
Disse Deus a Moisés: Eu Sou o Que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros. Êxodo 3.14.
Qual significado dessa expressão? O que Deus estava revelando para Moisés quando disse isso?
Muitos dizem que a expressão “Eu Sou” significa Auto-Existente, Auto-Suficiente, Incausado, Aquele que vai sendo aquilo que Seu povo precisa que Ele seja à medida que Seu povo caminha na Sua presença. Tudo isso é verdade, mais ainda não é suficiente para explicar e definir o que significa a expressão “Eu Sou”.
Algumas bíblias trazem a tradução do tetragrama YHWH, para se referir ao “Eu Sou” como o nome de Deus, mas na tradição rabínica o nome de Deus é impronunciável; então o nome de Deus não é YHWH; pois nominar é delimitar, é colocar limites, é categorizar, caracterizar. Deus não pode ser denominado, delimitado ou caracterizado (Ap 4.1-3), e por isso o nome de Deus é impronunciável, porque Deus é inominável.
Quando Deus diz a Moisés “Eu Sou”, diz a tradição rabínica, que o som mais parecido com o qual Deus responde o Seu Nome a Moisés é o som da respiração, quando inspiramos e expiramos; era Deus respondendo a Moisés inspirando e expirando nele.
Então o que Deus queria dizer com isso a Moisés? “Moisés, Você deseja saber Quem Eu Sou”? “Eu Sou isso ai que te sustenta; Eu Sou o folego que sustenta a vida; Eu Sou isso que permeia e sustenta a vida em todo o universo ou qualquer outra camada da existência que possa existir; Eu Sou o folego da vida onde ela possa existir”.
Foi isso que Deus estava revelando para Moisés e para nós que estamos aqui hoje.
Pense na sua vida, pense no cuidado de Deus com você, ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Sendo eu, me capturei!
Certo dia, naturalmente reivindiquei o meu Ser. Porém, notei que era tarefa difícil. O Ser já tinha sido! Tentei correr atrás dele impedindo-o de escapar, muito tarde! Havia se transposto na lembrança.
Pensei então:
- Fácil! Sondo-me as lembranças e recupero o que a pouco fugira!
Localizei o fio do momento em minha mente, isolei a essência e finalmente senti o que era aquele Ser. Instantes mágicos de uma misteriosa incorporação dos sentidos, até que:
-Cadê!
Sumira em mim o fragmento daquela identidade existencial. Concentrei novamente:
-Preciso lembrar do eu ter sido naquele instante...
Silêncio, profunda frustração, perdi este
momento do Ser, mas:
-Ser não é ser? Sendo assim, não há como ter sido!
Afirmei em tamanha perplexidade ao perceber a absurda simplicidade do paradoxo da existência.
Ora, estou Sendo a todo instante, ininterruptamente. É a misteriosa continuidade da vida. Por isso, estranho tamanha normalidade desta finita, mas também eterna, vibração. Paro! Me observo, e tento me prender na tábua do tempo. Talvez faço isso, para compreender a totalidade de mim:
-Funciona! Sou assim! Eu me lembro!
Disse pra mim rindo, como quem desvendou o mistério, sim, tudo explicado ... me lembro do passado:
-Espera! Ser só pode ter sido porque o capturei dentro de mim.
Ilusão! Não há como prender a essência em
uma lembrança, nesta só há um limitado rascunho da instância do tempo. Enquanto estou resgatando o que aconteceu, continuo a Ser simultaneamente, assim, de espontâneo!
Posso tentar, estando eu Sendo, me copiar como um pintor que registra na tela um momento contemplado pelos seus olhos. Mas durante isso, estou perdendo a vista de mim no que estou a Ser.
Ao que me parece, o passado é uma fantasiosa prisão criada para elucidar um esboço do que Fomos. E muitas das vezes este último se materializa como o que Somos!
Penso que existir é como as águas dos rios, correm sem cessar e de forma única, não refazem o trajeto já feito... não! Não essas águas que foram.
Sinto que precisamos de um certo controle sobre o Ser, por isso criamos o Sido. Curiosamente, desta maneira, trabalhamos
com a morte, ao invés da continuidade. Porque o ter Sido soa como póstumo, ao invés da vivacidade do Ser.
Podemos até pensar que fomos inteligentes ao criar engenhosa estrutura de retenção.
E tudo bem se isso for verdade.
Porém, Ser ao comparar-se com Sido, pode resultar em um sintoma, que talvez explique ao humano a sua crônica crise de identidade.
Eu sou o meu próprio autor:
Nos momentos certos
e incertos
Eu terei a certeza de mim mesma.
Até porque se Eu não existi-se
não existia o autor no meu Eu próprio.
QUEM SOU EU?
Eu olho e não consigo me ver,
eu vejo e não consigo me olhar,
porque o que sou não é o que mostro ser,
não é o que quero que os façam acreditar.
Eu digo o que me dizem,
sem querer entender,
o que resolvo divulgar, apenas pelo prazer
de poder impressionar.
Eu acredito no que me fazem acreditar,
mesmo sem duvidar,
pois o que importa questionar,
se o que eu quero apenas é participar?
Eu absorvo as verdades que chegam,
por meio da minha tela ocular,
pois ela é a janela do mundo,
que me faz enxergar.
Afinal, quem eu sou?
Sou o o homem digital do mundo moderno,
que se apresenta na formal idealizada,
formatada dentro uma realidade fragmentada,
onde nem mesmo eu sei quem sou.
De todos os desejos esse sempre foi o mais intenso
De todos os amores esse é aquele que vem da alma
De todos os carinhos esse é sentimento mais terno
De todos os recomeços esse é aquele que nunca teve fim.
Mesmo não te pertencendo eu sempre fui e sempre serei SUA.
A voz do eu
Um corpo pode ser uma bela e impactante escultura, porém só a alma que é artista nata de contar histórias. O silêncio pode bastar os olhos, para ver a sensual silhueta do som, mas sinfonia mesmo é somente a voz do eu.
QUEM EU SOU?
Sou fruto da natureza
e estando nela, transformo-a
para satisfazer meu bem estar.
Ao transformá-la, transformo-me,
mas a minha racionalidade
não é suficientemente consciente,
para fazer-me enxergar
que esse meu bem estar, é mal estar para ela,
que não se cansa de reclamar.
Penso logo existo.
- Eu?
- Não! Acabou de se petrificar...
- Virou pedra no instante em que sua consciência se espelhou no pensamento...
- Ele então?
- Não! Nem ele nem eu, só Medusa, definição de infinita instância do pensar.
O revolucionário de verdade
é aquele que faz de sua vida
um caminho de luta,
onde suas ações estão pautadas
na satisfação de seus desejos,
os quais estão restritos,
à satisfação dos desejos de todos.
Onde o "Eu" inexiste,
diante da necessidade do todo.
Depois houve um dia que juntos éramos um só, e um só ficamos. Como se o “sempre” nunca acabasse.
Mas o sempre não foi eterno.
Eu o Poema e Deus.
Das palmas de minhas mãos...
Sempre abençoei minhas escritas...
Eu...
O poema e Deus...
Únicos...
Seguimos nessa órbita....
Eu vim de um ventre...
Eu vim de uma nascente...
Sou como um rio que segue seu fluxo...
Não sei meu paradeiro...
Sou conduzido pelo vento...
Me misturo com as águas que vem do céu...
Acordes de uma harpa...
Canção de uma paixão...
Canto com os passarinhos...
Meus vôos são acompanhados com eles...
Me vejo pairando no ar...
Cedinho ou tarde...
Bebo as gotas das águas dos céus em minha boca que vem derramar....
Sentido aguçado...
Faço toadas para meu dia alegrar...
Sertões sertanejos....
De joelho faço uma oração para abençoar
No relento sinto o vento...
Sem tormentos...
Espíritos unidos...
Deus...
O poema e eu...
A poeira levanta...
De um chão batido e abençoado...
De um Poeta...
Que escreve o que faz...
E ele...
Admite que é fraco....
Perante esse Deus , que diz e faz...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Fiz ha um tempo lá atrás, um investimento bilionário na bolsa de pensamentos Humanos.
Uma cifra mental astronômica e Universal ao depositar aval no livro a República de Platão!
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