Eu Gosto do Risco dos que Arriscam
Ei,
me coloca no colo;
faz cafuné
me cheira
me abraça
me beija;
Porque eu tô com uma vontade
e uma saudade enorme de você.
15 Coisas que eu odeio em você
Odeio como lembrar de você me faz sorrir
E como não tenho controle sob as sensações
do meu corpo quando te vejo
Odeio quando me pego fazendo planos
para nós dois
Odeio as suas musicas que me perseguem
e não me deixam te esquecer
Odeio como a sua opinião importa
para mim
Odeio como seu cheiro me faz sonhar
com você
Odeio como seu olhar me hipnotiza
Odeio como a sua voz me desliga do mundo
Odeio como seu beijo me enfraquece
Odeio como seu sorriso me deixa boba
Odeio quando você se aproxima lentamente
e me faz perder o ar
Odeio como nossos momentos são curtos,
por isso me apego a cada detalhe
Odeio como a simples menção do seu nome
tem efeito sob mim (isso não é justo!!!)
Odeio não conseguir resistir
Odeio não conseguir te odiar
Odeio te amar tanto assim
Se eu puder dar um conselho pra alguém esse conselho é: leia!
A falta de leitura condena o incauto a não entender o mundo a sua volta.
É isso que eu desejo a você.
Conforto nos dias difíceis, sorrisos quando a tristeza invadir.
Arco-iris saindo das nuvens, risos para te beijar os lábios.
Pôr-do-sol para aquecer seu coração, abraços quando o ânimo faltar.
Beleza para seus olhos verem, amizades para iluminar seu ser.
Fé para poder acreditar, confiança para quando duvidar.
Coragem para se conhecer, paciência para aceitar a verdade.
Amor para te completar a vida.
Simplesmente, hoje eu quero ser levado a sério. As coisas mudam sempre, mas a vida não é só como eu espero.
Eu sou uma guerreira. Em alguns momentos eu posso até recuar, mudar de estratégia e voltar à batalha, mas desistir nunca!
Hoje eu não quero pensar em mais ninguém, além de mim.
Hoje eu não quero ser aquela pessoa que sempre fica para depois.
Hoje eu vou me colocar em primeiro lugar na minha lista de prioridades, e se alguém quiser me acompanhar, vai ter que vir bem atrás de mim, porque eu não permitirei que mais ninguém fique à minha frente.
Chega de ser o próximo da fila, o reserva do time ou apenas mais uma opção. Hoje eu faço questão de ser o titular absoluto do meu destino. Quem quiser me encontrar vai ter que olhar para cima, para o alto do pódio, e me ver fazendo uma chuva de champanhe.
Hoje eu estarei lá, no topo das minhas escolhas, porque eu não aceito mais ser o eventual. Agora eu quero ser o único. Segundos lugares não me interessam mais.
Hoje eu não vou aceitar nenhum gesto que me entristeça ou que me faça sentir menor do que eu realmente sou.
Hoje não há nada mais importante e nem mais precioso do que eu.
Hoje eu sou o brilho mais intenso, sou a lâmpada mais reluzente, sou a celebridade que mais me encanta, sou o meu fã número um. Agora eu sou o centro do meu universo, e para qualquer lugar que eu olhe, serei eu o alvo das minhas atenções.
Hoje eu não vou aplaudir mais ninguém além de mim. Chega de ser um mero coadjuvante deste roteiro.
Hoje eu assumo definitivamente o papel principal desta história que é só minha. Depois de rever antigos filmes na tela da minha memória, percebi quantos canastrões roubaram as minhas cenas, rasuraram os meus scripts, rasgaram os meus figurinos, enquanto eu fui ficando ali, obscurecido num cantinho do palco, reduzido a mero detalhe cenográfico.
Com o passar do tempo fui vendo nitidamente quantos mentirosos já plagiaram os meus atos, abusaram das minhas deixas, se deram bem com as minhas falas e depois desdenharam de mim. Mas nada mais me decresce.
Hoje eu amanheci convicto do meu valor. Sei que já me emocionei com os heróis errados, que já tietei vilões com meu afeto mais sincero e carreguei nos ombros personagens que só fingiram me amar. Errei, mas é caindo que a gente aprende a se levantar. Se ontem eu fui apenas uma sombra, hoje eu sou uma estrela que se ilumina com a luz da felicidade que emana
dos meus olhos. Doravante eu não quero mais as sobras.
Hoje eu quero ser a fartura que me faltava. Hoje as minhas fechaduras estão todas trancadas: só estou para mim, e para ninguém mais. Agora tudo mudou. Agora eu quero cuidar apenas das minhas alegrias. Cansei de ficar em segundo plano, de ser um expectador passivo desta novela onde cada dia é um capítulo diferente. Cansei de ser quase indispensável, quase insubstituível, quase “o cara”.
Hoje eu quero ser para mim muito mais do que eu já fui um dia, e ninguém vai me tirar esse gostinho bom de ser quem eu sou.
Hoje, simplesmente, eu acordei morrendo de amores pela minha pessoa, e contrariando o que qualquer um possa pensar a meu respeito, eu digo de pronto: a minha vida nunca mais vai pertencer a ninguém, a não ser a mim.
Te amo. Só isso. Tudo isso. E é essa minha resposta quando você me pergunta por que eu ainda estou aqui. É simples, sem enrolação, sem respostas complexas e filosóficas: só te amo. E te amar já basta. E te amar me revigora e me dá forças para aguentar o resto.
Eu sei que não foi fácil pra você aceitar os meus defeitos, mas mesmo assim você escolheu viver comigo. Você escolheu me abraçar quando eu estava chorando, ao invés de colocar pra fora que não me entende. Eu sei que tudo o que você faz é o que acredita ser melhor pra nós, o que é a melhor alternativa pra que não precisemos nos afastar um dia. Eu prometo, que sempre vou tentar te entender até que eu consiga admitir que, muitas vezes, eu estou errada, porque você aguenta muita coisa comigo… você segura barreiras que são jogadas sobre mim que não precisavam machucar você, eram pra ferir a mim; mas você não deixa.
Você gostou do meu jeito, muitas vezes, brava. Você não deixa que o meu stress prossiga, você me faz rir. Se eu estou triste, você se mostra feliz por mais que não esteja, só pra me deixar bem… e é incrível, sempre funciona. Já me partiram em mil pedaços, mas você me disse que não importa o que passou e que você seria diferente de todos, não faria nada como eles; e você consegue manter essa promessa, você é diferente. E eu não posso dizer que isso não é amor.
Ressurreição Silenciosa
Eu tenho vivido como quem caminha entre escombros — tentando juntar os pedaços do que sobrou de mim, tentando entender onde foi que o brilho se perdeu. Às vezes, sinto o cheiro do fim antes mesmo de acordar, como se o dia viesse com um aviso: hoje vai ser pesado de novo. E é.
É como viver dentro de um corpo que não responde, uma alma que não sente, um coração que cansou de pedir socorro.
Já tentei gritar.
Aos céus, ao travesseiro, ao silêncio.
Já segurei a própria garganta, tentando expulsar a dor por onde pudesse sair.
Mas meu grito nunca teve som — só ecoava dentro de mim, como um trem desgovernado, como a música que eu sempre escolho porque fala a língua da exaustão que carrego.
E mesmo assim… Deus ouviu.
Eu pedi anjos, Ele me enviou pessoas.
Gente que consegue me alcançar quando ninguém mais vê, que percebe minha ausência mesmo quando estou presente, que insiste em me segurar quando tudo em mim está escorregando.
Eu não sei agradecer, não sei sorrir do jeito que gostaria.
Quimicamente, emocionalmente, fisicamente, estou esgotada.
Mas por dentro, há gratidão — quieta, mas viva.
No meio desse caos organizado que sou — dessas ideias que nascem de sentimentos embolados, dessas certezas plantadas num chão de dúvidas — eu tento existir.
Mas confesso: às vezes, viver dói.
Respirar dói.
Levantar dói.
Ser forte por quem precisa de mim dói ainda mais.
É um dilema cruel: enquanto luto para não desistir de mim, preciso ser força para quem enfrenta batalhas visíveis, enquanto as minhas são todas internas.
E, mesmo assim, algo em mim insiste.
Uma faísca minúscula, quase apagada, mas ainda ali.
Talvez seja fé.
Talvez seja o amor pelo meu filho, meu potinho de mel, que um dia segurou meu dedo como quem segurava meu futuro inteiro.
Talvez seja o desejo de deixar algo meu — um conselho, um afeto, uma verdade — que permaneça quando eu não conseguir mais permanecer.
Eu não quero romantizar nada.
O que eu vivo é bruto, cru, real.
É depressão, ansiedade, burnout, dor física, dor emocional, dor espiritual.
É anedonia.
É o vazio que engole até o que era mais bonito em mim.
Mas ainda assim… há algo aqui dentro que se recusa a morrer.
Talvez eu seja mesmo uma fênix cansada.
As asas queimadas, o peito em cinzas, a voz quase sem som.
Mas ainda assim… cinzas não são fim.
São começo.
Então, Deus, se por acaso ainda houver em mim qualquer sopro de recomeço, qualquer possibilidade de renascer, eu te peço:
seja bálsamo para as minhas dores, sustento para a minha alma.
Me ajude a ressurgir.
A encontrar no silêncio um pouco de paz.
A reconstruir o sorriso que perdi pelo caminho.
A reencontrar a luz que um dia brilhou nos meus olhos.
Porque, mesmo que eu não me sinta viva todos os dias,
mesmo que eu caminhe tropeçando entre sombras,
eu ainda acredito — lá no fundo —
que a fênix que existe em mim ainda pode se levantar.
Nem que seja devagar.
Nem que seja quase sem forças.
Nem que ninguém veja.
Mas eu…
eu ainda quero renascer.
10 de Dezembro 2024
Agora todo mundo me ama.
Todos choram e dizem o quanto eu fui incrivelmente incrível…
Engraçado, né?
Porque enquanto eu estava aqui, inteira nos meus pedaços, ninguém percebeu o quanto eu estava desmoronando.
No meu dia normal, ninguém viu o silêncio que gritava, o sorriso que tremia, a exaustão que escorria pelos cantos dos meus olhos.
Agora — agora, quando imaginam minha falta — dizem que eu era luz.
Que eu era forte.
Que eu era especial.
Que fiz falta.
Mas quando eu estava aqui, precisando de um abraço,
de um ouvido,
de um “eu tô aqui”,
as pessoas se confundiram, se calaram, se distanciaram…
ou simplesmente não souberam olhar pra mim.
E é isso que dói:
só valorizam quando acham que perderam.
Só enxergam quando acreditam que acabou.
Só sentem quando a gente já não tem força pra sentir nada.
Eu sigo viva, mesmo sem saber como.
Sigo tentando existir num corpo cansado, numa mente pesada, numa alma que luta todos os dias contra o invisível.
Sigo aqui, mesmo sem saber se alguém realmente vê.
Porque a verdade é essa:
não é que eu queira morrer.
É que, às vezes, dói demais viver invisível.
Eu sou um homem egoísta. Eu quis você desde o momento que você entrou em meu escritório. Você é requintada, honesta, quente, forte, inteligente, sedutoramente inocente; a lista é interminável.
