Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

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As vezes Olho para o lado e não vejo nada
As vezes Olho e finjo Que não vejo
As vezes Olho e vejo Oque não Quero
Emtão num momento de inagualavel beleza olho e te vejo

Noite estrelada
o vinho que celebra
a vida é bagunçada
Nois enverga mais não quebra,

Eu choro, eu rio, eu amo
Eu apaixono, eu gosto, eu odeio
Sabe por que?
Porque eu posso, porque sou humano

Eu não sei o que fazer com essa saudade, e nem o que dizer pro meu coração. Os dias passam e dentro de mim cresce ainda mais esse sentimento que eu tanto quis evitar, você se tornou indispensável, e insiste em ficar nos meus pensamentos, nos meus sonhos. As lembranças de tudo o que vivemos fazem parte de minha rotina, não há como fugir, e só eu sei o quanto tentei!
Você é tão necessário quanto o sol as flores, quanto a água a vida. Pensar em ti é uma exigência ao dormir, um hábito ao acordar é como se fosse uma ordem diária.
Tudo o que faço me lembra você, tudo o que é belo trás seu sorriso, sentir o vento, é sentir seu abraço *-*

"O amor pode acompanhar seus pensamentos para sempre, como uma linda canção, repleta de saudade."

A maioria das pessoas vem ao mundo apenas para viver, outras tantas para fazer história, porém são poucas as que nascem para ser uma lenda.

Eu Sou a Lenda
Filme: Eu Sou a Lenda

Uma mulher chamada guitarra

Um dia, casualmente, eu disse a um amigo que a guitarra, ou violão, era "a música em forma de mulher". A frase o encantou e ele a andou espalhando como se ela constituísse o que os franceses chamam un mot d'esprit. Pesa-me ponderar que ela não quer ser nada disso; é, melhor, a pura verdade dos fatos.

O violão é não só a música (com todas as suas possibilidades orquestrais latentes) em forma de mulher, como, de todos os instrumentos musicais que se inspiram na forma feminina - viola, violino, bandolim, violoncelo, contrabaixo - o único que representa a mulher ideal: nem grande, nem pequena; de pescoço alongado, ombros redondos e suaves, cintura fina e ancas plenas; cultivada, mas sem jactância; relutante em exibir-se, a não ser pela mão daquele a quem ama; atenta e obediente ao seu amado, mas sem perda de caráter e dignidade; e, na intimidade, terna, sábia e apaixonada. Há mulheres-violino, mulheres-violoncelo e até mulheres-contrabaixo.

Mas como recusam-se a estabelecer aquela íntima relação que o violão oferece; como negam-se a se deixar cantar preferindo tornar-se objeto de solos ou partes orquestrais; como respondem mal ao contato dos dedos para se deixar vibrar, em benefício de agentes excitantes como arcos e palhetas, serão sempre preteridas, no final, pelas mulheres-violão, que um homem pode, sempre que quer, ter carinhosamente em seus braços e com ela passar horas de maravilhoso isolamento, sem necessidade, seja de tê-la em posições pouco cristãs, como acontece com os violoncelos, seja de estar obrigatoriamente de pé diante delas, como se dá com os contrabaixos.

Mesmo uma mulher-bandolim (vale dizer: um bandolim), se não encontrar um Jacob pela frente, está roubada. Sua voz é por demais estrídula para que se a suporte além de meia hora. E é nisso que a guitarra, ou violão (vale dizer: a mulher-violão), leva todas as vantagens. Nas mãos de um Segovia, de um Barrios, de um Sanz de la Mazza, de um Bonfá, de um Baden Powell, pode brilhar tão bem em sociedade quanto um violino nas mãos de um Oistrakh ou um violoncelo nas mãos de um Casals. Enquanto que aqueles instrumentos dificilmente poderão atingir a pungência ou a bossa peculiares que um violão pode ter, quer tocado canhestramente por um Jayme Ovalle ou um Manuel Bandeira, quer "passado na cara" por um João Gilberto ou mesmo o crioulo Zé-com-Fome, da Favela do Esqueleto.

Divino, delicioso instrumento que se casa tão bem com o amor e tudo o que, nos instantes mais belos da natureza, induz ao maravilhoso abandono! E não é à toa que um dos seus mais antigos ascendentes se chama viola d'amore, como a prenunciar o doce fenômeno de tantos corações diariamente feridos pelo melodioso acento de suas cordas... Até na maneira de ser tocado - contra o peito - lembra a mulher que se aninha nos braços do seu amado e, sem dizer-lhe nada, parece suplicar com beijos e carinhos que ele a tome toda, faça-a vibrar no mais fundo de si mesma, e a ame acima de tudo, pois do contrário ela não poderá ser nunca totalmente sua.

Ponha-se num céu alto uma Lua tranquila. Pede ela um contrabaixo? Nunca! Um violoncelo? Talvez, mas só se por trás dele houvesse um Casals. Um bandolim? Nem por sombra! Um bandolim, com seu tremolos, lhe perturbaria o luminoso êxtase. E o que pede então (direis) uma Lua tranquila num céu alto? E eu vos responderei: um violão. Pois dentre os instrumentos musicais criados pela mão do homem, só o violão é capaz de ouvir e de entender a Lua.

Vinicius de Moraes
Uma mulher chamada guitarra

Oração pela Paz

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde há ódio, que eu leve o amor.
Onde há ofensa, que eu leve o perdão.
Onde há discórdia, que eu leve a união.
Onde há dúvida, que eu leve a fé.
Onde há erro, que eu leve a verdade.
Onde há desespero, que eu leve a esperança.
Onde há tristeza, que eu leve a alegria.
Onde há trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
é morrendo que se vive para a vida eterna.

Eu sei que o sofrimento tem visitado o teu coração.
Não tenho muito o que dizer e é bom que seja assim.
Existem acontecimentos que não combinam com as palavras.
Foram feitos para o silêncio.
É neste momento que nós recorremos aos símbolos, às realidades que falam sem precisar dizer.
Trouxe flores...

Ah, se eu pudesse dizer tudo que tenho trancado aqui no peito.
Mas não posso.
Eu não posso nem chorar.
Eu acho que, se eu chorasse, iam sair pedras dos meus olhos.

Vinicius de Moraes
Teatro Em Versos

Adeus, Meus Sonhos!

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!

Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto...
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.

Que me resta, meu Deus?!... morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!

Um Eu demasiado poderoso é uma prisão da qual um homem deve evadir-se se deseja gozar plenamente os bens deste mundo.

Não percebi a chegada do outono. Mas eu sentia que estava embarcando numa nova estação: todas as árvores que (não) plantei, de repente, estavam nuas. E eu caminhava num tapete de folhas e flores. Os caminhos também se estreitaram e tive uma sucessão de perdas, ou melhor, tive uma sucessão de trocas. E assim, como toda pessoa que tem um coração pulsando, fiquei assustada demais com as mudanças. Mas agora já consigo perceber beleza na nudez de cada uma das minhas árvores prediletas. Elas apenas estão trocando de roupa enquanto eu troco de pele, tamanha cumplicidade.

Humano eu sou assim: virtudes e limites, se agora me permites eu aprendo ser feliz,
sem prender-me ao que não fiz, mas olhando o que é possível.

Minha Mãe

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fronte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.

Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: - Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão, que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu.

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Dize que eu parta, ó mãe, para a saudade.
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.

Vinicius de Moraes
Querido poeta: correspondência de Vinicius de Moraes

Alguém

Alguém me levou de mim
Alguém que eu não sei dizer
Alguém me levou daqui.
Alguém, esse nome estranho.
Alguém que eu não vi chegar
Alguém que eu não vi partir
Alguém, que se alguém encontrar,
Recomende que me devolva a mim.

Quanto eu esperei, ansioso queria te ver
E te falar o que há em mim, já não podia me conter.
Me decidi, Senhor, hoje quero rasgar meu viver e te mostrar meu coração, tudo o que tenho e sou.

E por mais que me falem não vou desistir
Eu sei que nada sou, por isso estou aqui.
Mais eu sei que o amor que Senhor tem por mim
É muito mais que o meu,sou gota derramada no mar.

Quanto tempo também o Senhor me esperou
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar.
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar.

E não me perguntou nem por onde eu andei
Dos bens que eu gastei mais nada me restou.
Mas olhando em meus olhos somente me amou
E ao me beijar, me acolheu num abraço de Pai.

Maison Lockwood: Eu te conheço. Te elogiaram muito.
Damon: Sério? Que estranho. Eu não presto.

Eu queria… um dia quem sabe, poder tocar o
coração das pessoas, abrir seus olhos, mostrar que são mais do que demonstram ser; Que valem mais do que os outros pagam pra ver.

Eu era tão feliz
E não sabia, amor
Fiz tudo o que eu quis
Confesso a minha dor
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal
E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe

E o que passou, calou
E o que virá, dirá
E só ao seu lado, seu telhado
Me faz feliz de novo
O tempo vai passar
E tudo vai entrar no jeito certo de nós dois
As coisas são assim
E se será, será
Pra ser sincero, meu remédio é te amar, te amar
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo o que eu sinto longe de você

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