Eu Gosto do Risco dos que Arriscam
O sentimento
Havia nele
uma vontade de versar
romanticamente
revelar-se...
intimamente
estar canção
suspiro
amor, emoção.
E os versos tatuagens
no coração.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/07/2025, 07:43 – Araguari, MG
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MINHA MÃE
Ela é a Dona Nega
E vale mais que ouro
Seu abraço é uma riqueza
E seu sorriso é um tesouro
Minha alma é a espada
A espada é minha alma
Na forja esta a espada
Na forja Deus forja minha alma
Ao som de marteladas se molda a espada
Do calor se fortalece a alma
Na água se esfria a espada
E nesse ciclo se forja a espada da alma
... a sorrir para mim (soneto)
Passei o meu versar pelo poente
Numa alegria cheia de sensação
Daquele verso que a gente sente
Sussurrado do enlevado coração
Pedacinhos de mim mesmo, latente
Pus nos versos com aquela paixão
Suspirados, e tão na alma presente
Cá trovado numa confidente canção
Em cada linha o sentimento estava
E na sensível poética se encontrava
Deixando cada emoção tanto assim
E o pensamento que vivia no porvir
Ao sentir, pôs a empolgação a sorrir
E a cada poetizar um sorrir para mim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 julho 2025, 11’54” – Araguari, MG
MEUS VERSOS SÃO UM SONETO
Meus versos são um soneto... bem sei
Provida no sentimento e muita poesia
Momentos, sensações, assim, os rimei
Também, os choros, suspiros e magia
Cantei no versejar aos que romanceei
Chorei em cada estrofe com nostalgia
A alegria, como não, então, eu exaltei
E, em cada tom aquela exata sintonia
Gabei nos versos a carícia tão amada
Segredei sigilos em noite enluarada
E na madrugada sussurrei na solidão
Na sentimental simbiose, o trovador
E a trova, sempre tão cheio de amor
Soneteando os sucedidos do coração.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 julho 2025, 17’22” – Araguari, MG
DESLEMBRAR (soneto)
Quando no verso deixar-te silenciado
Para habitar, por fim, a sensação fria
Em que nada mais no peito é agonia
Te peço que fique inerte no passado
Não mais quero o versar com poesia
Qual o rimar tinha sentido apaixonado
E o carinho tão latente e tão amelado
Ah, quero os versos sem essa profecia
Depois que te poetizar este apartado
A inspiração não mais terá saudade
E o cântico no sentimento será calado
A versificação terá então outra emoção
Em cada verso um reverso de liberdade
E o deslembrar o novo tom do coração.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 julho 2025, 17’48” – Araguari, MG
AQUELA POESIA (soneto)
Era tão poética, serena e encaminhada
Aquelas sensações que tanto bem fazia
Cheia de sentimento, e tão apaixonada
Por verso que a prazerosa alegria trazia
A versificação era de somente ternura
Sempre meiga, que o olhar entretinha
Onde cada palavra tinha cortês figura
E nas entrelinhas aquela poesia, tinha!
Era promessa que se dava com carinho
Repartindo amor, sempre com jeitinho
Onde em cada verso eram versos seus
Aquela poesia de você, quanta saudade
Emoção, suspiros, paixão, muita vontade
Fartamente sussurrado nos versos meus.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 julho 2025, 19’08” – Araguari, MG
ACERBO FIM (soneto)
É está a última saudade que te entrego
Igualmente a última versificação para ti
Nestas linhas sentidas meu superar rego
Não mais versos tristes, do que eu sofri
O meu sentimento agora quer sossego
Ter sensação, o que nunca de te recebi
E comigo fica apenas aquele aconchego
Da partida, o adeus, do nada que perdi
É este o derradeiro cântico que te faço
Pois, neste trespasso, desata-se o laço
E por certo, tinha que acontecer assim
Sim, é um poema sombrio e magoado
De uma poesia com versos destroçado
Arrancados de mim, neste acerbo fim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 julho 2025, 18’45” – Araguari, MG
O amor tudo pode curar e tudo pode adoecer
Tudo pode preenher e tudo pode esvaziar
Tudo pode colorir e descolorir
O amor tudo pode
E eu tudo sofro.
NÃO HÁ TEMPO (soneto)
Não há tempo pra versar carência
Há muita sensação que ter ainda
A cadência duma emoção infinda
E o romantismo com sua essência
Toda a relevância é tão bem vinda
Quando no prenuncio de valência
Dando ao verso uma magnificência
E o sentido com poética mais linda
Cada verso escrito, muitas paixões
Daqueles muitos variados senões
Também, tive suspiros no coração
Sinto prazer no viver, afortunado
Deixei de lado qualquer passado
Não há tempo pra sentir solidão.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 julho 2025, 19’00” – Araguari, MG
ESPAÇO (soneto)
Tragando a vastidão do cerrado profundo
A solidão num canto, a saudade devassa
Saudade do afeto que no peito arregaça
E que vagueia na dor, lamentoso mundo
E na esteira sem fim da tristura sem graça
Ei-la embalada na sofreguidão de moribundo
Recostado no abismo sepulcral sem fundo
Do pesar, e encruado suspiro que não passa
Poeto. Me elevo em busca de um conforto
Vou pelo estro de encontro a outro porto
Pra aurorear a sensação com cheiro de flor
E nesta emoção que se tornou um lastro
No vazio. Cheio de pranto no árduo rastro
Cato a poesia para abrir espaço pro amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/07/2020, 15’10” - Triângulo Mineiro
PRA DEPOIS (soneto)
Vou chorar depois. Hoje estou disposto
Quero instante, sensação, seja qual for
Vou enxugar as lágrimas do meu rosto
Pois, não desejo um sentimento feridor
Já eu vou estar evidente sem desgosto
No versar próprio de convite ao amor
Na prosa ter felicidade. Quero o gosto
Sem pudor, amargor, somente primor
O tempo passa, a hora sai pela porta
A poética com agrado o que importa
Quero o essencial, e de nada perder
Afinal, o choro é pra ter a alma leve
E aos desencontros o meu até breve
Vou deixar o porvir e, hoje vou viver.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 julho 2025, 19’51” – Araguari, MG
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