Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
**Realidade mágica**
Em um momento de pura ignorância, pode-se pensar num mundo irremediavelmente chato.
Sem a possibilidade de fantasmas, telepatia, mundos perdidos ou discos voadores.
A natureza, pelo contrário, não precisa de nada disso para ser interessante.
Esquecer do quão impressionante é a existência das coisas,
ao invés do vazio, demonstra uma miséria no saber da realidade.
O universo, visto como um todo, é um vazio imenso,
altamente inóspito à vida. Em sua totalidade,
As temperaturas tornam impossíveis a existência de qualquer forma
Que não seja o caos ou a imutável apatia.
Estruturas complexas nascem da magia do acaso.
Seres formados de matéria não viva,
vivendo em corpos enfeitiçados.
Minúsculos seres, em sistemas altamente complexos,
Vivendo magicamente em harmonia, como peças em ciclos
Que transformam a luz do sol em suas breves permanências na terra,
Desde o início do tempo, as menores peças do universo
São magicamente as mesmas por toda imensidão do tempo.
As menores partes de uma estrela, do seu nascimento até a sua morte,
São as mesmas iluminando a visão de quem enxerga o universo.
Enxergar o universo, em suas diversas formas de criar existências,
É fugir da chatice de uma visão ignorante
Renegante a um universo repleto de magias desconhecidas
Que permitem a simples existência ao invés de vazios,
apesar das ínfimas possibilidades.
Ocupo muito do meu dia tentando entender o que é o tempo. Não me refiro ao tempo como uma abstração humana utilizada para contabilizar momentos, datar lugares, acontecimentos, coisas. Não me interesso por grandezas físicas, dimensões do universo. A dúvida, companheira desse devaneio que consome horas da minha vida, o que o tempo é na experiência humana, a consciência dele, o quanto nos afeta e o quanto nos permitimos ser afetados por ele. A questão: O que é o tempo? Tem a ver com o relógio-calendário? Alguma coisa a ver com o desejo? O que tem a ver com o espelho? É sobre a memória? E se tirássemos o relógio, o calendário, se o desejo se esvaísse, quebrássemos o espelho, perdêssemos a memória? Volto a perguntar: afinal, o que é o tempo?
Prologo do livro Tempo que o Tempo me deu
...Dona Maria descobriu-se portadora de um dom extraordinário e de uma maldição que a impedia de ser plenamente feliz: ela era uma viajante do tempo, capaz de revisitar qualquer momento de sua vida. Um eterno retorno, em pequenos recortes temporais. Se sua vida tivesse sido preenchida apenas por momentos felizes, realizações pessoais, encontros incríveis e grandes feitos, que bênção seria! No entanto, não foi assim. Ela era incapaz de controlar o destino de suas viagens, e é aqui que reside sua maldição. As chances de encontrar-se revivendo terríveis momentos de solidão, arrependimento, violência ou escárnio, prevaleciam...
Recorte do livro Tempo que o Tempo me deu
''Essa Canção
Optei por uma vida de mediocridade e por consequência disso fui massacrado pela sociedade.
"Não tenho muitos amigos, mas não faço questão de ter amigos ou parentes que disseminam e replicam ódio, admito e respeito todos que pensam diferente de mim, mas não admito mais homofóbicos, racistas, segregadores e afins... Pessoas que achincalham o próximo simplesmente por se acharem os donos da razão e do direito de ofender por prazer, explicite, diga o que pensa, mas mantenha a civilidade, integridade e austeridade, tente merecer o respeito dos seus pares e próximos."
(Mário Luíz)
Já é tempo de pararmos de agir com malandragem, já é hora de cada cidadão encarar e se conscientizar que o famoso e famigerado "JEITINHO BRASILEIRO" é falha de caráter, parar de ludibriar e exigir o mesmo, ao invés de usar o famoso e mal visto lá fora "jeitinho brasileiro". Sejamos éticos sempre!De uma forma que quando nossos filhos pensarem em honestidade, integridade e justiça, lembrem-se de nós.
(Mário Luíz)
Que religiosos larguem suas doutrinas, seus dogmas, suas Bíblias, seus Livros Sagrados, o termo "Deus" na boca,e pratiquem na prática e não na teoria dentro de seus templos, a solidariedade, fraternidade e mais humanidade... Menos eu, e mais eles!
(MárioLuíz)
na vida temos um compromisso com nós mesmos cada dia uma conquista até que Deus permita estarei buscando dias melhores
Na fé em Deus venceremos com sabedoria vindo dele Jesus💯
"Somos livres para construir nossa própria moral e ética sem base em religiões, significa que temos a responsabilidade de decidir o que é certo e errado, assumindo como nosso, os erros e acertos, sem jamais atribuir culpa ou crédito a nenhuma divindade imaginária , pode ser um processo desafiador, mas também libertador...Somos Ateus!"
(Mário Luíz)
"Chegando a seis décadas servindo neste planeta, senti cheiros, fedores, aromas, fragrâncias de marcas conceituadas, cheiro de mato, chuva com terra.. Mas nada me traz mais conforto e paz do que o aroma de roupa lavada e limpa..."
(Mário Luíz)
O que é a morte pros vivos?
A morte é, ao mesmo tempo que é um processo de desespero, medo, saudade, memória, culpa, agonia, crença, pedido e uma aceitação inexistente.
Não se trata de deixar o mundo, apenas, mas sim de deixar uma família, tanto por idade, tanto por negligência da própria família em não aceitar tratar um alguém que precisa por crenças religiosas, ou até por divergências políticas.
Isto é agonizante, não só pra quem vos deixa, mas pra quem tem que lidar com uma perda, ou até aceitar que se perdeu um ente querido por pura negligência, que poderia simplesmente ser evitada com o mínimo de cuidado.
Isto é fato, uma fato amargo, difícil de engolir, principalmente para quem sempre achou que não seria nada de mais ou não se importou o suficiente, ou o simples fato de não se importar e se contentar com “Isso logo passa.”
Não faço esse texto por pura criatividade, mas por repulso das pessoas.
Eclipse Social
Na estrutura atual,
o privilégio de ver o eclipse,
está sob uma pequena classe.
A classe que herda o local de onde se ver.
A classe que vê quase tudo.
A classe que vê um pouco.
A classe que escolhe, se quer ver.
Outra classe, vê migalhas.
Outra classe, ainda vê nuvens.
Outra classe, vê imagens.
Outra classe, vê a sombra.
Outra classe, se cega.
Outra classe, sobrevive a noite.
Outra classe, nem o sol terá o direito de ver.
Não sei
Não sei o que escrever
Não sei como escrever
Não sei o por quê de escrever
Não sei o que preciso escrever
Não sei se consigo escrever
Não sei se escrever é o certo
Talvez o melhor seja, apenas descrever.
Medindo amor
A intensidade do amor deve ser medida,
na beleza das palavras e atos de realidade.
Inversamente proporcional ao pessimismo.
Proporcional ao encanto.
Senoidal em uma longa vida juntos.
De máximos e mínimos
Dos momentos
Se somam os melhores e piores
Exponencialmente segue crescendo
De mínimos vamos aos máximos,
dos bons momentos, nos lembraremos ao máximo.
O cheiro fala alto
Pra quem tem a fuça apurada
o cheiro grita
Focinho apurado
descobre por mau cheiro
Sem fala ou escrita
o cheiro fala alto
Pelo focinho
tudo se descobre
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