Eu Gosto do Risco dos que Arriscam

Cerca de 275587 frases e pensamentos: Eu Gosto do Risco dos que Arriscam

Eu quero casar com a minha cama.
(Jake)

Você tem meu respeito, Stark. Quando eu terminar, metade da humanidade ainda permanecerá viva. Espero que eles se lembrem de você.

Eu tenho a sensação de que, dentro de alguns anos, as pessoas vão fazer o que sempre fizeram quando a economia desaba. Vão culpar os imigrantes e os pobres.

Eu sei que nós quatro trabalhamos juntos. E por um tempo, eu pensei que poderia escolher esse caminho... mas, no final, eu escolhi a vingança. Esse sempre foi meu propósito de viver.

Egocentrismo:
Se eu fosse você, não vivia sem mim.

Eu não faço ideia do que está acontecendo agora, mas todo mundo está falando então eu acho que devo falar também!

Quando eu te matar você será o primeiro a saber, eu prometo.
(John Marston)

Eu realmente odeio me sentir assim, tão confusa, sem saber o que fazer, ou sem saber que decisão tomar. Outra coisa que eu odeio: tomar decisões. Eu acho que devíamos deixar as coisa irem, deixar acontecer, ia ser mais fácil, e mais real, mas infelizmente a vida é feita de escolhas e decisões, e cada uma delas tem o poder de mudar a nossa vida. Mas o problema maior é o medo, o medo que se tem de errar, de fazer a coisa errada, de não acertar, de estragar tudo, e de ficar pior do que já tá, porque quando você acha que não tem como piorar, sempre piora. É horrível saber que qualquer acerto, como também qualquer erro, é capaz de fazer uma diferença imensa, mas acontece que só existe uma escolha certa, e o resto são as erradas. Você arrisca. Talvez erre, ou acerte, mas isso não significa que deve desistir, afinal, a vida consiste em conseguir o que se quer, e não a desistir no primeiro tombo.

Sinceramente, quem liga pro que eu penso? Pro que os outros pensam? O que importa é o que você acha quando se vê no espelho.

“E como eu queria estar sozinha. Sempre fui arrogante demais para longas convivências, amarga demais para fazer alguém feliz. Sempre fui calada demais ao falar a verdade. E a falta de compreensão alheia perante meu silêncio me torna vazia. E como eu odiava ser vazia!”

Eu ouvi nos teus olhos tudo aquilo que você queria me dizer.

À Margem de Mim


Está tudo aqui. Vivo. Latejante.
Eu sei o peso de cada coisa que não fiz, sei a dimensão do caos ao meu redor, sei exatamente o que precisa ser feito.
E, mesmo assim, estou parada.
Imóvel.
À margem da minha própria vida.


É agonizante estar consciente de tudo e, ao mesmo tempo, incapaz de mover um único passo.
Minha mente corre, grita, pede mudança.
Mas meu corpo não acompanha.
É como estar presa dentro de mim mesma, olhando o tempo escorrer pelas mãos que não consigo levantar.


Querer e não conseguir.
Saber e não fazer.
Viver aprisionada em um corpo exausto, sem vida ativa, sem impulso.


O desejo de mudar é real, mas a energia… desapareceu.
E isso corrói.
Corrói de um jeito que palavras mal conseguem descrever.


É um conflito que desgasta, que sufoca, que mata por dentro devagar.
Um silêncio que ecoa mais alto que qualquer grito.
Um cansaço que não é só físico — é existencial.


E a esperança … já cansou.
Já desistiu de tentar.
Não porque queira, mas porque lutar contra si mesma todos os dias também tem um limite.
E o meu, eu já encontrei.


Agora só resta esse vazio lúcido.
Essa consciência cruel de quem vê a própria vida passar, e não tem mais forças para alcançá-la.

Eu não me importo com o que pensam, com o que falam.
Nomes e sobrenomes para mim não fazem a menor diferença. O que me importa, o que me leva a gostar das pessoas é o que elas levam de verdadeiro do lado de dentro.

Sua estupidez não lhe deixa ver que eu te amo.

Gal Costa
Canção Sua estupidez, de Roberto Carlos.

Quando entender meu inimigo o suficiente para derrotá-lo, então nesse momento eu também o amarei.

Então pra quê? Pra quem? Porquê? Porque acordo todos os dias? Se eu sinto prazer em escrever é para que alguém leia. Alguém que certamente vai me magoar um dia. E vai embora.

Foi Clarice Lispector que disse: “De agora em diante eu gostaria de me defender assim: é porque eu quero. E que isso bastasse”. E tenho que concordar com Clarice, pois ninguém consegue viver com saúde por muito tempo tentando só agradar aos outros. Ninguém é feliz por inteiro se submetendo ao julgamento alheio. Ninguém cresce completamente se não aprende a recusar aquele convite, a impor limites, a fugir do combinado e negar um favor. Ninguém amadurece sem aprender a dizer “não” e dormir em paz com isso.

Se eu luto contra o machismo, mas ignoro o racismo, eu estou alimentando a mesma estrutura.

São sempre enormes as coisas da infância, as maiores que teremos na vida, eu penso. As mais inesquecíveis. Talvez, as mais sentidas como verdadeiras. Passamos o resto do tempo atrás dessa sensação.

Carla Madeira
Véspera. Rio de Janeiro: Record, 2021.

"O que eu achava lindo, não vive mais em você."